Transbordo
Mais de 50% dos doentes (oncológicos) fazem o transbordo. link
Infelizmente não são apenas os doentes a fazer transbordo...
Não tardará por isso que a (legítima) preocupação do e-pá se resolva. Os "peritos transbordados" rapidamente virão a terreiro defender que é preciso ser supletivo nas dificuldades de cobertura financeira dos seguros. O Estado terá mesmo de dar a "ajudinha" que falta estabelecendo (finalmente) os acordos e as convenções que tardam com o sector privado. É que como foi apresentado na passada sexta-feira na TVI no sector privado os doentes "são tratados que nem uns príncipes".
Está tudo escrito, desenhado e preparado. Aguardemos então...
Infelizmente não são apenas os doentes a fazer transbordo...
Não tardará por isso que a (legítima) preocupação do e-pá se resolva. Os "peritos transbordados" rapidamente virão a terreiro defender que é preciso ser supletivo nas dificuldades de cobertura financeira dos seguros. O Estado terá mesmo de dar a "ajudinha" que falta estabelecendo (finalmente) os acordos e as convenções que tardam com o sector privado. É que como foi apresentado na passada sexta-feira na TVI no sector privado os doentes "são tratados que nem uns príncipes".
Está tudo escrito, desenhado e preparado. Aguardemos então...
olho vivo
Etiquetas: olho vivo
1 Comments:
Aqui temos uma demonstração clara das nefastas consequências da trama de promiscuidade público-privado instalada na Saúde. Como bem alerta “olho vivo”: não são apenas os doentes a fazer o transbordo …...
José Miguel Boquinhas, administrador dos HPP, reconhece o problema da falta de cobertura. "Espero que a ideia de integrar os privados na rede vá para a frente". Ideia a que nada haveria a opor se houvesse real separação de sectores e se as regras de financiamento fossem outras. Presentemente é já o SNS a pagar o grosso da factura: se o doente recorre ao privado, ali permanece até estar esgotado o plafond do seguro regressando então ao hospital público; se recorre em primeiro lugar a este, o seguro não é accionado pois todos temos direito à assistência.
Caso a mudança fosse a de estender convenções “tout court” como propõe JMB, sem alterar regras de financiamento, tal seria agravar as iniquidades no tratamento dos doentes e aumentar a factura pública. Ou seja, ajudar a cavar a sepultura do SNS.
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