quinta-feira, setembro 24

Manifesto sobre Política de Saúde


Garantir um futuro para todos
Manifesto sobre política de saúde a propósito das eleições legislativas 2009
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2 Comments:

Blogger Tavisto said...

Paulo Mendo na TSF crítica o programa do PSD para a Saúde dizendo em nada se identificar com o mesmo. Disse ainda que o único partido que apresenta um programa estruturado para o SNS é o BE, embora discordasse de alguns aspectos.
Parece-me, em boa verdade, que tem razão. Com as críticas que aqui lhe apontei, há que reconhecer coerência nos propósitos e clareza nos objectivos, no programa para a Saúde do Bloco.

11:07 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Paulo Mendo é concerteza uma Figura de referência na Política de Saúde do Portugal Democrático.
Mas (como qualquer outro) não é o único pensador sobre a matéria. E desde que foi Ministro da Saúde já muita coisa mudou. As suas opiniões não passam de opiniões. E quando vem defender a Política do BE para a Saúde em Portugal o que ele faz é "política pura" e a Saúde, os problemas da Saúde, são muito mais do que isso.
Como escrevi noutro post do blogue, digo o seguinte:
O SNS carece de reforma e as "reformas" até agora levadas a cabo estão longe, muito longe do necessário.
Os Cuidados Coninuados transformaram-se em Lares para onde são remetidas pessoas que em boa verdade deveriam continuar hospitalizadas. Ali vão morrer com taxas naturalmente elevadas. Por outro lado, algumas que deveriam regressar a casa (sobretudo a casa de familiares) são colocadas nos "lares"(chamam-lhes Unidades de Cuidados Continuados) porque existe uma boa "cunha" e é a solução mais cómoda (podendo mesmo não ser a mais económica) para a família. E será a admissão nas UCC um processo transparente?
As USF são uma boa solução no imediato. Serão a solução para médio/longo prazo? Ou são uma forma de alguns profissionais de saúde arrecadarem mais umas centenas de euros por mês, mesmo que a qualidade não seja a desejada?!
Os SUB são uma significativa melhoria quando vistos fora do contexto geográfico. Mas serão um serviço de proximidade, sobretudo nas zonas mais interiores do país?
Não deixam de ser os novos "SAP´s" agora melhor dotados de instalações e alguns equipamentos-básicos e isso já é de louvar.
Mas que dizer dos Hospitais?
Que fazer quando, como referem as notícias, as dívidas dos hospitais subiram 20% entre Janeiro e Julho, sendo mais de metade com mais de 90 dias?!
Como explicar que tendo baixado em finais de 2008, (graças a transferências de verbas para tal fim) os gestores tenham "conduzido" as dívidas a uma subida de menos de 400 milhões de euros para os actuais mais de 520 milhões?
O SNS é naturalmente merecedor de uma BOA REFORMA mas uma reforma centrada nos interesses dos cidadãos e onde os vários sectores poderão e deverão ter lugar.
E se é verdade que muitas foram as medidas de desagrado de CC (mitigadas com AJ) outras medidas se seguirão (também dolorosas), qualquer que seja o Governo. As promessas rapidamente serão esquecidas (no futuro como no passado).
E muito rapidamente o financiamento do SNS será temas de grandes discussões. E não faltarão os tais "fanfarrões" que tudo sabem. Alguns deles, não há muito tempo, defenderam os co-pagamentos dos cuidados de saúde. Lembram-se?

3:17 da tarde  

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