Decisão sensata
foto portal da saúde
Saúde trava regras de financiamento
O Governo deixou cair o novo modelo de financiamento dos hospitais. A decisão chegou no mesmo dia em que a administração e os directores de serviço do Hospital Amadora-Sintra ameaçaram demitir-se, caso o modelo viesse mesmo a ser implementado este ano.
A tutela recusa a teoria de pressão e justifica o recuo devido ao constrangimento orçamental do Orçamento do Estado para 2010 e pelo facto de o modelo só ter estado em condições de ser dado a conhecer aos hospitais em Janeiro, “o que tornou problemática a contratualização das Administrações Regionais de Saúde com cada um dos hospitais em tempo útil de aplicação para o ano corrente”.
Assim, de acordo com o Ministério da Saúde, o financiamento dos hospitais para 2010 será realizado à semelhança do modelo em vigor no ano passado.
Em declarações ao Diário Económico, o presidente do conselho de administração do Amadora-Sintra, Artur Vaz, garantiu ontem que não estava disposto a continuar se o novo modelo fosse para a frente. O Amadora-Sintra seria um dos hospitais a sofrer um corte no financiamento, na ordem dos 29 milhões de euros. “É impossível produzir mais com menos dinheiro”, justificou Artur Vaz.
A notícia do novo modelo de financiamento dos hospitais provocou uma onda de descontentamento entre os administradores de vários hospitais. O Diário Económico sabe que o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Fernando Araújo, estava renitente em aceitar o novo modelo, arrastando consigo outros administradores hospitalares da zona norte.
Mas posição não era consensual. Fernando Regateiro, presidente dos Hospitais da Universidade de Coimbra, diz que o modelo é “positivo” e acredita que “o financiamento deve evoluir no sentido de promover a qualidade e sustentabilidade e não apenas a contratualização casuística”.
A tutela recusa a teoria de pressão e justifica o recuo devido ao constrangimento orçamental do Orçamento do Estado para 2010 e pelo facto de o modelo só ter estado em condições de ser dado a conhecer aos hospitais em Janeiro, “o que tornou problemática a contratualização das Administrações Regionais de Saúde com cada um dos hospitais em tempo útil de aplicação para o ano corrente”.
Assim, de acordo com o Ministério da Saúde, o financiamento dos hospitais para 2010 será realizado à semelhança do modelo em vigor no ano passado.
Em declarações ao Diário Económico, o presidente do conselho de administração do Amadora-Sintra, Artur Vaz, garantiu ontem que não estava disposto a continuar se o novo modelo fosse para a frente. O Amadora-Sintra seria um dos hospitais a sofrer um corte no financiamento, na ordem dos 29 milhões de euros. “É impossível produzir mais com menos dinheiro”, justificou Artur Vaz.
A notícia do novo modelo de financiamento dos hospitais provocou uma onda de descontentamento entre os administradores de vários hospitais. O Diário Económico sabe que o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Fernando Araújo, estava renitente em aceitar o novo modelo, arrastando consigo outros administradores hospitalares da zona norte.
Mas posição não era consensual. Fernando Regateiro, presidente dos Hospitais da Universidade de Coimbra, diz que o modelo é “positivo” e acredita que “o financiamento deve evoluir no sentido de promover a qualidade e sustentabilidade e não apenas a contratualização casuística”.
DE 12.02.10
Etiquetas: financiamento, s.n.s. 2
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