Confirmado ...
O Sol quando nasce não é pra todos
Ao contrário do Sol, a contenção de gastos na Saúde quando chega parece não ser para todos. Ou seja, enquanto que com o novo modelo de financiamento alguns hospitais do SNS vão ser obrigados a reduzir o número de actos praticados, com eventual prejuízo para os seus utentes, link os hospitais privados, alimentados em grande medida pelos subsistemas públicos e pelos doentes do regime geral através do SIGIC, vão manter-se na mesma lógica de quantos mais actos praticarem mais lucrarem. link
É um pouco como que numa situação de catástrofe, a maioria tivesse que sobreviver à custa de senhas de racionamento enquanto uns tantos continuassem a poder aceder aos bens de consumo sem restrições. É bom de ver que, numa circunstância destas, só um grande sentido solidário poderia levar a que não se passasse para o lado dos privilegiados. Não nos surpreendamos pois que médicos e gestores continuem a baldear-se para o sector privado.
PS – Para que não haja mal entendidos, quando falo do Sol refiro-me mesmo ao astro rei.
É um pouco como que numa situação de catástrofe, a maioria tivesse que sobreviver à custa de senhas de racionamento enquanto uns tantos continuassem a poder aceder aos bens de consumo sem restrições. É bom de ver que, numa circunstância destas, só um grande sentido solidário poderia levar a que não se passasse para o lado dos privilegiados. Não nos surpreendamos pois que médicos e gestores continuem a baldear-se para o sector privado.
PS – Para que não haja mal entendidos, quando falo do Sol refiro-me mesmo ao astro rei.
tavisto
3 Comments:
Sindicatos dos médicos e Ministério discutem avaliação de desempenho
Os representantes sindicais dos médicos iniciam hoje uma ronda negocial com o Governo para negociar a forma como será feita a avaliação de desempenho destes profissionais. Para o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mário Jorge Neves, em declarações à Lusa, numa primeira reunião, é “inevitável” proceder à negociação do enquadramento
geral e das especificidades do trabalho médico para depois, em função disso, estabelecer os parâmetros e indicadores de avaliação.
DE 09.02.10
Se não há pilim..
Atraso nos hospitais empresa corta 23% à despesa com PPP da saúde
O atraso na contratação final de hospitais empresa fez descer os gastos com parcerias publico-privadas no âmbito da saúde em 23%. Em vez dos 235,5 milhões de euros inicialmente estimados pelo Governo, a proposta de Orçamento do Estado para este ano só contempla 180,6 milhões, esclareceu o Ministério das Finanças num documento enviado à Assembleia da República, a que o Diário Económico teve acesso.
O documento também esclarece que mais de um quarto (25,6%) dos funcionários do ministério da Saúde trabalha já em hospitais empresa, de acordo com dados de 30 de Setembro do ano passado. Segundo os números do Governo, o peso dos funcionários públicos nestas condições tem vindo a aumentar, já que no final de 2008 representavam 21,5% do total de trabalhadores do ministério.
A transferência destes funcionários da tutela directa do Estado para o sector empresarial público não tem um impacto no défice, mas prejudica a comparação das despesas com pessoal inscritas nos orçamentos do Estado ao longo dos anos. É que os salários destes trabalhadores deixam de estar inscritos nesta rubrica, para serem classificados no bolo conjunto de transferências a efectuar para aqueles hospitais. Contudo, o ministro das Finanças já garantiu no Parlamento que a estimativa de redução de perto de 73 mil funcionários públicos desde o início da legislatura contabiliza os trabalhadores dos hospitais empresa.
O documento adianta ainda que o Serviço Nacional de Saúde vai gastar este ano 548,7 milhões de euros com os beneficiários dos subsistemas de saúde do Estado. A ADSE é o que sairá mais caro com470 milhões de euros, o SAD-Forças de Segurança leva 50 milhões e o IASFA - Forças Armadas fica com 28,7 milhões.
DE 09.02.10
Sobre esta redução de 23% do orçamentado para as PPP, já estou como o Brites: não percebo nada.
Aparentemente alguém da ACSS fez um novo modelo que o SE à pressa assinou e agora estão à vista as asneiras ... (notícia do SOL link.
Segundo parece voltaram a pagar as consultas (1ªs ou 2ªs) ao mesmo preço!
Passamos a vida a repetir os mesmos erros ...
E o novo SES parece disposto a aprovar tudo sem pensar no efeito devastador destas mudanças precipitadas...
Ao fim e ao cabo, isto apenas serve para lançar confusão, desmoralizar muito bom gestor e muitos médicos e... voltar tudo à velha forma.
Enviar um comentário
<< Home