Fazer de Conta...
O que o Xavier anteviu link era, infelizmente, uma evidência tristemente explorada pelas assessorias de comunicação para fazer crer “mudança e determinação”. Apenas cedência e dissimulação. Os “velhos” sindicatos tiveram a sua hora de glória a partir da cedência fácil de uma governação desprovida de estratégia. A seguir virão os enfermeiros e os técnicos. Todos terão tudo o que quiserem disso já hoje não tem a mínima dúvida. A factura fica para depois de Outubro garantida que está a agonia do SNS.
O problema não se esgota neste facilitismo quase “amiguista”. A política prozac entretém, amolece, adia e compromete (sempre) o futuro. Que importa os SUB’s por abrir, as ambulâncias nos armazéns, a promiscuidade que persiste em desnatar o SNS, as listas de espera, os utentes sem médico de família, a baixa penetração dos genéricos, o desastre anunciado das PPP’s?
A política prozac tudo parece fazer esquecer. O diálogo, a preocupação, a cedência, a impreparação técnica fazem-nos cada vez mais lembrar o fim do guterrismo preparando num estilo delicodoce o terreno para o verdadeiro e faminto ataque que se antevê ao SNS por parte da direita.
O problema não se esgota neste facilitismo quase “amiguista”. A política prozac entretém, amolece, adia e compromete (sempre) o futuro. Que importa os SUB’s por abrir, as ambulâncias nos armazéns, a promiscuidade que persiste em desnatar o SNS, as listas de espera, os utentes sem médico de família, a baixa penetração dos genéricos, o desastre anunciado das PPP’s?
A política prozac tudo parece fazer esquecer. O diálogo, a preocupação, a cedência, a impreparação técnica fazem-nos cada vez mais lembrar o fim do guterrismo preparando num estilo delicodoce o terreno para o verdadeiro e faminto ataque que se antevê ao SNS por parte da direita.
tibúrcio
Etiquetas: Estado de Cócoras
5 Comments:
Sondagens que aquecem o coração presidencial
O presidente da República, Cavaco Silva, referiu-se hoje, na Escócia, saber que há "sondagens que terão sido feitas e que manifestam uma preferência por eleições simultâneas". Tudo aponta portanto que Cavaco Silva escolha marcar as legislativas precisamente para o mesmo dia em que o Governo marcará as autárquicas. As sondagens reforçam-lhe apenas o desejo. Ainda bem que o presidente português, depois do que se passou nas últimas eleições europeias, continua a confiar nas empresas de sondagens.
E ainda bem que Cavaco Silva, que nunca comenta assuntos internos no estrangeiro, resolva falar dos seus estados de alma...na Escócia.
Recorde-se que, entre os partidos políticos com assento parlamentar, apenas o PSD, de Manuela Ferreira Leite, prefere eleições simultâneas.
Daniel Rosário, Correio Preto
É necessário fazer um balanço das politicas de saúde desta legislatura: o que foi cumprido (?) e o que ficou na gaveta relativamente ao programa do PS.
O Programa da Saúde do PS, a apresentar às próximas eleições, deve alicerçar-se na continuidade (CSP, C. Continuados, Reforma das urgências, grande baralhada da política do medicamento, etc, etc).
Pergunta inocente:
Há SNS sem profissionais de saúde?
Já agora um reparo:
- Prozac, não!
- Então a DCI?
- Fluoxetina, s.f.f.
A boa caridade começa em casa...
Caro e-pá
Estou com dificuldade em localizar o seu mail.
Agradeço que me envie endereço para o meu mail.
Um abraço
"É necessário fazer um balanço das politicas de saúde desta legislatura: o que foi cumprido (?) e o que ficou na gaveta relativamente ao programa do PS"
Totalmente de acordo. O OPSS não deveria ter feito esta análise no Relatório de Primavera 2009?
Porque não o fez limitando-se apenas ao relato quase factual do que foi acontecendo na área da saúde?
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