Magia das PPPs (2)
foto revista municipal
DE: Será semelhante ao hospital da Luz?
Isabel Vaz: Sim, podemos dizer que o hospital de Loures será um hospital da Luz para os utentes do Serviço Nacional de Saúde. link
O novo hospital de Loures, é mais um hospital público mas de gestão privada (ESS), uma espécie de franchise do Hospital da Luz, nas palavras da eng.ª Isabel Vaz. Com abertura prevista para 2012, vai garantir, para já, a continuidade da sangria de profissionais do sector público, para grande preocupação da ministra da saúde. link
A comparação é infeliz (certamente a pensar nas melhores condições de oferta de amenidades e atenção por parte do hospital da Luz). Basta termos presente o que se tem passado com o atendimento dos utentes da ADSE.
Isabel Vaz: Sim, podemos dizer que o hospital de Loures será um hospital da Luz para os utentes do Serviço Nacional de Saúde. link
O novo hospital de Loures, é mais um hospital público mas de gestão privada (ESS), uma espécie de franchise do Hospital da Luz, nas palavras da eng.ª Isabel Vaz. Com abertura prevista para 2012, vai garantir, para já, a continuidade da sangria de profissionais do sector público, para grande preocupação da ministra da saúde. link
A comparação é infeliz (certamente a pensar nas melhores condições de oferta de amenidades e atenção por parte do hospital da Luz). Basta termos presente o que se tem passado com o atendimento dos utentes da ADSE.
Etiquetas: PPPs à Portuguesa 3
3 Comments:
Faço votos que o Eusébio continue de boa saúde por muitos e bons anos.
Em causa as especialidades de infecciologia, nefrologia, reumatologia e imunoalergologia.
Hospital de Braga recusa novos doentes para especialidades que "não fazem parte do perfil" da instituição
O Hospital de Braga, com gestão privada desde Setembro, vai deixar de receber novos doentes para as especialidades de infecciologia, nefrologia, reumatologia e imunoalergologia, alegando que estas "não fazem parte do perfil assistencial" da instituição, segundo fonte hospitalar.
Seria interessante conhecer-se o perfil assistencial do Hospital de Loures. Será que, à semelhança do Hospital de Braga, o caderno de encargos assistencial vai ser amputado para melhor acomodar a redução ao valor da proposta ganhadora?
No caso de Loures, quando questionada sobre o facto da proposta do grupo BES ser de 151 milhões de euros abaixo do preço de referência, a Eng. Isabel Vaz terá dito “estamos confortáveis com a proposta que fizemos”. Será que a população de Loures também se poderá sentir confortável ou, tal como a de Braga, irá ser lesada nos serviços prestados percebendo rapidamente que para os privados a Saúde se resume a um simples negócio de toma lá dá cá?
Todos nos recordamos de Correia de Campos ter dito sentir-se incomodado quando confrontado com a substancial diminuição da proposta do grupo Mello. Pelos vistos essa incomodidade começa agora a materializar-se e vai ser Ana Jorge a ter de solucionar o problema. Resta saber o que irá fazer, conviver com o incómodo, ou atalhar rapidamente, denunciando a parceria na sua componente de gestão fazendo voltar de novo o Hospital de Braga á esfera pública? Era isso que se impunha, não só por ser inaceitável ter de deslocar doentes para serem tratados nas especialidades em causa como pelo facto de se tratar de um hospital universitário devendo comportar a maioria das valências. Porém, sabe-se lá se o interesse público foi devidamente assegurado por quem contratualizou a concessão e, a não ter sido, quanto custaria ao erário público a denúncia do contrato.
Ainda vamos ver nos hospitais PPP a criação de consultas especiais com atendimento prioritário para beneficiários de seguros de saúde, tal como já se tentou fazer nos hospitais SA link
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