Dicas para o próximo MS
Considerando que faz parte de um governo minoritário, deve:
a) Completar a reforma dos CSP e CCI sem mais delongas (em 2010);
b) Completar a mudança em relação aos grupos profissionais: rever salários e horários, dedicação e relação c/ resultados (incentivos) ligar à avaliação (2010);
c) Aprofundar a gestão dos hospitais (diversos níveis), avaliando e premiando os bons resultados, melhorar a governação do SNS (2010)
d) Arrumar o que for possível, sem grande alarde, nos SUs (2010/11);
e) Atacar a sério o sector da qualidade (HH, CSP, CCI) e completar a mudança no medicamento (2010/11).
E já não é pouco...
a) Completar a reforma dos CSP e CCI sem mais delongas (em 2010);
b) Completar a mudança em relação aos grupos profissionais: rever salários e horários, dedicação e relação c/ resultados (incentivos) ligar à avaliação (2010);
c) Aprofundar a gestão dos hospitais (diversos níveis), avaliando e premiando os bons resultados, melhorar a governação do SNS (2010)
d) Arrumar o que for possível, sem grande alarde, nos SUs (2010/11);
e) Atacar a sério o sector da qualidade (HH, CSP, CCI) e completar a mudança no medicamento (2010/11).
E já não é pouco...
hermes
Etiquetas: Hermes
4 Comments:
Que dicas tão calculistas… já estão a pensar nas eleições legislativas antecipadas? Assim, é dificil.
Por outro lado, como ficará claro nos próximos dias, Portugal entrou de facto, em 27/09/2009, num dos períodos mais dificeis da sua história moderna.
Enfrentaremos a mais complexa crise económica internacional alguma vez verificada desde os anos de 1930, uma profunda críse orçamental do Estado em Portugal, uma imprevisivel críse nacional inter-institucional (PR/Governo/PGR/ etc. ), uma profunda críse social com um enorme potencial de violência nas comunidades locais e uma profunda críse dos valores (ainda que esta última não signifique nada para alguns dos blogueiros deste blogue, respeitando as excepções).
Teremos oportunidade de ver esse filme a passar à nossa frente (e onde anda o “007” e os seus filmes?)
PS (pois…): uma vez que parece que quem discorda dos blogueiros deste blogue é sempre indiciado como sendo um tal de PKM, aviso desde já que não sou eu. Nem imagino por onde ande.
A tese final da Polícia Judiciária, defendida no relatório final entregue hoje ao Ministério Público, aponta para negligência no manuseamento da substância que foi injectada a seis doentes no Hospital de Santa Maria e que os deixou cegos, noticia o semanário “Expresso”.
Ainda de acordo com a mesma fonte, a substância injectada no dia 17 de Julho será alvo de uma nova análise feita num laboratório estrangeiro. O relatório entregue pela PJ no Departamento de Investigação e Acção Penal será suficiente para indiciar dois dos funcionários da farmácia do hospital pelos crimes de negligência e de ofensa à integridade física. Os erros no manuseamento do produto que cegou seis doentes foram detectados e corrigidos numa primeira investigação da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS).
Contudo, será difícil identificar que substância foi de facto injectada nos olhos dos doentes a quem deveria ter sido administrado Avastin – um medicamento originalmente criado para doenças oncológicas mas que no uso “off-label” se revelou eficaz em patologias do foro oftalmológico. As análises feitas em Portugal permitiram saber que não foi Avastin o medicamento injectado nos olhos dos doentes, mas não conseguiram identificar a substância usada.
Mesmo que o Ministério Público considere que não há provas suficientes para avançar com o processo, a IGAS poderá fazê-lo, visto que os processos são autónomos.
JP 01.10.09
Não há pachorra
Já não há pachorra para este PKM. Não gosta, critica os blogs anónimos mas pela-se por postar os seus bitaites provocatórios aqui no saudesa.
Este Tomé é quase o oposto do Apóstolo, seu homónimo, que precisava de ver para crer. A este Tomé basta crer para… ter visões.
A sua primeira frase é sintomática. “Que dicas tão calculistas… já estão a pensar nas eleições legislativas antecipadas? Assim, é difícil.”
É difícil o quê? Haver eleições antecipadas? Tenha calma Tomé, até lá ainda vai correr alguma água debaixo das pontes.
Os resultados das eleições não foram aqueles com que o Tomé contava, está-se a ver. E tem razão quando considera que a governação vai ser difícil. Mas foi assim que o povo votou e cabe agora aos partidos responder, de forma responsável, ao desafio criado.
Se tal acontecer, e o PR recuperar o sentido de Estado, acalmar, aprofundar os seus conhecimentos de informática e arranjar melhores assessores, talvez se evite o Apocalipse.
Quanto às dicas do Hermes, o que me parece é que foram ditadas pela preocupação de encontrar um conjunto de objectivos, inquestionavelmente pertinentes e susceptíveis de ser aprovados pala maioria dos deputados.
Hoje, ninguém parece contestar a bondade da reforma dos Cuidados Primários e a criação da rede de Cuidados Continuados.
As críticas que se ouviram, na campanha eleitoral, tiveram a ver com o ritmo da reforma que as oposições ao Governo consideram muito lento.
Argumento oposto ao usado, com razão, a quando do encerramento de algumas urgências. Por isso Hermes considera, e bem, que se deve completar, sem mais delongas a reforma dos CSP e CCI e arrumar o que for possível, sem grande alarde, nos SUs.
Quanto aos restantes objectivos: “rever salários e horários, dedicação e relação c/ resultados (incentivos) ligar à avaliação”; “aprofundar a gestão dos hospitais (diversos níveis), avaliando e premiando os bons resultados, melhorar a governação do SNS”; “atacar a sério o sector da qualidade (HH, CSP, CCI) e completar a mudança no medicamento”, tem o Tomé alguma coisa contra?
Seria pouco? Oxalá nos próximos quatro anos, seja quem for que governe, os consiga cumprir.
Enviar um comentário
<< Home