sábado, julho 9
ACF voltou ao tema: Até final do ano pretende reduzir para 600 mil o número de cidadãos sem médico de família.link
Segundo o Portal da ACSS, os médicos da área de Medicina Geral e Familiar podem, a partir de 16.06.2016, concorrer às 338 vagas abertas pelo MS (Aviso nº7530-B/2016, publicado no DR). link link
De acordo com a última publicação da ACSS o número de inscritos nos CSP link é de 10.064.176 utentes, dos quais 8.985.340 sem médico de família, 89,3% (descontados os 24.992 sem MF por opção) (quadro acima).
A taxa de utilização dos CSP, entre utentes com médico de família atribuído, aumentou de 65,8%-67,6% (2014-2015), descendo de 42,8%-40,4%, entre utentes sem médico de família, no mesmo período. É necessário ter o devido cuidado na interpretação destes dados. À partida, os CSP devem ter um desempenho mais dinâmico na convocação de utentes para consultas periódicas “obrigatórias”. O objectivo desta rede é aceder cuidados, através de acompanhamento do médico de família, a todos os cidadãos (medicina preventiva).
Parece-nos que as políticas correm melhor nesta área, quer no propósito de arranque de novas unidades, quer na reposição do investimento necessário ao reforço e melhoria desta rede de cuidados, longe, no entanto, do objectivo traçado de poderem substituir muitos dos cuidados prestados pela rede hospitalar.
domingo, maio 1
Transforming primary care
Last week saw two important publications on primary care in the UK. The .General Practice Forward View, published by NHS England and developed in partnership with the Royal College of General Practitioners and Health Education England sets out a plan to transform general practice over the next 5 years. Backed by an extra £2·4 billion a year, the plan outlines steps to increase the number of general practitioners (GPs) and co-workers, as well as measures to reduce workload stresses, develop infrastructure, and support care redesign to enable increased access to GPs. link
Second report, Primary Care, by the House of Commons Health Committee emphasises the need for increased funding of general practice to improve access to care and services for patients, such as extending the traditional 10 minute appointment time. link
Both reports acknowledge the unprecedented strain on today's GPs, with rising demand from more patients, many of whom have increasingly long-term complex medical conditions. Getting an appointment with a GP is becoming ever more difficult for patients in many areas, while GPs themselves are retiring early, moving abroad, or unable to recruit to fill vacancies.
Primary care is the backbone of the NHS. 90% of all NHS patient contacts take place within primary care. Moreover, as Florian Stigler and co-authors outline in Correspondence this week, primary care builds an effective health-care system through its core principles of first contact, continuous, comprehensive, and coordinated care. For countries aspiring to universal health coverage, a strong primary care system is an essential underlying framework. For the NHS, urgent repair, support, and investment into primary care is needed to rebuild and strengthen its backbone. Recruitment from countries with weaker health systems than the NHS is not the answer; training more doctors in the UK, encouraging a career in general practice, improving retention, and increasing task sharing with co-workers (such as pharmacists) are far better solutions. Transforming general practice into a career that is once more desirable and rewarding is essential for the NHS to survive.
The Lancet 30.04.2016
Entre nós, propõe-se um "Novo Ciclo para os Cuidados de Saúde Primários" link
ACF, ministro da saúde, comprometeu-se em dar médico de família a todos os portugueses até ao final da legislatura. link
Estamos certos que, face aos novos desafios, é necessário ir mais longe no redesenhar da oferta e organização dos CSP e da sua articulação com os cuidados hospitalares.
De notar a importância que no NHS dão ao investimento na formação dos profissionais de saúde (plan to transform general practice over the next 5 years) como medida essencial de adequação/transformação da oferta às novas necessidades de cuidados de saúde dos cidadãos.
sexta-feira, agosto 28
Médicos sem família
Uma estranha lei foi aprovada na Assembleia da República (AR), a
Lei 79/2015 de 29 de julho, obriga a que a cada criança seja atribuído um
Médico de Família (MF). Parece uma lei bondosa, com a qual, à partida, todos
concordariam. Traduz, porém, uma triste realidade, o Ministério da Saúde (MS)
falhou a única promessa que fez ao país, a de dar a todos um MF. E falhou, não
por falta de médicos, mas sim pelos cortes cegos e pelas más condições de
trabalho no SNS.
Efetivamente, muitos MF abandonaram o SNS para as reformas
antecipadas (com penalização), para o setor privado ou para a emigração. Há em Portugal um número suficiente de MF para dar um MF a todos
os portugueses! Se o MS estivesse disponível para pagar aos médicos portugueses
a despesa que assumiu com os médicos cubanos (sem especialidade), seria
possível que todos os portugueses tivessem um verdadeiro MF, com a
especialidade de Medicina Geral e Familiar (MGF), com óbvios benefícios para os
doentes e inequívocos ganhos em saúde.
As medidas implementadas pelo MS para contratar médicos
reformados foram um falhanço, porque as condições oferecidas eram deploráveis.
Mais uma vez, o MS demonstrou que prefere deixar cidadãos sem MF do que
disponibilizar condições financeiras condignas para, transitoriamente, os MF
reformados regressarem ao trabalho.
Alguns dizem que é preciso formar mais médicos! Para investir
ainda mais em formação médica para a emigração? Neste momento há cerca de 2000
jovens médicos a fazer a especialidade de MGF, pelos que alguns destes já irão
obrigatoriamente para o desemprego ou para a emigração. O problema em Portugal não é de falta de médicos. Portugal é o
quarto país da União Europeia com mais médicos! O MS é que não quis dar um MF a
todos os portugueses, apenas para poupar mais dinheiro! Neste panorama, como se fosse possível resolver um problema
através de uma lei, a AR determinou que a cada criança seja obrigatoriamente
atribuído um MF! Como, se o MS não os contrata? Como, se eles continuarem a
emigrar?
O curioso é que o dito MF só seria médico da criança, não da
família, pois não haveria vagas para os restantes membros. Não seria um MF, mas
sim algo novo inventado pela AR, um médico sem família! Já é tempo deste país deixar de aprovar leis absurdas e
desnecessárias! Está ao alcance do MS, eu fá-lo-ia ainda este ano, resolver
este problema e dar um MF a todos os portugueses. Bastaria contratar, durante o
máximo de dois a três anos, cerca de 600 entre os 1500 MF reformados.
JOSÉ MANUEL SILVA, 21.08.15
Etiquetas: CSP, Paulo Macedo
terça-feira, junho 2
USF, modelo a investir
Um dos pontos da primeira versão do Memorando
de Entendimento, assinado pelo anterior executivo com as instituições
internacionais, passava pelo desenvolvimento da reforma dos CSP, nomeadamente
com a aposta no modelo unidade de saúde familiar (USF), como forma de fazer
o Serviço Nacional de Saúde poupar dinheiro.
Todavia, «temos uma reforma a meio» que nem viu crescer significativamente o
número de USF criadas, nem completou o quadro administrativo que lhe está
consagrado desde que foi pensada.
Apesar de reconhecer ser necessário fazer uma revisão de alguns pontos do
modelo USF, Francisco Ramos considera que esse é o modelo onde se deve
investir.
Afinal, são estas unidades que conseguem aproximar mais os objetivos dos
profissionais aos objetivos dos dirigentes e do sistema de saúde, assim como
aos objetivos dos utentes.
Na perspetiva de
Francisco Ramos não é possível aumentar uma componente do sistema sem reduzir a
outra e nessa medida «é mesmo indispensável» reduzir a oferta hospitalar para
cumprir aquele que deve ser o desígnio de qualquer sistema de saúde que é ter
os CSP como porta de entrada do sistema
Outra questão que pode
comprometer as contas do SNS é a organização dos cuidados e a interligação
entre os CSP, os hospitais e os cuidados continuados.
Francisco Ramos
defendeu o desenvolvimento de «toda a componente dos Aces», nomeadamente das
unidades funcionais que os devem constituir, e também sugeriu a inclusão de
algumas «ferramentas indispensáveis» à relação entre o cidadão e o sistema nos
agrupamentos.
Nomeadamente alguns
meios de diagnóstico que podem ser integrados nas unidades de recursos
assistenciais partilhados (URAP) de forma a facilitar o percurso do utente
dentro do sistema de saúde, evitar as idas à urgência e o transtorno de
procurar um sítio para a realização de exames, e assim melhorar a «satisfação
do cidadão».
Tempo Medicina 02
06.15
Etiquetas: CSP
sábado, maio 30
Paulo Macedo review
O MS rejubilou com a
recente apresentação do relatório “OCDE Review of health care quality”. Houve arraial e foguetes no ar. O caso não
era para menos . Tantos foram os mimos distribuídos.
O departamento de propaganda do senhor ministro não se poupou
a esforços na transcrição dos parágrafos mais sonantes: "The Portuguese
approach to quality monitoring and improvement is particularly
sophisticated") Portugal has… a robust quality architecture which, unlike
in many OECD countries, covers almost the whole health care system". link
Tudo resumido, o mais interessante do relatório diz respeito
aos CSP.
Portugal tem das mais baixas taxas de internamentos
evitáveis por asma, DPOC e diabetes na OCDE, registando-se também uma das
reduções mais marcantes na mortalidade por doença isquémica coronária desde
1990, sendo actualmente a 4.ª mais baixa entre os membros da OCDE.
A criação de unidades de
alto desempenho (USF), que cobrem 50% da população, traduziu-se numa diferença de qualidade dentro do sistema.
High
performance by FHU has created a quality disparity within the system, and to
correct this all primary care providers should be pushed to deliver higher
quality care. link
Tendo em atenção esta disparidade, o relatório aconselha à reflexão sobre a orientação
estratégica dos cuidados de saúde primários que, após uma reforma
impressionante, correm o risco de tornar-se um sistema com dois níveis de
qualidade, cada vez mais divergentes.
Depois disto, sempre ao sabor da corrente, Paulo Macedo decidiu lesto que
era altura de anunciar a criação de vinte novas USF, ainda este ano link,
quando nos primeiros quatro meses deste ano
apenas uma USF viu a luz do dia em todo o país.
Com eleições perto é necessário tentar disfarçar os longos meses passados a encanar a perna à râ.
Clara Gomes
Etiquetas: CSP
segunda-feira, maio 25
A reinar connosco
Desde há muito que, mesmo num país onde o improviso é
apreciado, os governos apresentam programas, elaboram planos e cingem-se a
orçamentos. Com recursos finitos e infindas necessidades, os bons governos
fazem escolhas, sacrificam umas acções a outras para melhor servirem o
interesse público. Neste segmento final da sua vida o nosso actual Governo, com
eleições pela frente, oculta o seu programa, se é que o tem, promete coisas
impossíveis, fumega pelo nariz, à espera de conseguir criar a nuvem de fumo que
o esconda dos seus ásperos julgadores.
No Inverno passado, rebentou uma crise nas urgências. Bem
tentou o Governo disfarçar com o “frio extremo” a incapacidade de atender e
escoar doentes nos hospitais. Só então deve ter percebido que tudo tem causas e
consequências. A acorrência inusitada às urgências não era um fenómeno da
natureza, mas a natural consequência de graves restrições que impôs na saúde,
não substituindo pessoal, desmantelando equipas, encerrando camas, congelando
novas unidades de saúde familiar (USF) e arrastando os pés na criação de
unidades de cuidados continuados. O resultado foi catastrófico: sem novas USF,
o aumento natural da morbilidade embateu na barreira dura de urgências
desmunidas de gente experiente, forradas de tarefeiros, pessoal desorientado
correndo de um lado para o outro sem poder acorrer a tudo. Serviços
atravancados de macas e camas, escoamento impossibilitado por falta de leitos,
e de cuidados continuados. Casos ligeiros amontoados com casos graves, esperas
infindáveis, doentes com fome, gemendo de dores, reclamando um olhar, um pouco
de água, uma atenção. Foi preciso que surgisse uma câmara indiscreta para que o
País conhecesse a dimensão do inferno.
Com dez meses ainda pela frente esperava-se que o Governo
acordasse. Sabia existirem especialistas recém-graduados, instalações
disponíveis, vontades e propostas de candidaturas de médicos de família para
criação de USF. Que misterioso embargo o impediu de, em tempo útil, preparar
planos de contingência para o que já vimos em anos anteriores, uma eventual
onda de calor no verão e outro potencial episódio dantesco no Inverno? Passado
o pico da crise, depois de Fevereiro, o Governo relaxou.
Até que alguém revelou que no ano em curso apenas uma USF
havia sido criada, confirmando a arrefecimento da execução de uma medida que
todos, até a Troika, haviam recomendado. Chegou a Oposição com seu programa de
governo. Propõe a retoma da política de criação de unidades familiares, cem ao
longo de quatro anos. Programa modesto, dando médico de família a pouco mais de
quinhentos mil cidadãos hoje sem cobertura, implicando mobilizar quase 800
médicos, dos quais apenas um quarto seriam novos diplomados. Investimento
relativamente pequeno, em parte elegível para apoio comunitário. Medida pautada
pelo rigor orçamental, sem falsas promessas, exequível e ao alcance dos nossos
meios, desde que cuidadamente preparada. A proposta da oposição é conhecida ao
fim da manhã.
De tarde, no debate parlamentar era urgente responder.
Contas passadas nas costas de um envelope, o Primeiro-Ministro, categórico,
ajudado pela sua magnífica colocação de voz, promete até final do ano esgotar a
lista dos 1,2 milhões de Portugueses alegadamente sem médico de família, para
tal reintegrando no activo 400 médicos recentemente reformados.
Vamos a contas: admitamos que o Governo mobiliza mesmo esse
número de médicos, esqueçamos por agora os enfermeiros, o pessoal
administrativo, as pequenas obras e o mobiliário e outro equipamento necessário
e usemos uma média de três consultas por habitante/ano. Cada médico reformado
teria que realizar 9 mil consultas num ano, novecentas por mês, descontando
férias e feriados, 40 por dia. Já imaginaram? Num dia de seis horas laborais,
com intervalo de dois minutos entre consulta, sem perdas de tempo nem idas ao
WC, cada médico poderia atribuir a cada doente apenas 7 minutos. Tendo que
cumprimentar o doente, registar os dados da consulta no computador, emitir a
prescrição, talvez restasse 1 minuto para a anamnese. Teria que dispensar a
observação. Uma verdadeira epopeia que colocaria a medicina nacional nos
píncaros da competitividade mundial. Claro que tudo isto é a brincar. Eu brinco
com o leitor, como o Governo brinca com o Povo a anunciar que até final do ano
esgotará a lista de utentes sem médico de família, como brinca com os 400
profissionais que pensa atrair para o activo com apenas um terço do ordenado.
Um governo brincalhão.
Correia de Campos, JP 25.05.15
Etiquetas: CSP
domingo, maio 24
USF, bons resultados
JM: Outra das razões apontadas foi a falta de
resposta dos CSP (crise do último inverno). No entanto, se atendermos ao Balanço Social do Ministério da
Saúde, verificamos, por um lado, que 78% dos recursos humanos estão
concentrados nos hospitais e por outro, que os 22% de recursos humanos dos CSP
realizam mais do dobro das consultas do que as prestadas nos cuidados
secundários. Como se explica esta aparente contradição?
Pedro Pita Barros (PPB):
Os recursos humanos nos cuidados hospitalares fazem mais do que apenas
consultas, enquanto nos cuidados de saúde primários fazem sobretudo consultas.
Por exemplo, é normal pensar-se na actividade dos hospitais como tendo três a
quatro grandes áreas: urgências, consultas externas, internamentos e hospital
de dia/actividade em ambulatório. Os recursos humanos espalham-se por estas
diferentes actividades. Não faz muito sentido uma comparação directa do número
de consultas entre níveis de cuidados.
JM: A reforma dos CSP traduz-se, hoje, numa
divisão da população em dois grupos com dimensão aproximada: os que são
atendidos em USF e aqueles que o são nos centros de saúde tradicionais, hoje
rebaptizados de UCSP… Que impactos destacaria nesta “divisão”?
Pedro Pita Barros (PPB): Neste momento, a necessidade de saber se essa divisão corresponde de alguma
forma a preferências da população quanto ao modelo de cuidados de saúde, ou se
corresponde às preferências dos profissionais de saúde, ou se é resultado de
decisões administrativas incompletas ou resultantes de inércia. Não há nada à
partida que determine que os cidadãos preferem sempre inequivocamente um modelo
face a outro, embora o modelo USF pela sua flexibilidade e eventual maior
proximidade à população reúna as condições para ser preferido pelos
profissionais de saúde e pelos cidadãos.
JM: O modelo USF induz aumento da oferta –
cumprimento de indicadores – que chega mesmo a ser agressiva, com os utentes a
serem convocados – quase intimados – para atendimento específico… Tendo em
conta o estado de “saúde” das contas do SNS, não será de alguma forma
contraproducente?
PPB: Se
os indicadores estiverem bem definidos, é na verdade o contrário. Ao detectar
precocemente problemas, essa intimação, como lhe chamou, pode evitar custos
futuros aos cidadãos e ao Serviço Nacional de Saúde. Claro que a chave está em
serem “bem definidos”, o que nem sempre é fácil, e simplesmente pagar para
fazer algo sem efeito cria problemas às contas do SNS. Mas em geral a ideia que
tenho de várias informações que têm sido disponibilizadas é que o modelo das USF com indicadores de desempenho se traduz em bons
resultados, incluindo financeiros (apesar de faltar
um estudo sistemático e profundo que seja conclusivo além de qualquer dúvida).
JM : Ao acréscimo da oferta, associa-se um
aumento dos custos com pessoal, que nas USF de modelo B levam a que no limite –
que é a situação mais frequente – pelas contas do Tribunal de Contas um médico
ganhe mais do que o Presidente da República. Se o modelo é custo-efectivo… Em
princípio deveria ser alargado a todo o universo. Seria custo-suportável?
PPB: A
questão é saber se devemos olhar categoria de despesa a categoria de despesa,
ou no total. Se os médicos gerarem poupanças na utilização de outros recursos,
podem ganhar mais e ainda assim levarem a menor despesa global no sistema de
saúde.
Jornal Médico, 22 de
Maio de 2015.link
Pese embora as trapalhadas do “jornalista” de serviço, irremediavelmente hospitalocentrista, é de registar a excelente entrevista de PPB.
Pese embora as trapalhadas do “jornalista” de serviço, irremediavelmente hospitalocentrista, é de registar a excelente entrevista de PPB.
Etiquetas: CSP
domingo, maio 17
Congelamento dos CSP
Apesar de ser um modelo elogiado e previsto no acordo
assinado com a troika, nos últimos três anos, o ritmo de abertura de novas USF
abrandou - abriram, em média, 34 novas Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo
A por ano (num total de 102 em três anos) face a uma média de 54/ano entre 2006
e 2011 (num total de 325). Este ano, até maio, abriu apenas uma USF, apesar de
haver 50 candidaturas ativas, lê-se num relatório publicado a 4 de maio no site
da Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS). link
Bernardo Vilas Boas, presidente da Associação Nacional de
Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) não encontra "qualquer explicação
razoável" para esta travagem por parte do ministério de Paulo Macedo.
"Há um total bloqueio por parte do Governo e do Ministério da Saúde em
relação às USF e à reforma", diz, insistindo que este travão é
"incompreensível" até pela avaliação positiva que é feita do
desempenho deste modelo.
DN 13.05.15
Promessa de Paulo Macedo: atribuição de MF a todos os portugueses, lembram-se ?
Feitas as contas, o ministro da saúde, mais trokista que a troika, promoveu a política de congelamento dos CSP, quando, segundo as estatísticas do ministério, há cerca de um milhão e duzentos mil portugueses sem médico de família. link
Etiquetas: CSP, Paulo Macedo
sábado, outubro 25
Pantomina
A associação das unidades de saúde familiar avisou hoje que
a limpeza das listas de utentes dos centros de saúde está a ser feita à revelia
dos médicos, contrariando o que tinha sido combinado com o Ministério.
“Todos os três meses estão a ser expurgados utentes das
listas sem o conhecimento dos próprios médicos”, afirmou o presidente da
associação USF-AN durante uma audiência na comissão parlamentar de saúde.
Segundo Bernardo Vilas Boas, o acordo que o Ministério da
Saúde tinha feito com os sindicatos indicava que nenhuma alteração das listas
de utentes poderia ser feita, sem o conhecimento do cidadão e do médico.
“Os profissionais só se apercebem da saída de utentes já
depois de ela estar consumada”, indicou depois aos jornalistas um representante
das USF, contestando esta forma de actuação “apenas burocrática”.
Para Bernardo Vilas Boas, a equipa de saúde deveria ter uma
palavra a dizer para que não ocorram situações como uma criança surgir na lista
de um médico de família, estando os pais ausentes dessa listagem.
Sobre este processo, a deputada do PCP sublinhou que “não
está claro” que, quando o doente quiser regressar ao sistema, tenha o seu
médico de família disponível.
O actual Governo definiu que os utentes que estão três anos
sem consultar o médico de família devem ser retirados das listas, sendo
primeiro contactados pelos centros de saúde para dizerem se pretendem ou não
manter o lugar na lista do médico.
I 23.10.14 link
É a política dos cortes a eito e sem jeito em
todo o seu esplendor. Da pantomina. Quem se lembra da promessa do governo de dar médico de família a todos os portugueses ? Actualmente, prestes a atingir o fim da legislatura, mais de um milhão e 300 mil portugueses continuam sem
médico de família.
Entretanto, o governo promete perseguir o objectivo em 2015, desta feita
, através da transferência de alguns cuidados hospitalares para "estruturas de
proximidade" (locução que especialmente aprecio) para garantir, desta feita, um médico de
família para cada português” link.
Sem esquecer, a medida amanuense de limpeza das listas de utentes dos CS.
Mas quando é que estes perigosos
pantomineiros se vão embora?
Etiquetas: CSP
sábado, agosto 9
Utentes sem médico de família
De entre as medidas propostas pela ‘troika’ para os
cuidados de saúde primários, algumas foram concretizadas, diz o TdC, link
como a criação de novas Unidades de Saúde Familiares e o aumento do número de
utentes a inscrever na lista de um médico. Quanto aos restantes objectivos, porém, considera que “não existe evidência de
que tivessem sido realizados os seguintes”: a certificação de que o novo
sistema leva à redução de custos e a uma prestação mais efectiva; a criação de
um mecanismo que garanta presença de médicos de família nas áreas de maior necessidade; e a transferência de recursos
humanos dos serviços hospitalares para os cuidados de saúde primários,
identifica a entidade.
No contraditório, o Ministério refere apenas que “o Governo
deve prosseguir com o reforço dos serviços de cuidados de saúde primários, de
modo a continuar a redução do recurso desnecessário a consultas de
especialidade e às urgências”. O TdC recomenda por isso a Paulo Macedo que
mande fazer um relatório “sobre o ponto de situação da realização dos
objectivos e metas previstos no MoU”, e que inclua uma “calendarização do plano
de acção que permita esclarecer quais os desenvolvimentos
esperados para a evolução da prestação de cuidados de saúde primários”.
Número de utentes sem médico de família subiu
24% em seis anos
Uma das medidas inscritas no memorando, e que constava
também do programa do Governo, era garantir um médico de família a todos os
portugueses. A meta não foi atingida nos três anos de ‘troika’ e dificilmente o
será até final da legislatura. É que, segundo do TdC, o número de utentes
inscritos sem médico de família cresceu 24% entre 2006 e 2012, ainda que em
2012 se tenha registado uma diminuição de 10,2% face ao ano anterior. “A mera
existência de utentes sem médico de
família traduz uma falta de igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de
saúde”, prevista como objectivo fundamental da Lei de Bases da Saúde, diz o
tribunal.
Uma das medidas tomadas pela tutela para minorar o
problema foi excluir das listas os utentes que há mais de três anos não
estabeleciam contacto com o seu centro de saúde. Mas também aqui a entidade presidida
por Guilherme D’Oliveira Martins é crítica: “A exclusão das listas de cada
médico pode não se coadunar com o carácter preventivo e de promoção da saúde”,
pelo que “os utentes não devem ser excluídos ”.
Entre as medidas sugeridas para aumentar o número de
doentes com acesso a médico de família está a redução do tempo de consulta. Se
cada consulta demorasse 15 minutos, em vez dos 21 médios registados em 2012,
teria sido possível realizar mais dez milhões de consultas e garantir o acesso a 2,5 milhões de utentes. Para isso,
diz o TdC citando estudos já realizados, seria necessário aliviar os médicos de
algumas funções, nomeadamente administrativas.
DE 07.08.14
Quanto a Paulo Macedo estamos conversados. Entradas de
leão saídas de sendeiro. Tiradas de ministro de administração interna e almoxarife dos medicamentos. Amanuense da politica de saúde.
Quanto à delirante sugestão
aritmética dos senhores auditores do TC sobre o tempo de duração das consultas dos médicos de família, com ou sem estudos de sustentação, todos sabemos que é difícil padronizar o atendimento, visto cada doente ser um caso com necessidades e correspondestes tempos de atendimento diferentes.
Clara Gomes
Etiquetas: CSP, Paulo Macedo
segunda-feira, abril 21
Gestor do Doente
Baseando-se em recomendações internacionais, os autores do
estudo calculam que, em Portugal, sejam necessários pelo menos cerca de 7.500
gestores do doente, sendo que cada um pode acompanhar perto de 80 casos de
doentes crónicos.
"O conceito de gestor do doente que se propõe (...)
consiste numa figura que acompanha personalizadamente o doente com condições
clínicas e socioeconómicas complexas ao longo de um 'continuum' de
cuidados", refere o relatório do grupo de trabalho para a integração dos
níveis de cuidados de saúde, a que a agência Lusa teve acesso.
Com o aumento da prevalência de doenças crónicas em
Portugal, os autores do estudo consideram que há uma maior necessidade de um
acompanhamento mais próximo e personalizado dos doentes.
O recurso a um gestor do doente nos cuidados de saúde
primários pode ainda permitir uma redução da utilização dos cuidados
hospitalares, refere o documento, que é hoje colocado em consulta pública.
Pode conseguir-se alcançar uma diminuição dos internamentos
desnecessários, reduzir a demora média, a recorrência à urgência e até a
necessidade de cuidados continuados.
"A intervenção destes profissionais visa o
acompanhamento dos doentes mais consumidores de recursos, permitindo assim a
prazo controlar o desperdício através de um melhor controlo do estado do
doente", diz o documento.
Ao gestor do doente cabe assumir o processo de referenciação
do doente, coordenar os cuidados de saúde, garantindo a sua continuidade,
assegurar a adesão terapêutica e promover o auto cuidado do doente,
capacitando-o para uma gestão autónoma da sua doença.
O relatório recomenda que este gestor se encontre nos
cuidados de saúde primários (centros de saúde e unidades de saúde familiar) e
faça parte da equipa de saúde nos cuidados de primeira linha.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado
Adjunto do Ministro da Saúde considera que esta figura permite centrar nos
cuidados primários o acompanhamento dos doentes.
"Para que o utente mantenha sempre uma âncora nos seus
cuidados primários, com um gestor de cuidados que faça a ligação entre os
vários agentes e entre os hospitais, se for caso disso", afirmou Fernando
Leal da Costa.
Questionado pela Lusa sobre quem assumirá o papel de gestor
do doente, o secretário de Estado disse que terá sempre de ser um profissional
de saúde, podendo a função ser dividida ou partilhada entre enfermeiros e médicos.
No documento do grupo de trabalho, os autores salientam a
importância de dar formação específica a quem vier a assumir aquele papel,
justificando que o gestor do doente "requer um conjunto de competências
técnicas, comportamentais e científicas (...) que transcendem a formação
especializada em saúde.
O estudo refere ainda que têm de ser definidos critérios
para o acompanhamento de doentes por um gestor, como seja o caso de doentes
crónicos e de utentes com "propensão elevada para a utilização de recursos".
Segundo as recomendações internacionais que são citadas no
relatório, um gestor do doente pode acompanhar entre 50 a 80 pessoas.
Aplicando o conceito apenas a um grupo de pessoas com mais
de cinco doenças crónicas, seriam necessários aproximadamente 7.500 gestores.
O grupo de trabalho recomenda ainda a criação de um sistema
nacional de referenciação de doentes entre as várias unidades de saúde.
DN
17/04/2014
"Relatório do Grupo de Trabalho criado para a definição de proposta
de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde para Portugal
Continental" link
……………
O MS está numa nova fase de diarreia de estudos/legislativa
(no sentido literal do termo). Agora vamos ter uma espécie de escuteiros na
Saúde, uns híbridos entre as ciências da economia e da saúde que vão servir de
acompanhantes e conselheiros dos “doentes crónicos pesados”. Quem tem
“propensão elevada para utilizar recursos” vai ter direito a um ecónomo que o
vai guiar no emaranhado percurso entre Centros de Saúde e Hospitais. Estima-se
que sejam precisos 7500 guias sanitários.
Perguntar-se-á, será este o papel destinado aos futuros
médicos indiferenciados após compra de um master em gestão numa qualquer universidade?
Tavisto
domingo, março 9
Utentes sem médico de família
Aumentou 24% desde
2006
Revelação é feita por auditoria do Tribunal de Contas.
O número de utentes sem médico de família aumentou 24 por
cento desde 2006, altura em que começaram a surgir as Unidades de Saúde
Familiar (USF), revela uma auditoria do Tribunal de Contas (TC).
"O grande objetivo da reforma [dos cuidados de saúde
primários], que era o de atribuir um médico de família a cada utente inscrito
numa unidade funcional, não foi ainda atingido", lê-se no relatório de uma
auditoria do TdC ao desempenho das unidades funcionais da rede de cuidados de
saúde primários, a que a Lusa teve acesso. Segundo o TC, o número de utentes inscritos sem médico de
família atingiu, em dezembro de 2012, os 1.657.526. link
Sobre esta notícia o TC, cautelosamente, fez o seguinte esclarecimento no seu site: link
Tendo em conta informações vindas a público sobre um
relatório de auditoria às Unidades de Saúde Familiar o Tribunal de Contas
esclarece que:
1º Não existe
qualquer relatório de auditoria aprovado pelo Tribunal de Contas sobre essa
matéria.
2º Os relatórios de
auditoria do TC são aprovados por um colégio de juízes, tendo em conta o
principio do contraditório das partes interessadas.
3º O documento a que
se alude na Comunicação Social é um relato dos auditores, cuja redação final
terá que ter, sempre, em conta as alegações das partes interessadas e por isso
se alerta para o facto de as conclusões poderem vir a ser diversas das agora
anunciadas pela comunicação social. 7 de março de 2014.
....
Paulo Macedo vai ter tempo para alinhavar as desculpas do costume sobre mais este objectivo falhado.
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sábado, fevereiro 22
quarta-feira, outubro 30
Reforma dos CSP a caminhar para o fim
Para o responsável é precisamente o momento de se começar a
pensar em fechar este ciclo e «concluir o que se iniciou em 2005» com a
nomeação da MCSP. A ARSLVT está, segundo avançou na sessão de abertura, a
avaliar as tarefas que tem de concluir nos próximos dois anos de modo a fazer
cumprir o que estava delineado nas linhas de orientação da reforma dos cuidados
de saúde primários. «Temos de fazer o que está ao nosso alcance, pois somos tão
responsáveis por aquilo que fazemos, como por aquilo que não fazemos»,
sublinhou o vice-presidente da ARSLVT.
Sem mencionar concretamente o que está a ser discutido na
ARSLVT neste âmbito, Luís Pisco admitiu durante o discurso informal que são
necessárias mais USF e que os Aces «vão ter de evoluir» já que há unidades
funcionais que «ainda não estão a dar tudo o que têm para dar», nomeadamente as
unidades de cuidados na comunidade (UCC) e as unidades de recursos
assistenciais partilhados (URAP). Ainda assim, os Aces «são algo que veio para
ficar», pois representam «uma grande vantagem sem comparação com as antigas
sub-regiões», argumentou o dirigente.
Tempo Medicina 28.10.13
Mais uma área de cuidados digna de orgulho de Paulo Macedo pelo trabalho realizado. Poder-se-à dizer com propriedade que este ministro, para lá dos cortes a eito, só tem feito bem a Saúde.
clara gomes
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sábado, setembro 28
USF/LVT descontentes c/ processo de contratualização
Numa carta aberta link endereçada ao presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN), os coordenadores das USF dão conta a Bernardo Vilas Boas de vários pontos que não estão a correr bem.
O primeiro deles é «o incumprimento dos prazos calendarizados» no documento "Metodologia de contratualização para os CSP no ano de 2013", publicado pela ACSS».
Os coordenadores das USF queixam-se também da emissão de regras de contratualização emitidas pela ARSLVT «sem fundamentação técnico-científica» e regras «incoerentes com as emitidas pela ACSS».
Os 45 profissionais manifestam-se ainda contra a «imposição de que “todas as metas devem ser negociadas com valores de melhoria em relação ao realizado em 2012”, independentemente de critérios de racionalidade» e a exigência de «redução de custos para níveis que podem colocar em causa a qualidade, a segurança e equidade dos cuidados prestados», lê-se na carta aberta.
O bloqueio à informação é outro dos problemas sentidos, revelando o documento que a ACSS não está a fornecer informação «“a partir da qual seria definido o racional de definição das metas que levaria à convergência para patamares de desempenho harmonizado a nível nacional”». A ACSS é também acusada de não clarificar «o modo como é contabilizado o denominador para cálculo dos indicadores, face à permanente reactualização das listas».
Os assinantes solicitam à USF-AN o «esclarecimento urgente» destas questões e reivindicam a «assinatura das cartas de compromisso com base nas metas e indicadores previamente acordados em sede de contratualização interna».
Tempo Medicina 18.09.13
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quinta-feira, agosto 1
Actividade assistencial, Maio 2013
Depois da espectacular recuperação registada no período
jan-abr 2013, os CSP registaram menos 250.751 (mantiveram diferença:-1,9%) consultas em jan-Mai 2013,
relativamente ao mesmo período de 2012.
"Um esforço assinalável que acabará por gerar certamente
resultados positivos até ao final do ano." A encomenda de um qualquer estudo a
um qualquer especialista de serviço ajudará a reforçar o êxito do exercício.
quinta-feira, julho 25
CSP (ARLVT), Consultas de «especialidades» descem 65,8%
De acordo com o «Boletim Estatístico 1º Trimestre 2013 -
Cuidados de Saúde Primários (CSP)» da Administração Regional de Saúde de Lisboa
e Vale do Tejo (ARSLVT) link
no 1.º trimestre de 2013, verificou-se
«um decréscimo de 7% do total de consultas por programa de saúde face ao
período homólogo», com as consultas de «Especialidades» a registar a «maior
variação negativa»: quebra de 65,8% (23.986 consultas) face ao período
homólogo de 2012. Recorde-se que o último relatório para a reforma dos
hospitais recomendava precisamente o aumento das consultas de especialidade nos
CSP e mesmo a transferência dos profissionais para essas consultas.
TM 16.07.13
Pretexto para o MS encomendar mais um daqueles estudos do PPB a demonstrar que esta redução nada tem a ver com o aumento das taxas moderadoras nem é influenciada pelas ‘condições meteorológicas registadas nos primeiros três meses do ano’.
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sábado, julho 20
Acesso aos cuidados, relatório anual
«Através do estudo dos dados de utilização de cuidados de
saúde, a ERS corrobora que, de 2011 para 2012, ocorreu uma redução na
utilização global de consultas médicas presenciais nos CSP, variação esta mais acentuada
no conjunto de consultas de utentes isentos de taxa moderadora, i.é., nos
utentes que não enfrentam a barreira financeira das taxas. Mais refere que tal
impacto poderá decorrer de um efeito de redução global do consumo de bens e serviços,
face às actuais dificuldades económicas em Portugal, e não por alterações ao
novo modelo de taxas moderadoras, dado que os utentes isentos por condição de
insuficiência económica têm agora um maior peso relativo no total de utentes
isentos.»
Relatório Anual sobre o Acesso a Cuidados de Saúde no SNS
2012 link
Os utentes dos CSP, além do aumento das taxas, perderam,
muitos deles, transporte gratuito a par da redução das pensões de
reforma. Bem pode o ministro da saúde esforçar-se
por nos convencer, através da tentativa de melhoria do registo de dados, estudos
encomendados a "experts" solícitos e doses maciças de propaganda, que o SNS mantém
o nível de acesso aos cuidados de saúde verificado em anos anteriores...
Temos de procurar escrutinar, criticar melhor os dados que o
MS publica regularmente.
Os CSP registaram em março do corrente ano um aumento de 103.348
utentes e um saldo negativo de -552.340
consultas relativamente ao período homólogo (jan-mar) 2012 link
. Em Abril, o número de utentes aumentou
para 227.739 (mais do dobro) e o saldo negativo de consultas (-552.340) do período anterior (jan-mar), reduziu para -194.724 (jan-abr) relativamente ao mesmo período de 2012 link Certamente haverá uma boa explicação para este salto abrupto da
produção dos CSP…
clara
quarta-feira, julho 17
CSP, recuperam consultas médicas ...
No período Jan-Mar 2013, os CSP realizaram menos 552.340 consultas médicas em relação a igual período do ano anterior. link
No período Jan-Abr 2013, os CSP realizaram menos 194.724 consultas médicas em relação ao período homólogo de 2012. Ou seja, a não haver engano, os CSP recuperaram no último mês 357.616 consultas. Um verdadeiro milagre da multiplicação dos pães . link
A confirmar-se este feito, estamos perante a prova que faltava para ilibar o aumento das taxas moderadoras de todos os males. Isto, depois do notável esforço do Pedro Pita Barros.link
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terça-feira, junho 25
CSP, menos 552.340 consultas
No 1.º trimestre de
2013, os CSP realizaram menos 552.340 consultas (-6,9%) em comparação com igual período de 2012. De notar que esta
queda é generalizada: consultas médicas presenciais : -465.599
consultas (-7,9%), consultas médicas não
presenciais: -83.096 (-4,1%) e consultas médicas domiciliárias: -3.645 (-6,3%).
link
De notar que no ano de 2012, os CSP realizaram -1.446.882 (-4,7%)
relativamente ao ano anterior.
Se esta violenta quebra de acesso aos CSP não é causada pelo aumento das taxas moderadoras porque será ?
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