quinta-feira, outubro 21

Linkadas (10)

1. - Europe Is Turning Its Back on Keynes’s Cure for Recession link
2.- NHS cuts to run deep as spending goes up
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3.- The Myth of Expansionary Fiscal Austerity
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4.- Dezenas de profissionais abandonam Hospital de Cascais
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5.- Health Reform and Cost Cutting
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6.- Proving Innovation in Medicare
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7.- Push to End Job Barriers Rattles Greece and Economy
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8.- A smarter jab
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9.- Side Effects May Include Lawsuits
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10.- Health Care Reform: Prove it Works and CMS Will Pay
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11.- The apology of Sócrates link

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4 Comments:

Blogger DrFeelGood said...

Uma luz brilha ao fundo do túnel. link Escolhida a task force que irá resgatar o país do cerco a que foi submetido, nada poderá correr mal daqui para a frente. As notícias que vão surgindo – um honroso 40º lugar no ranking da liberdade de imprensa, a mísera esmola de 400 milhões ao BPN – não vão impedir que se enverede pelo caminho justo. Enquanto tivermos do nosso lado o pior ministro das Finanças da União Europeia e o seu humilde servo Sócrates (as conferências de imprensa conjuntas desta dupla são bastante reveladoras) tudo terá remédio. Enquanto isso, encurralado na sua própria promessa, Passos Coelho esbraceja. Nada de novo na frente ocidental.

sérgio lavos

10:44 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Um dos aspectos mais enigmáticos do Orçamento do Estado que foi apresentado pelo Governo é o seu cenário macroeconómico, que parece desafiar a imaginação dos mais cépticos. O Governo avança com números ousados, para dizer o mínimo, do ponto de vista do crescimento. Sobretudo quando os comparamos com os de outras variáveis.

O Governo prevê que o consumo privado passe de um crescimento de 2,0% em 2010 para uma contração de 0,5% em 2011. O consumo público, de 1,9 para -8,8%. O Investimento Privado, que contraiu -2,0 vai continuar a diminuir, mas de forma mais acelerada (-2,7%) e agora acompanhado de um corte de 20% no Investimento Público. O cenário de crescimento das exportações, sendo bem mais optimista que o do Banco de Portugal (7,3 contra 4,1%), prevê mesmo assim uma desaceleração em relação a 2010.

Mesmo assim, o Governo prevê que a economia cresça em 2011. Crescimento marginal, mas crescimento. E que o desemprego apenas cresça apenas 0,2%. O grande argumento parece ser o de que no ano passado as previsões de crescimento falharam (portanto, agora é à confiança) e que as exportações irão carregar a economia.

Mas será razoável esta expectativa? O Governo tem feito muitas referências à evolução económica da Alemanha e o seu efeito de arrastamento. Mas a Alemanha representa 13% das nossas exportações. A Espanha que representa 27%, ou seja, mais do dobro, acabou de aprovar um plano de austeridade que visa reduzir o défice de 11 para 3% em 3 anos, avançou já com corte de salários e facilitou os despedimentos. Numa Europa marcada por Planos de Austeridade cada vez mais severos e que incidem fortemente no consumo privado de vários dos nossos parceiros comerciais privilegiados, será razoável esperar que a Alemanha compre a toda a gente?

Neste contexto, é de registar que o Governo fala muito dos erros de previsão sobre o crescimento (acima das previsões em 2010) mas não se alonga tanto sobre os erros de previsão sobre o desemprego (revisto em alta em 0,8% para 2010, pelo próprio Governo em relação às suas estimativas).

Sendo compreensível que o Governo se centre nas boas novidades, começa a ser irritante a sua tendência para tomar as pessoas por parvas. Mesmo que o Governo acredite que vai ter 0,2% de crescimento (o que seria preocupante), pensar que, depois de um ano com 1,3% de crescimento e mais 1,1% de desemprego, vai ter no ano seguinte 0,2% de crescimento mas apenas mais 0,2% de desemprego, é abusar da credulidade mesmo dos mais ingénuos.

A toda esta tragédia, o PSD resolveu acrescentar um pequeno apontamento de farsa. Pedro Passos Coelho mostrou-se preocupado com os efeitos recessivos destas medidas e as suas consequências no desemprego (Deve ter ouvido na televisão e como discurso da despesa já não cola...). E propôs uma solução para o carácter recessivo deste orçamento. Congelar todas as obras públicas! É da sensatez e sentido de responsabilidade destas pessoas que depende o futuro do país. Tenham medo.

JOSÉ GUILHERME GUSMÃO

10:50 da tarde  
Blogger tambemquero said...

O ATAQUE AO ESTADO SOCIAL

Menos 2.499,2 milhões € para o apoio à pobreza, educação e saúde link
Sócrates fala muito do Estado Social, e afirma que o quer defender, enquanto o PSD o quer
destruir. É um facto que o desejo do PSD é destrui-lo e transformá-lo num negócio privado. No
entanto, como tem habituado os portugueses, Sócrates diz uma coisa e faz precisamente o
contrário. A proposta de OE2011 constitui um violento ataque ao Estado Social, como mostra o
quadro seguinte construído com dados constantes no próprio Relatório do governo que
acompanha a proposta de OE para 2011.

Eugénio Rosa

11:12 da tarde  
Blogger Unknown said...

PPP’s à Portuguesa

Enfermeiros abandonam Hospital de Cascais

O Sindicato dos Enfermeiros disse esta quinta-feira que mais de uma dezena enfermeiros abandonaram o Hospital de Cascais desde Julho, uma situação que a administração afirma não estar a afectar assistência aos utentes, avança a agência Lusa.

De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), tem havido “muitas queixas” de profissionais do novo Hospital de Cascais e, num espaço de quatro meses, já 14 enfermeiros abandonaram o serviço da nova unidade hospitalar, em funcionamento desde Fevereiro.

“As principais queixas estão relacionadas com a sobrecarga de trabalho, sobrecarga de horários e horas extras que não são pagas”, disse à Lusa Jorge Rebelo, do SEP, sublinhando que o código do trabalho, para a gestão do Hospital de Cascais, é “uma brincadeira”.

De acordo com o responsável, foi pedida uma reunião ao conselho de administração do Hospital que estava prevista para hoje, mas que acabou por não se concretizar.

“Tínhamos pedido a reunião para 15 de Outubro, não puderam. Disseram que hoje nos recebiam e afinal ligaram-nos a dizer que só hoje é que iriam estudar a melhor forma de nos receber, adiando mais uma vez a reunião. É uma vergonha”, criticou o sindicalista.

Confrontado com as acusações, fonte da administração do Hospital de Cascais confirmou à Lusa que “têm saído alguns enfermeiros”, mas, diz que o motivo está relacionado com “alguma inadaptação aos novos modelos organizacionais, ou simplesmente por o desejarem”.

Questionada sobre o facto de a saída de profissionais prejudicar a assistência aos utentes, respondeu que “a qualidade do serviço nunca poderá estar em causa”.

A fonte acrescentou que “o hospital teve algumas situações de funcionários com final de contrato de trabalho a termo nas áreas de enfermagem e auxiliar médico que não foram renovados”.

Sobre as queixas apresentadas ao SEP, disse que “as horas extras estão a ser pagas de acordo com a lei”.

Além disso, a fonte esclareceu que não cabe ao Hospital, cuja gestão é privada, pronunciar-se sobre as saídas, por não ser a entidade patronal desses funcionários que pertencem ao quadro da função pública.

Para já não estão previstas novas contratações, embora admita “ajustamentos no futuro, dependendo da evolução do hospital e das necessidades de pessoal”.

9:34 da tarde  

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