terça-feira, maio 5

SNS, passa cheques

Descontando os comentários nostálgicos dos tempos do LFP e da (saudosa) gestão da JMS no Amadora-Sintra cujo epitáfio (em ambos os casos) está por escrever atentemos, então, no bendito Despacho. link
É verdade que parece ecletismo a mais para um grupo que se pretende de acção rápida e de eficácia máxima. Parece mesmo um daqueles grupos constituídos “à pressa” tipo “bora malta”. Concordo com o e-pá quanto ao risco de tanta gente nada de jeito vir a decidir. Fica o gesto e a boa intenção…
Já quanto à participação dos grupos privados (excluindo do grupo de trabalho importantes subsistemas como por exemplo o SAMS) voltamos a ficar com aquela sensação de existir “gato escondido com o rabo de fora”. Será assim tão difícil assumir o papel do SNS nas políticas públicas de saúde? Teremos de andar sempre com ziguezagues? A continuar assim acabaremos num SNS do tipo “passa cheques”: cheque-dentário, cheque procriação medicamente assistida, cheque-cirurgia, etc, etc…
Vale a pena continuar a monitorizar os diferentes protagonistas…
silly season

Etiquetas:

1 Comments:

Blogger tambemquero said...

Associação de Hospitalização Privada acusa ministério de falta de coordenação
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) acusa o Ministério da Saúde de falta de coordenação com os hospitais privados no combate ao vírus H1N1. Já o presidente Federação Nacional de Prestadores de Serviços de Saúde considera que não faz sentido envolver os privados nesta questão.
O presidente da APHP, Teófilo Leite, acusa o Ministério da Saúde de falta de coordenação com os privados no combate à gripe A.
O responsável lembrou, em declarações à TSF, que o único caso confirmado até hoje foi detectado numa unidade privada, no hospital da CUF e que só depois disso, o Ministério da Saúde decidiu reunir-se com algumas instituições privadas, estando o primeiro encontro agendado para esta quarta-feira.
«Foram convocados alguns dos nossos associados para tomarem conhecimento de algumas directivas que vêm do ministério e Direcção-Geral da Saúde. [Mas] poderia ter havido melhor coordenação e utilização dos serviços da APHP», sublinhou Teófilo Leite.
No entanto, o presidente da Federação Nacional de Prestadores de Serviços de Saúde, Armando Santos, não partilha destas críticas e entende que por enquanto não faz sentido envolver os privados no combate ao novo vírus da gripe.
«As estratégicas em casos destes, [de gripe A], são da responsabilidade do Ministério da Saúde e da Direcção-geral de Saúde não entraram em contacto connosco, mas penso que também para já não têm motivo para o fazer», considerou.
Uma fonte do hospital da CUF, a unidade privada onde surgiu até agora o único caso confirmado de gripe A, adiantou à TSF que o hospital esteve sempre em contacto com o Ministério da Saúde.

TSF 06.05.09

Cá temos alguns da complementariedade a reivindicar protagonismo.

O eng.º Teófilo reivindica mais um zague do MS.

11:28 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home