sexta-feira, agosto 13

Tony Judt


«The materialistic and selfish quality of contemporary life is not inherent in the human condition. Much of what appears “natural” today dates from the 1980s: the obsession with wealth creation, the cult of privatization and the private sector, the growing disparities of rich and poor. And above all, the rhetoric that accompanies these: uncritical admiration for unfettered markets, disdain for the public sector, the delusion of endless growth.

We cannot go on living like this. The little crash of 2008 was a reminder that unregulated capitalism is its own worst enemy: sooner or later it must fall prey to its own excesses and turn again to the state for rescue. But if we do no more than pick up the pieces and carry on as before, we can look forward to greater upheavals in years to come. »
Ill Fares the Land, Tony Judt - Penguin

Leitura de férias do Passos Coelho.
Adenda: PPC, embora jovem, ultraliberal de pacotilha, não apreciará certamente este tipo de leitura.
Há tradução de dois livros Tony Judt: “Pós-Guerra. História da Europa desde 1945”, a sua maior obra, e “O Século XX Esquecido. Lugares e Memórias”, colectânea de escritos do New York Review of Books .
"Ill Fares the Land", ditado por Judt, dado o adiantado estado da doença, pretende ser um desafio para a malta jovem:
link "I wrote my book Ill Fares the Land for young people on both sides of the Atlantic". "I want to challenge conventional wisdom on both sides of the Atlantic".
Critica do livro:
link link link
Os últimos dias de Judt:
link
Sobre a sua morte: "Tony Judt, Chronicler of History, Is Dead at 62"
link

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1 Comments:

Blogger Tavisto said...

Morreu historiador Tony Judt (1948-2010)

O historiador de origem britânica Tony Judt morreu em Nova Iorque, onde residia.
Professor e investigador na New York University desde 1987, Judt, de 62 anos, sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), igualmente designada como doença de Charcot, e morreu sexta-feira de complicações relacionadas com a doença.
Nascido na Grã-Bretanha numa família de imigrantes judeus, Tony Judt instalou-se nos EUA depois de fazer estudos em Cambridge e na École Normale Supérieure, especializando-se na história da Esquerda francesa.
Estudioso respeitado

Foi um fervoroso defensor de Israel, mas afastou-se do sionismo e sustentou que a auto-definição de Israel como Estado judaico faz dele "um anacronismo". Defendeu um estado binacional para judeus e palestinianos.
A sua obra assenta numa análise da Europa desde o fim da II Guerra Mundial até ao início do século XXI. Escreveu vários livros e ensaios, era tido como um dos mais respeitados estudiosos desde a segunda metade do século XX.
Em 2008, recebeu o Prémio do Livro Europeu pelo livro "Pós-guerra - História da Europa desde 1945", e em 2009, recebeu o Prémio Onorário Geroge Orwell.
A doença de Charcot foi-lhe diagnosticada em Março de 2008, e em 2009, Tony Judt perdeu os movimentos do pescoço para baixo em consequência de complicações da doença.

Expresso

8:39 da manhã  

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