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23 Comments:
Tempus edax rerum...
Uma coisa será a larga e consensual convicção do fim de ciclo político da direcção Ana Jorge no MS.
Outra, será atirar achas para a fogueira. Estou convencido que ACF tem condições políticas para suceder a Ana Jorge no MS.
É o regresso da linha ACC, sem ACC.
Mas, fazer saltar prematuramente ministeriáveis é um conhecido método de "queimar" boas hipóteses...
Depois, a comparação futebolística é espúria. Não há espaço na Saúde para se imporem misters, para contratar "craques", nem dinheiro para pagá-los e faltam árbitros...[exceptuando o Tribunal de Contas].
Só nos aproximamos em termos de endividamento...
Vejo como positiva a proposta de criação de um fundo público universal, que juntasse SNS e subsistemas, funcionando como uma mutua, apresentada recentemente por ACF no fórum sobre Saúde organizado pela FML. Entre outras vantagens, traria maior transparência e equidade ao financiamento público.
ACF como MS será capaz de nos surpreender. A bem do SNS.
Pegando na deixa do e-pá penso que ACF fará melhor que ACC.
O DE avança com os nomes de Francisco Ramos ou ACF para próximo Ministro da Saúde.
Sem dúvida ACF é mais prá frentex. Querendo com isto dizer que ACF é de espírito mais aberto, pragmático e amigo da inovação
Gostava de perceber porquê?
O Mourinho é sem dúvida um grande gestor.
Com as mesmas condições Morinho consegue melhores resultados.
Falta saber se daria um bom MS.
Melhor que Ana Jorge, com toda a certeza.
Os pedidos para uma remodelação no Governo têm-se avolumado nas últimas semanas dentro do PS e ontem foi mesmo um ministro da Defesa - a abrir a porta a esse “refrescamento”. Os cenários já estão em cima da mesa e o Diário Económico sabe que a saída de Ana Jorge do Ministério da Saúde é dada como certa.
Quem também está na calha como remodelável é o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, cuja saída tinha sido já pedida por vários socialistas, como Vital Moreira e Ana Gomes, por causa da crise económica e financeira.
Mas a posição de Teixeira dos Santos acabaria por ficar ainda mais fragilizada depois de ter afirmado ao ‘Financial Times’ que o risco de recorrer ao FMI era elevado, declaração que irritou José Sócrates. Um dos cenários em cima da mesa, sabe o Diário Económico, está em transferir Vieira da Silva para as Finanças e promover o actual secretário de Estado Fernando Medina a ministro da Economia.
No caso de Ana Jorge, a imagem da ministra ficou ainda mais fragilizada depois de Teixeira dos Santos ter identificado o SNS como um novo culpado para o buraco do OE deste ano: mais 500 milhões de euros de despesa do que o esperado. Segundo apurou o
Diário Económico, o ministro das Finanças comunicou até a Sócrates que não continua à frente da pasta se Ana Jorge permanecer no Governo. Nos bastidores há quem já arrisque dois nomes para o seu lugar: o ex-secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, e o antigo presidente do Hospital de Santa Maria, Adalberto Campos Fernandes. Contactado pelo Diário Económico, Francisco Ramos recusou-se a comentar.
Mas se há cada vez mais vozes dentro do PS e do Governo a pedir ou a sugerir uma remodelação - que deverá acontecer depois de aprovado o Orçamento do Estado- há também quem alerte para os seus riscos. “Num momento de orçamento e presidenciais estar a remodelar não faz sentido. O momento é para fechar o OE e ter um discurso que dê confiança aos mercados”, diz Capoulas Santos.
Mas ontem, já depois de Vieira da Silva ter dito ao Diário Económico que o Governo precisaria, depois do OE, de uma“ energia reforçada”, Santos Silva veio também abrir a porta a uma eventual remodelação ao afirmar, em entrevista à TSF e DN, que “nenhum Governo chegou ao fim com a mesma equipa” e que “o refrescamento do Executivo é um dos poderes que o primeiro-ministro tem ao seu dispor”.
A remodelação é cada vez mais falada nos bastidores e ganhou fôlego depois de Luís Amado ter defendido na semana passada uma coligação - propondo até a sua saída do Governo - e das declarações de Teixeira dos Santos ao ‘Financial Times’, que criaram mal estar no Governo e PS. Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, é mesmo apontado como outro remodelável.
António Mendonça é outro dos ministros que pode abandonar o Governo. As suas contradições sobre o TGV e o novo aeroporto fragilizaram a sua imagem, bem como o ‘dossier’ SCUT, no qual quem lidou as negociações foi o secretário de Estado, Paulo Campos, elemento do círculo próximo de Sócrates. Luís Nazaré, ex-presidente dos CTT, é mais um nome que circula como substituto de António Mendonça nas Obras Públicas.
Os politólogos contactados pelo Diário Económico acreditam que uma remodelação não vai ter grande impacto na imagem do Governo e terá poucas consequências nos mercados internacionais. “Não é de crer que uma remodelação melhore significativamente
a imagem do Governo”, diz o politólogo António Costa Pinto. Uma opinião partilhada por Viriato Soromenho Marques, para quem “uma mudança na equipa actual terá um impacto mínimo”, até porque “serão os próximos acontecimentos [a percepção dos mercados internacionais] a determinar a acção do Governo e não o contrário”. Mais: substituir o ministro das Finanças, figura central na negociação do OE/2011 e um dos ministros cuja remodelação tem sido pedida, até por socialistas, seria, na opinião de Costa Pinto, “um péssimo sinal para os mercados internacionais”.
DE 20.11.10
A remodelação até pode ser uma hipótese, mas acredito que em nada mude a perspectiva dos portugueses sobre este governo.
Cirurgicamente falando, não se deve mudar muito e apenas se impõe verdadeiramente uma mudança na Saúde, porque é mau demais. Talvez a Educação, quiçá.
ACF é a solução que melhor se enquadra num Ministério da Saúde e um MS ideal para Portugal. O problema é que ao ser ministro agora, retiramos a hipótese de ser ministro mais tarde, num governo para governar e dessa forma perdemos todos.
ACF deve ser um corredor de fundo e não um velocista que corre num governo a prazo.Precisa de tempo e espaço.
Aguentem a AJ até à primavera. Dezembro é o Natal, Janeiro as Presidenciais, Fevereiro é curto e em Março a Primavera e já sabemos o resultado do orçamento no 1º trimestre. Governo, fica ou cai. Será que a senhora ministra pode fazer mais mal?
Dúvido que ACF nas actuais circunstâncias aceite tal convite!
«Financiamento dos Sistemas de Saúde: o caminho para a cobertura universal»
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou a 22 de Novembro o Relatório Mundial de Saúde 2010, durante a Conferência ministerial que decorre em Berlim dedicada ao tema do financiamento dos sistemas de saúde.
O relatório deste ano denominado «Financiamento dos Sistemas de Saúde: o caminho para a cobertura universal» dá indicações sobre a forma como os governos de todo o Mundo podem abordar os seus mecanismos de saúde para garantir o acesso de um maior número de pessoas aos cuidados de que necessitam.
Segundo Margaret Chan, Directora-Geral da OMS «Nenhuma pessoa deveria correr o risco de ruína financeira pela necessidade de cuidados de saúde». A responsável acrescenta que «o relatório estabelece uma abordagem faseada, aconselhando todos os países a agir nesta área, implementando pelo menos uma medida por ano para melhorar o financiamento e a cobertura de saúde.»
O relatório apresenta opções para melhorar o financiamento em saúde em três áreas:
Recolha de mais fundos para a saúde através da diversificação de fontes;
Oferecer protecção financeira adequada contra a doença;
Melhorar a eficiência e a equidade na forma como os fundos são usados.
Segundo o Relatório Mundial existem 10 causas de ineficiência dos sistemas de saúde globais, que passam pelo défice de uso de genéricos, pelas admissões e permanência hospitalar desadequada, envolvendo ainda estruturas hospitalares não económicas.
A solução é dada pela OMS através da introdução de conceitos de eficiência na saúde como é o exemplo da compra estratégica em alternativa ao pagamento passivo pelos serviços de saúde, sem avaliações de custo-eficiência.
Retirado do site da Ordem dos Enfermeiros
O Dr. Adalberto Campos Fernandes tem efectivas condições para ser um excelente Ministro da Saúde. Mas, para seu próprio benefício, se aquele for o seu desejo político, seria muitíssimo interessante que se soubesse o motivo, ou os motivos, para a sua saída da gestão do Hospital de Santa Maria.
Algumas das versões que correm no eixo Av. da República - Av. João Crisóstomo, não são abonatórias e põem em causa a sua propagandeada aura de gestor de topo. No topo, ao que se sabe, está o buraco financeiro no HSM e no topo os nós que deixou em múltiplos negócios (iniciativas visionárias segundo os apoiantes).
ACF como MS? Porque não! Seja bem vindo quem vier por bem e em prol de um SNS forte e respeitado.
Mas é crucial não ter qualquer dúvida sobre a sua capacidade, seriedade e honestidade.
Caro Carlos Arroz.
Essa história do consta-se, cheira a esturro e linchamento.
Toda a gente sabe (pelos vistos o caro CA tem outra versão, ou antes insinua) porque é que ACF saiu.
E isso não é bonito vindo de quem vem.
Pelos vistos o dinheiro gasto em assessores de luxo todo terreno dá para tecer histórias de linchamento.
Ou será que dr. Carlos Arroz se disponibilizou a fazer um frete à camarada ministra, Ana Jorge.
Dá para ver que quando Ana Jorge sair remodelada vamos ter peixaradas diárias na praça pública.
O comentário do CA stinks.
É claro que CA está a fazer um favorzinho à Ana Jorge.
«Algumas das versões que correm no eixo Av. da República - Av. João Crisóstomo, não são abonatórias e põem em causa a sua propagandeada aura de gestor de topo.»
Será que a João Crisóstomo passou ao contrataque.
E o Carlos Arroz aproveitou para fazer palhaçadas...
Cara Clara
Eu não sei porque é que ACF saiu do HSM. Provavelmente sou o único, mas não sei.
Deve vir daí o meu uso como cromo na pele de Averell Dalton.
Mas, embora estúpido, não sou surdo, nem cego, nem mudo.
E o que ouço não me agrada pois bem sei como se cola o insulto, a meia-verdade e a insinuação.
É nesse sentido que ACF deve ser protegido e, se for esse o desejo do PM, ser um Ministro sem lastro, sem atoardas e sem manchas.
Quanto ao epíteto camarada... não o conhecia entre social-democratas e, por isso, não lhe percebo a intenção.
Fretes ... Ui!
Não me conhece de facto.
O eixo Av. da República - Av. João Crisóstomo (MS + ACSS) estrebucha no estertor da sua incompetência e começa a cuspir para o ar. Mais de 2,5 mil milhões de euros de dívida a fornecedores, défice de 2010 de mil milhões de euros, hospitais com os maiores défices operacionais de que há memória, sub-financiamento, ARS falidas, Buraco financeiro da negociata das vacinas…Ainda a procissão vai no adro. As assessorias lutarão até ao último pingo (euro quer-se dizer). Nem que para tal tenham de usar sindicalistas amigos para inventar umas coisas. Pobres de espírito. Pobre país…
Como é que o Carlos Arroz se presta a uma coisa destas!
A manobra do CA é bem clara.
Pretende-se mais um ministro tosco. A desejável continuidade de ministros inocentes capazes de assinar acordos de muitos euros, a bem da classe.
O CA saiu em defesa da continuidade.
Nada me daria mais prazer do que esgrimir argumentos de forma civilizada.
Mas torna-se difícil debater com quem cobardemente se esconde atrás de pseudónimos.
Eu sou um modesto funcionário público que vive exclusivamente do seu trabalho e que nunca aceitou qualquer nomeação governamental (excepto ida para Timor em 1999 via Ministério dos Negócios Estrangeiros) e não sei se por detrás dos valentões envergonhados em dar a cara não estarão comprometidos políticos.
Portanto, troco só a quem se identifica com clareza.
Caro Carlos Arroz, mas quem o mandou vir aqui meter o bedelho.
Já sabia de antemão que isto não passa de um bando de anónimos implicados políticos e mais do que aqui não se pode revelar.
Eu também não tenho o prazer de o conhecer. Apenas me lembro de o ver numa foto ao lado de outro sindicalista. É o mais feio do lado esquerdo.
E o mais engraçado, é que foi o senhor sindicalista que veio para aqui lançar insinuações cobardes,diria mais, porcas, sobre pessoas honradas que pelos vistos também não conhece bem mas de quem apenas ouviu falar.
Tristes figuras o senhor CA anda a fazer por estas paragens, ao que parece, para pagar favores ao eixo Av. da República - Av. João Crisóstomo .
Tudo isto depois daquele rotundo êxito das negociações das carreiras.
Mas que grande banhada a senhora ministra vos deu!...
A meter dó.
Sindicalista na grelha
Ah grande Clara.
Estes cromos do sistema perpetuam-se nos lugares sempre à babugem do que possa vir.
Acordo de carreiras houve. Faltou-lhes a grelha. Poder-se-á dizer que ficaram grelhados (pela ministra).
Já vi que é impossível falar sério e esgrimir argumentos.
Mas devo recordar ao bando de "anónimos implicados políticos" que há censura prévia ao que se escreve no Saúde SA.
Se não gostam do que escrevo têm sempre a opção do lápis azul.
Quanto ao eixo esquecem-se do principal foco - a CGD através do HPP e revanche de ex-Such ali colocados. É daqui que parte o verdadeiro dano para ACF.
Não percebem mesmo nada do que se está a passar. Mas têm a mania que sabem.
Mexeriqueiro
Interessante.
O CA diz que quer esgrimir argumentos. Que argumentos? Certamente os mexericos que andou para aqui a plantar.
Tenha dó.
Se este blogue tivesse censura prévia, como diz, o caro amigo não teria certamente categoria para aqui entrar.
Não se esqueça de dar as nossas cumprimentos aos seus amigos (?), conhecidos (?) ou simplesmente de quem ouviu falar do eixo Av. da República - Av. João Crisóstomo.
Diga-lhes que aguardamos com grande expectativa pela próxima vassourada. E se não for desta, o PPC preparado como está, a vassourada vai ser geral.
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