Apagão VI
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No que toca à reforma dos cuidados de saúde primários, penso que surge imediata a conclusão de que neste momento ela se encontra num estado muito semelhante ao do gato da experimentação mental de Schrödinger. link
Se não, vejamos: tenho afirmado, repetidamente, que a probabilidade de nada estar a acontecer no terreno é muito forte. Já Ana Jorge, garante que a reforma segue o seu curso e conhece mesmo um novo impulso, com a criação de uma estrutura que irá substituir a Missão liderada por Luís Pisco, extinta em Abril último... Uma informação que por sua vez é desmentida por notícias publicadas neste jornal dando conta de que o número de novas USF abertas após a extinção é irrisório...
Tenho dito, também, que a probabilidade de alguma coisa funcionar numa estrutura cujas decisões têm de resultar do consenso entre sindicatos, ARS, Deco, associações de doentes, de profissionais, de autarquias e ainda de um grupo de personalidades várias é muito escassa. Já Ana Jorge garante que só com o envolvimento desta malta toda se chegará a algum lado.
Outro exemplo: dizem os responsáveis de três unidades que abriram ao público na última quinzena que na verdade não estão a trabalhar de acordo com o inovador modelo de organização dos CSP; que estão "à experiência", sem pessoal, instalações e sistemas informáticos. Já na lista do Ministério, elas surgem como verdadeiras USF.
Ou seja: a acreditar nuns e noutros, pelas leis da mecânica quântica a reforma dos CSP está morta-viva. Isto até que alguém abra a caixa, que o mesmo é dizer, vá ao terreno e meça o que de facto está a acontecer. ...
Se não, vejamos: tenho afirmado, repetidamente, que a probabilidade de nada estar a acontecer no terreno é muito forte. Já Ana Jorge, garante que a reforma segue o seu curso e conhece mesmo um novo impulso, com a criação de uma estrutura que irá substituir a Missão liderada por Luís Pisco, extinta em Abril último... Uma informação que por sua vez é desmentida por notícias publicadas neste jornal dando conta de que o número de novas USF abertas após a extinção é irrisório...
Tenho dito, também, que a probabilidade de alguma coisa funcionar numa estrutura cujas decisões têm de resultar do consenso entre sindicatos, ARS, Deco, associações de doentes, de profissionais, de autarquias e ainda de um grupo de personalidades várias é muito escassa. Já Ana Jorge garante que só com o envolvimento desta malta toda se chegará a algum lado.
Outro exemplo: dizem os responsáveis de três unidades que abriram ao público na última quinzena que na verdade não estão a trabalhar de acordo com o inovador modelo de organização dos CSP; que estão "à experiência", sem pessoal, instalações e sistemas informáticos. Já na lista do Ministério, elas surgem como verdadeiras USF.
Ou seja: a acreditar nuns e noutros, pelas leis da mecânica quântica a reforma dos CSP está morta-viva. Isto até que alguém abra a caixa, que o mesmo é dizer, vá ao terreno e meça o que de facto está a acontecer. ...
MMM, JMF 19.07.10
Etiquetas: CSP, fun stories
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