O Sinas, tarda
O ranking dos HH (ERS), tarda em sair. Certamente encalhado em trabalhos de afinação final.
Pese embora a minha reduzida simpatia por rankings, achei oportuno recomendar como leitura de fim de semana (se outras mais interessantes não houver) o paper "Choosing the Best Hospital: The Limitations of Public Quality Reporting", publicado na Health Affairs, 27, no. 6 (2008) (infelizmente reservado a pagantes)
The call for accountability in health care quality has fueled the development of consumer-oriented Web sites that provide hospital ratings. Taking the consumer perspective, we compared five Web sites to assess the level of agreement in their rankings of local hospitals for four diagnoses. The sites assessed different measures of structure, process, and outcomes and did not use consistent patient definitions or reporting periods. Consequently, they failed to agree on hospital rankings within any diagnosis, even when using the same metric (such as mortality). In their current state, rating services appear likely to confuse, rather than inform, consumers.
Para conhecer os melhores HH dos EUA, é só mergulhar nos rankings: Massachusetts Healthcare Quality and Cost project; Medicare's Hospital Compare; Thomson Reuters 100 Top Hospitals®: National Benchmarks; HealthGrades; Leapfrog; AARP; USNEWS .
Pese embora a minha reduzida simpatia por rankings, achei oportuno recomendar como leitura de fim de semana (se outras mais interessantes não houver) o paper "Choosing the Best Hospital: The Limitations of Public Quality Reporting", publicado na Health Affairs, 27, no. 6 (2008) (infelizmente reservado a pagantes)
The call for accountability in health care quality has fueled the development of consumer-oriented Web sites that provide hospital ratings. Taking the consumer perspective, we compared five Web sites to assess the level of agreement in their rankings of local hospitals for four diagnoses. The sites assessed different measures of structure, process, and outcomes and did not use consistent patient definitions or reporting periods. Consequently, they failed to agree on hospital rankings within any diagnosis, even when using the same metric (such as mortality). In their current state, rating services appear likely to confuse, rather than inform, consumers.
Para conhecer os melhores HH dos EUA, é só mergulhar nos rankings: Massachusetts Healthcare Quality and Cost project; Medicare's Hospital Compare; Thomson Reuters 100 Top Hospitals®: National Benchmarks; HealthGrades; Leapfrog; AARP; USNEWS .
Etiquetas: USA health
1 Comments:
Na verdade, o SINAS tarda...
Mas antes tardar do que ser serôdio e induzir em erro os cidadãos, os governantes e as organizações nacionais e internacionais...
A elaboração do "SINAS" é um trabalho "delicado" já que taxas como a mortalidade por grupo patológico, o monitoramentode infecções hospitalares, as taxas de re-internamento compreendidas no prazo de 30 dias após a alta, a % de erro diagnóstico e de negligência, etc., vão ser difícieis de apurar. Têm saído números nacionais e internacionais que não apresentam qualquer correlação.
Os HH's não têm um sistema de monitorização em rede que permita detectar desvios aos padrões (nacionais ou internacionais) e, podem a seu bel-prazer trabalhar, criar e "espremer" resultados...
De facto se a ERS não trabalhar com uma estreita ligação com a ACSS (porta de entrada no SNS) e buscar caminhos ínvios, poderá apresentar resultados de duvidosa credibilidade.
Por exemplo, se a ERS não entender o Decreto-Lei nº. 219/2007, de 29 de Maio
Procede à criação da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., como organismo da administração indirecta do Estado com funções de administração dos recursos do Serviço Nacional de Saúde e de planeamento e gestão da qualidade organizacional dos serviços e estabelecimentos que constituem o sistema de saúde.
Ou, ignorar, o Decreto-Lei nº. 234/2008, de 02 de Dezembro
Transferência das competências atribuídas à Administração Central do Sistema de Saúde, em matéria de qualidade para a Direcção-Geral da Saúde,
etc., pode transformar o processo de avaliação das Instituições num cascata de conflitos e desmemtidos...
Uma situação contraditória à desejada!
Outra coisa, e também melindrosa, são os inquéritos que definem o grau de satisfação dos utentes.
O exemplo da sua concepção, no HH Amadora_ sintra, expresso pelo Sr. Salvador Mello, mostra bem, a falta de entendimento e de consenso sobre este parâmetro e, fundamentalmente sobre quem o deve efectuar.
Depois, a influência sobre os utentes - sem qualquer termo de comparação global - das condições e da qualidade dos serviços hoteleiros (próprios ou com recurso a outsourcing), e de apoio social, da funcionalidade arquitectónica, da acessibilidade de transportes públicos e privados, sobre os resultados dessa "satisfação", bem como inclusivé, poderá favorecer um latente conflito entre o sector público e privado, já que as condições à partida são tão dispares que se tornam praticamente incomparáveis....
Aliás, já o Tribunal de Contas tinha alertadado há 1 ano para estas situações.
Considera o TC:
«O facto de os prestadores de cuidados de saúde terem uma vantagem informacional significativa face aos utentes e de dominarem os processos pelos quais a prestação de cuidados de saúde é disponibilizada aos utentes, coloca-os na posição de poderem determinar a procura de serviços por parte dos utentes».
«Isto significa que existe a possibilidade, e como tal, o risco, de os prestadores induzirem os utentes a procurar cuidados de saúde que visam satisfazer necessidades que na realidade não se verificam (nesse sentido, fala-se de necessidades artificiais, e de indução artificial de procura)».
Portanto, fico na dúvida se o SINAS tarda ou, se a ERS, não tem condições objectivas, para se iniciar (e brilhar!) na nomeação do "estrelato", i.e., do ranking dos HH's portugueses...
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