terça-feira, setembro 29

Ganhámos


Queremos um novo Ministro da Saúde.


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13 Comments:

Blogger e-pá! said...

Caro Xavier:

É óbvio, para toda a gente, que proclamar – ganhámos! -, na actual conjuntura, é redundante, mas diz pouco.

Pedir de supetão a mudança de ministro da Saúde é temerário.

Mas o "reprimenda" que o eleitorado aplicou ao PS - a perda de meio milhão de votantes - e a quase impossibilidade prática de constituir uma "maioria de esquerda", não é saudável para o SNS.

Quem ouviu as perspectivas do PSD e do CDS sobre este assunto sabe do que estou a falar.

A permanência da Drª. Ana Jorge no MS, não é um assunto fulcral da política do próximo Governo. Existem outros, mais cruciais, relacionados com a crise económico-financeira.
Mas todos conhecemos as circunstâncias em que a actual Ministra chegou ao Ministério. Isto é, praticamente, investida do papel de “bombeiro” depois dos incêndios levantados, aqui e acolá, por Correia de Campos. O saldo desta missão é, em minha opinião, positivo.
Outra circunstância, que não é despicienda, é o facto de Ana Jorge ser uma indefectível defensora do SNS.

Ao que julgo, antes de estarem definidas as novas perspectivas políticas em relação ao futuro, antes de ser apresentado o novo programa à AR, a situação exige contenção e as exigências devem ser modeladas pela prudência.
Porque, só depois de conhecermos como novo Governo se posiciona perante a evolução do processo das USF's, dos Cuidados Continuados, das PPP's e, ainda, do seu posicionamento perante o cada vez mais agressivo sector privado é que poderemos ter uma ideia clara sobre o perfil do novo titular da pasta da Saúde.

De resto, a afirmação sobre a não permanência da ministra faz-me lembrar uma pichagem do tempo do PREC: "nem mais um soldado para as Berlengas"...

11:41 da manhã  
Blogger xavier said...

Caro e-pá!

Gostei do seu comentário. Pela oportunidade que me dá de tentar explicar este ponto essencial.

A substituição da drª. Ana Jorge, quanto a mim, é uma questão absolutamente fulcral para a continuidade de uma política de saúde correcta, eficaz tendo em vista a defesa do nosso SNS.
Objectivo que requer, além de muita vontade e “amor” ao SNS, competência, muita competência, no delinear e implementação do programa vasto e complexo de reformas que é necessário prosseguir.
Ana Jorge, para lá da sua natural simpatia, não conseguiu disfarçar nos dois anos de governação da pasta da Saúde a sua extrema dificuldade em lidar com determinados dossiers da política de saúde que é necessário desenvolver nos próximos tempos. Que não se deve limitar apenas à tentativa de suster o surto da gripe A, mas visar objectivos essenciais como o equilíbrio das contas, a busca de soluções relativamente à sustentabilidade e melhoria de qualidade do nosso SNS.

Como vê, o meu pedido temerário tem muito pouco de surreal.


Um abraço

1:20 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Grande Vitória, apesar do "Apito dourado"

Trata-se de uma grande vitória do PS. A perda de meio milhão de votantes, face às contrariedades surgidas no final da legislatura, parecem-me um mal menor.
Sobretudo se tivermos em atenção as mirabolamtes inventonas: Implicação de JS no caso freeport, e as escutas do PR, aníbal cavaco silva.
Mesmo com o arbitro comprado, o PS conseguiu 36,5% dos votos (PSD 29,09%).

1:39 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Caro Xavier:

Partilho em grande parte das suas preocupações. O meu busilis é o roteiro para lá chegar...

Um vago esclarecimento: não defendo a actuação da Ministra no aspecto político, fundamentalmente, pelo seu comportamento suicida em relação às PPP's...
+
Uma curta adenda: quanto às questões de sustentabilidade do SNS - importantíssimas! - não tem estado no elenco ministerial o Dr. Francisco Ramos?

2:02 da tarde  
Blogger verdade e consequencia said...

DGS e Alta Comissária de Saúde já há bastante.
Anestesia já tivemos que chegue.

Precisamos de quem consolide e reforce a sustentabilidade do SNS, garantindo maior qualidade e acessibilidade.

Vejo duas equipas ganhadoras. Adalberto & Pizarro, Simões&Delgado.

Verdade ou consequência

11:39 da tarde  
Blogger Clara said...

Para lá do que está no programa que política de saúde vamos ter na próxima legislatura de governo PS?

12:07 da manhã  
Blogger Hospitaisepe said...

Primeiro é necessário discutir a politica de reformas que é necessário levar por diante.
Depois, há muita gente competente com provas dadas que é indispensável chamar à Governaçao da Saúde.

12:12 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Cavaco Silva

Não se dispensou de uma óbvia manifestação de favorecimento do PSD, deixando explorar contra o Governo a cabala da espionagem governamental sobre Belém. A derrota de Ferreira Leite também o salpica. Não havia necessidade de hipotecar desta maneira a autoridade política e moral do Presidente da República.

Comunicação social

Quase sem excepção alinhou numa atitude de desgaste e flagelação do Governo do PS, e em espacial de Sócrates, contra o qual moveu sistemáticas campanhas de assassínio de carácter, a par do branqueamento das evidentes fragilidades da líder do PSD. A derrota desta é também a derrota da TVI e da SIC, do Sol e do Semanário, do Correio da Manhã e do Público, e tutti quanti.

Vital Moreira, causa nossa

12:38 da manhã  
Blogger tambemquero said...

PS

Desde Junho, com a derrota nas eleições europeias, até há pouco tempo, ninguém ousaria dar por segura uma vitória eleitoral do PS, ainda por cima com uma margem tão expressiva como a que conseguiu. Um feito!

Sócrates

O triunfo do PS é sobretudo a vitória pessoal do seu secretário-geral, que resistiu estoicamente à fronda da oposição contra si, incluindo as tentativas de assassínio de carácter, uniu o partido, resgatou o notável desempenho do seu governo e não abandonou o seu projecto de modernização e de progresso do País.
A comunicação social e os partidos de oposição transformaram estas eleições num plebiscito pessoal de Sócrates. Ele venceu.

Vital Moreira, causa nossa

12:40 da manhã  
Blogger googlinhas said...

"O Serviço Nacional de Saúde tem o maior tempo de espera da Europa" faz capa hoje no DE.
?????

Vejamos:
Afinal, Portugal não acompanha melhoria generalizada dos serviços nacionais de saúde europeus.

Ou seja, “Portugal é o único país da Europa onde o tempo de espera nos hospitais ultrapassa os sete dias. Esta é uma das conclusões da edição 2009 do índice europeu de cuidados de saúde, que analisa 33 sistemas nacionais de saúde europeus, e que coloca Portugal no 25º lugar do ‘ranking'. O país aparece, também, a meio da tabela (em 15º lugar) no que respeita ao número de médicos per capita.
O documento, elaborado anualmente pela Health Consumer Powerhouse, refere que as metas traçadas pela maioria dos países para o tempo de espera nos hospitais são "modestas" e "não são cumpridas". Segundo avança o relatório, o tempo máximo para todos os países analisados não ultrapassam os sete dias, excepto em Portugal em que "corresponde a menos de 15 dias".

Estas “Novidades” reais chegam-nos graças a um estudo independente que os bloguers do costume se apressariam a descredibilizar, sob anonimato, caso fosse publicado antes de 27/Set/2009. Agora, vão apenas ignorar preocupados que andam em chegar ás “pessoas certas” a tempo para garantirem uma fatia dos postos caciques que vão ser leiloados nos próximos dias.

Que "sorte" ter sido publicado depois de 27/Setembro/2009.

Outro tema. Os comentários e especulações sobre a necessária saída da Dr. Ana Jorge, dão agora razão a quem assim comentava no DE… faz uns largos meses…
Quanta incoerência nestes bloguers anónimos que agora concordam com essas "velhas" observações independentes…

O dia 27/Set/2009 poderá vir a ser recordado como um dia negro na história do nosso país. Mais tarde teremos oprtunidade de concretizar.

A Futura equipa? Será aprovada pelos interesses associados ás PPP. Qurem apostar? O resto, é especulação "blogueira"…

10:03 da manhã  
Blogger Saúde Oral said...

Sistema de saúde português é dos piores

O sistema de saúde português está entre os piores da Europa. Tempos de espera elevados e falta de acesso rápido ao médico de família atiram Portugal para o 25.º lugar entre 33 países europeus. O melhor exemplo é a Holanda.
O mais recente índice europeu do consumidor e dos cuidados de saúde elaborado pelo "Health Consumer Powerhouse", com o apoio da Comissão Europeia, mostra que Portugal não foi além dos 574 pontos em mil possíveis, o que o coloca na 25.ª posição, atrás de países como a Macedónia, a Croácia ou a Espanha.
O estudo foi feito a partir de 38 indicadores de qualidade, nos quais os países podem obter bom, médio ou insuficiente, distribuídos por seis categorias: os direitos dos pacientes e a informação, e-Saúde, o tempo de espera por tratamento, os resultados do tratamento, a variedade e alcance dos serviços prestados e o acesso à medicação.
No que se refere aos tempos de espera, Portugal é o único país que não cumpre a meta europeia de menos de sete dias para aceder ao especialista de um determinado tratamento, necessitando em média de até duas semanas para o concretizar. Portugal tem ainda má nota no acesso ao médico de família no próprio dia e nas cirurgias programadas que demoram mais de três meses, bem como no acesso a novos medicamentos para as doenças oncológicas. A nota é média no que respeita à comparticipação do Estado no valor dos medicamentos.
Portugal colhe boa classificação no que respeita a redução da taxa de mortalidade infantil e o número de transplantes de rins por milhão de habitantes. Noutro indicador, Portugal aparece bem classificado pelo facto de "quatro milhões de pessoas na região de Lisboa" poderem marcar consultas via Internet.
De resto, "há um contínuo declínio" no sistema de saúde português, bem como no espanhol e no grego, nota a organização que elaborou o estudo.
No topo da tabela aparece a Holanda, seguida da Dinamarca e da Islândia. Os três países colhem as melhores classificações, e no caso dos dois primeiros são lugares que repetem, já que no ano passado tinham obtido a mesma apreciação. A Holanda só está menos bem no que respeita aos tempos de espera por algumas consultas, terapias e cirurgias, mas não chegando a obter má nota em qualquer dos critérios. No extremo oposto estão a Bulgária, a Roménia e a Letónia.
O estudo divulgado ontem em Bruxelas abrangeu 33 países: 27 da União Europeia, a Suíça, a Islândia, a Noruega, a Croácia, a Macedónia e a Albânia.

Fonte:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1375288

10:31 da manhã  
Blogger sns said...

O googlinhas (novo heterónimo de PKM?) aparece desnorteado pela frustração relativa à debacle do PSD e à perturbadora vitória do PS. Vai ao ponto de (qual Nostradamus) profetizar o dia 27 / 09 como um dia negro para a história do país. De cabeça perdida vem cavalgar o "estudo" da entidade marketeira (financiada por quem sabemos) para zurzir no SNS. Já hão há paciência...Saíram-lhe as previsões furadas...

1:06 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Realmente este googlinhas não aprende.
Estava a contar com o ovo no cu da galinha ...
Por este andar nunca mais chega a ministro...

Os americas é que vão ficar estupefactos com o googlinhas e o nosso (dele) 09/27 (como se não bastasse o 09/eleven).

2:54 da tarde  

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