quarta-feira, julho 14

Que estranha forma de vida…

foto portal da saúde
Ministra está a estudar “solução jurídica” para psicólogos do Júlio de Matos link

“A ministra da Saúde garantiu hoje que está a ser estudada uma “solução jurídica” para os 23 psicólogos do Hospital Júlio de Matos (Lisboa) que terminam a 31 de Julho os seus contratos de trabalho e que não se podem candidatar a um novo concurso por nunca terem feito um estágio profissional. O problema é que estes estágios são obrigatórios para a carreira de técnico superior de saúde mas não abrem desde 2001. Ana Jorge explicou ao PÚBLICO, à margem da apresentação da reforma dos cuidados de saúde primários, que a solução passará por dar uma equivalência jurídica para evitar que a unidade psiquiátrica perca metade dos seus psicólogos e adiantou que o assunto está a ser trabalhado com a administração deste hospital e de outros onde está a acontecer o mesmo”

Depois de ter apelado aos médicos que não pedissem a reforma antecipada o MS corre agora atrás dos psicólogos. Trata-se, na verdade, de uma forma muito peculiar de gerir os recursos humanos no SNS. Desde o INEM, passando pelos médicos reformados e agora pelos psicólogos a nau navega “à bolina”. Sobre os custos assistenciais, operacionais e financeiros desta improvisação permanente nada se sabe. Admite-se, contudo, que o susto do ministro Teixeira dos Santos, no final do ano, não vai ser nada pequeno.

Celestino

Etiquetas:

2 Comments:

Blogger tambemquero said...

Os directores dos agrupamentos dos centros de saúde - estrutura da qual dependem todas as unidades funcionais como as unidades de saúde familiar, de cuidados na comunidade ou de saúde pública - vão passar a ser avaliados por objectivos. link

11:31 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Menos gente a trabalhar nos hospitais, mas a receber mais, e medicamentos mais baratos conseguidos quando as contas com a indústria estiverem saldadas são receitas do ex-ministro Correia de Campos para reduzir a despesa na saúde.

"Com menos gente, mas a receber mais, podemos estar melhor", disse à agência Lusa António Correia de Campos, para quem "nos hospitais das grandes cidades há gente a mais".

Nesses casos, adiantou, "não lhes podemos pagar como devemos", sublinhou.

A despesa com os recursos humanos é, para o eurodeputado socialista, uma das principais fontes de despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a par com os medicamentos.

Para reduzir a despesa com os recursos humanos, Correia de Campos defende a criação de um mecanismo de pagamento por incentivos, "tal como aconteceu com a reforma nos cuidados de saúde primários".

"Claro que não se pode começar no próximo mês a fazer poupanças, mudando o sistema", mas "é um caminho", disse.

Hospitais têm de pagar "a tempo e horas"

Em relação aos recursos farmacêuticos, Correia de Campos reiterou as críticas à existência de dívidas dos hospitais à indústria.

"Há muito desperdício e muitas formas de conseguir poupar dinheiro" nessa área, disse.

Para tal, "é essencial que os hospitais não considerem o atraso das dívidas à indústria como uma almofada de segurança financeira".

"Os hospitais têm de pagar à indústria a tempo e horas, só assim ficam em condições de exigir preços mais confortáveis e gastar menos", frisou.

Correia de Campos defende ainda a existência de comissões de terapêutica fortes que "separem, na entrada dos produtos na via hospitalar, o que é inovação autêntica do que é pretensa inovação e não essencial".

JN 14.07.10

11:52 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home