Oh Zé, aperta o cinto
Quero desejar a todos os leitores, colaboradores e amigos um excelente Ano Novo.
E pró ano cá estaremos no debate diário dos temas da Saúde.
quinta-feira, dezembro 31
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9 Comments:
Bom Ano para todos os camaradas da SaudeSA.
Bom Anos para todos.
Saúde e coragem para o Xavier.
Um Bom Ano para todos os compagnons de route do SaudeSA.
Um lugar impar de debate dos temas de saúde. Que bem necessário vai ser para o novo ano que se avizinha.
Um grande abraço para todos.
Um Bom Ano novo para todos.
Para o Xavier. Um Ano Novo melhor.
Vale sempre a pena.
Hier encore, j'avais vingt ans
Je carresais le temps et jouais de la vie
Comme on joue de l'amour
Et je vivais la nuit
Sans compter sur mes jours qui fuyaient dans le temps
J'ai fait tant de projet qui sont restés en l'air
J'ai fondé tant d'espoirs qui se sont envolés
Que je reste perdu ne sachant ou aller
Les yeux cherchant le ciel mais le coeur mis en terre
Hier encore j'avais vingt ans
Je gaspillais le temps en croyant l'arreter
et pour le retenir, même le devancer
Je n'ai fait que courrir et me suis essoufler
Ignorant le passé, conjuguant au futur
Je precedais de moi toute conversation
et donnais mon avis que je pensais le bon
Pour critiquer le monde avec désinvolture
Hier encore j'avais vingt ans
Mais j'ai perdu mon temps a faire des folies
Qui ne me laissent au fond rien de vraiment precis
Que quelques rides au front et la peur de l'ennui
Car mes amours sont mortes avant que d'exister
Mes amis sont parti et ne reviendront pas
Par ma faute j'ai fait le vide autour de moi
Et j'ai gaché ma vie et mes jeunes années
Du meilleur et du pire en jettant le meilleur
J'ai figé mes sourirs et j'ai glacé mes peurs
Ou sont-ils a present, a present mes vingts ans?
Um Ano Novo cheio de felicidades para a malta do SaudeSA.
Desconfio que ainda não batemos no fundo.
Vamos ver como chegamos ao final de 2010.
Um grande abraço para todos.
Temos que estar preparados para o pior.
O que temos visto ultimamente não augura nada de bom.
O mais certo é este Governo não ter muitos mais meses de vida.
O futuro da Saúde e do país é incerto.
Mas por hoje, comemoremos estarmos vivos.
Um grande abraço para todos.
Os Portugueses vão apertar o cinto, mas, como de costume, uns vão ter de apertar muito mais do que outros. Alguns vão mesmo alargar mais uns furos.
O PR está, com razão, preocupado com o aumento do desemprego e da dívida externa e muitos empresários também o estão. Alguns até se prontificam, generosamente, a contribuir para o estudo dos problemas do país.
Só que “vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar” : em Portugal as públicas virtudes continuam a esconder vícios privados.
No Público da véspera de Natal descreviam-se retalhos da vida de trabalhadores da distribuição. Um cenário de pesadelo, de exploração desenfreada e de humilhação das pessoas, inacreditável num país civilizado.
Dizia o diário, em determinado ponto da reportagem:
” Em períodos especiais como o Natal, os trabalhadores chegam a estar 14 horas seguidas ao serviço. Almoçam e jantam o que trazem na marmita, na sala dos funcionários, e voltam ao trabalho. Quando estão em locais de função ininterrupta, como na caixa, têm direito, teoricamente a 10 minutos para irem à casa de banho. Na prática nem sempre conseguem substituição e, sim, é verdade que há muitos casos em que urinam ali mesmo. Numa reunião com as chefias, que alguém relatou a Elisabete Santos (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços), chegou a ser sugerido que as operadoras usassem fraldas.”
Até agora não conheço qualquer reacção dos Patrões a tal barbaridade, o que significa que a notícia não deve ter sido fruto da imaginação delirante do jornalista, da dirigente sindical ou da anónima trabalhadora.
Pois bem, no mesmo dia 24 de Dezembro, o Expresso ocupava parte da primeira página com a fotografia do Sr. Alexandre Soares, dos Santos, chairman do Grupo Jerónimo Martins, um dos gigantes da distribuição, votado pela redacção do jornal Figura Nacional do Ano, por ter decidido criar uma Fundação para estudar e debater os problemas com que Portugal se defronta.
A Fundação, que dispõe dum orçamento de 7 milhões de euros e vai ser dirigida, a tempo inteiro pelo Dr. António Barreto, terá como tarefa inicial a construção dum grande banco de dados sobre a sociedade portuguesa. Estão também já encomendados um estudo sobre a saúde e outro sobre a justiça.
Como o Senhor Alexandre Soares dos Santos não deve ler este blog ousei fazer-lhe um pedido através de carta dirigida à Directora do Público, que não mereceu honras de publicação.
Tratava-se duma solicitação bem singela; a de que sugerisse ao Dr. António Barreto que inicie os seus estudos no sector da distribuição, de forma a avaliar a repercussão do sobre-emprego e do aviltamento do trabalho na saúde dos trabalhadores e das suas famílias.
Um bom 2010 para todos.
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