Equívocos de Governação
Vão ser devolvidos muitos dos planos de poupança que os hospitais enviaram ao Ministério da Saúde.
Ana Jorge considera que são relatórios vagos onde os hospitais não contabilizaram os cortes que pretendem fazer. É uma das armas do Ministério da Saúde para poupar 50 milhões de euros até final do ano, mas Ana Jorge mostra-se claramente insatisfeita. “Alguns deles são insuficientes do ponto de vista da objectividade das medidas e, portanto, irão ser devolvidos aos hospitais com um pedido expresso da concretização, em dados objectivos, para que possam ser acompanhados e avaliados. Não é possível fazer uma avaliação desta evolução, daquilo que é o cumprimento das medidas, se não forem dados muito concretos e objectivos", diz a ministra. Ana Jorge não quantificou quantos planos voltaram para trás, no entanto, admitiu que eram “bastantes”.
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A “governação” deste MS é idiossincrática. Depois de ter substituído à DGS no papel técnico de gestão do dossier da (imaginária) Gripe A a senhora Ministra vem agora tomar em mãos o famigerado plano para poupar essa verba extraordinária de 50 milhões de euros, pelos hospitais. Já há muito tempo que não se percebia o exacto papel das ARS e da ACSS mas agora as dúvidas ficam esclarecidas. Parece que o papel é muito pouco relevante e, provavelmente, será mesmo inútil.
Para além deste “shunt” funcional na lei orgânica do MS ficamos também a saber que ter-se-á estado a “dormir na parada” nestes últimos dois anos, entretidos com a novela da gripe, umas articulações, umas quantas inaugurações e outras actividades de carácter sociopolítico tendo apenas, agora, descoberto a “maldita” da ineficiência. O pior é que já é tarde demais.
Um governo que não se respeita a si próprio não merece ser respeitado.
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A “governação” deste MS é idiossincrática. Depois de ter substituído à DGS no papel técnico de gestão do dossier da (imaginária) Gripe A a senhora Ministra vem agora tomar em mãos o famigerado plano para poupar essa verba extraordinária de 50 milhões de euros, pelos hospitais. Já há muito tempo que não se percebia o exacto papel das ARS e da ACSS mas agora as dúvidas ficam esclarecidas. Parece que o papel é muito pouco relevante e, provavelmente, será mesmo inútil.
Para além deste “shunt” funcional na lei orgânica do MS ficamos também a saber que ter-se-á estado a “dormir na parada” nestes últimos dois anos, entretidos com a novela da gripe, umas articulações, umas quantas inaugurações e outras actividades de carácter sociopolítico tendo apenas, agora, descoberto a “maldita” da ineficiência. O pior é que já é tarde demais.
Um governo que não se respeita a si próprio não merece ser respeitado.
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Etiquetas: Ana Jorge, Crise e politica de saúde
1 Comments:
Na eminência de um replay…
A propósito da “novela da gripe” que, em 2009, tanto distraiu a Ministra Ana Jorge e que terá gerado um avultado rombo no orçamento da saúde [onde param as vacinas remanescentes?] a publicação online da Science Express, de 15.07.2010, anuncia a introdução no mercado – daqui a 3 a 5 anos – de uma “vacina universal”, polivalente, i. e., capaz de cobrir infecções provocados por múltiplos subtipos do virus H1N1. link
A indústria das vacinas de novo ao ataque…
Sorte, será a circunstância de - daqui a 3 anos - não ser previsível que Ana Jorge continue na João Crisóstomo. Problemática poderá ser a permanência do Dr. Francisco George como Director Geral de Saúde [para dar o exemplo deverá aposentar-se aos 70 anos] um outro entusiasta da criacção de amplos stocks de vacinas…
Já que existem, pelo País fora, tantos IP’s não será possível criar mais um?
sugestão: o “Grupo da Prodigalidade para a Aquisição Massiva de Vacinas.” …
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