Oh tempo volta para trás…
foto DN
Orwell
Ministra afirma que IPO fica no mesmo local por proposta da administração link
“A ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou hoje que, depois de um longo tempo de “indecisão sobre a localização” do IPO de Lisboa, foi por proposta do novo conselho de administração do hospital que se chegou a um acordo que vai permitir manter a unidade no mesmo espaço, em Palhavã, junto à Praça de Espanha”
…
Só podia ter sido mesmo assim. Não se esperaria outra coisa. O que seria estranho era a decisão ter sido tomada a partir de um qualquer estudo sério, de base técnica e científica, que suportasse e validasse a decisão política e que esta tivesse sido tomada numa óptica de racionalidade económica, planeamento estratégico e visão regional. Infelizmente o actual MS esquece-se, por demais, do interesse público que por definição é geral e (quase sempre) independente e alheio aos interesses das instituições ou das corporações. Como referiu o antigo Ministro ACC o IPO não é de Lisboa mas sim dos doentes. Vale a pena acrescentar que o IPO não é do respectivo CA mas integra o SNS que, por sua vez é pago pelos cidadãos.
Qual será a racionalidade de investir 45 milhões de euros num edifício sem condições de futuro? Talvez a permanente obsessão de não “levantar ondas”. Nesta matéria o MS comporta-se, por vezes, como um serviço de apoio aos interesses instalados.
“A ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou hoje que, depois de um longo tempo de “indecisão sobre a localização” do IPO de Lisboa, foi por proposta do novo conselho de administração do hospital que se chegou a um acordo que vai permitir manter a unidade no mesmo espaço, em Palhavã, junto à Praça de Espanha”
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Só podia ter sido mesmo assim. Não se esperaria outra coisa. O que seria estranho era a decisão ter sido tomada a partir de um qualquer estudo sério, de base técnica e científica, que suportasse e validasse a decisão política e que esta tivesse sido tomada numa óptica de racionalidade económica, planeamento estratégico e visão regional. Infelizmente o actual MS esquece-se, por demais, do interesse público que por definição é geral e (quase sempre) independente e alheio aos interesses das instituições ou das corporações. Como referiu o antigo Ministro ACC o IPO não é de Lisboa mas sim dos doentes. Vale a pena acrescentar que o IPO não é do respectivo CA mas integra o SNS que, por sua vez é pago pelos cidadãos.
Qual será a racionalidade de investir 45 milhões de euros num edifício sem condições de futuro? Talvez a permanente obsessão de não “levantar ondas”. Nesta matéria o MS comporta-se, por vezes, como um serviço de apoio aos interesses instalados.
Orwell
Etiquetas: Crise e politica de saúde, HH
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