Injustiças
foto JMF
Ainda há gente maldosa a criticar o valor de algumas assessorias.link
A entrevista de Ana Jorge hoje ao Expresso é um exemplo acabado da utilidade de tais assessorias com ligações privilegiadas a certos meios de comunicação social.
Chegadas dos trópicos e perante tanta agitação foi montada uma rápida operação de propaganda. A senhora ministra é-nos apresentada como uma espécie de “marciana” que esteve durante quase três anos a organizar umas consultas e uns programas especiais e que, agora, finalmente vai pôr as mãos ao trabalho perseguindo sem piedade essa cáfila dos administradores hospitalares que não têm mão na despesa. Ela que quase, consegue inscrever o buraco das contas do SNS no Guiness.
É claro que ninguém teve em conta a sua passada experiência enquanto directora de serviço (polícia) no Garcia de Orta onde exercia uma pressão diária sobre as luzes acesas e as fotocópias. Ainda assim, pese embora tal esforço, o Garcia de Orta nos tempos em que lá exerceu funções teve sempre o azar de acumular défices operacionais e resultados negativos na ordem das dezenas de milhões de euros.
Mas agora é que vai ser. Com ajuda da crise e do FMI que, apesar de terem criado “amargos de boca” à senhora ministra, conseguiram evitar a tempo a aplicação da nova grelha salarial que foi combinada com os amigalhaços da camarilha sindical.
Nota:
Consta que o PM ficou encantado com a entrevista tendo sugerido ao ministro António Mendonça que agendasse de imediato uma coisa do género
A entrevista de Ana Jorge hoje ao Expresso é um exemplo acabado da utilidade de tais assessorias com ligações privilegiadas a certos meios de comunicação social.
Chegadas dos trópicos e perante tanta agitação foi montada uma rápida operação de propaganda. A senhora ministra é-nos apresentada como uma espécie de “marciana” que esteve durante quase três anos a organizar umas consultas e uns programas especiais e que, agora, finalmente vai pôr as mãos ao trabalho perseguindo sem piedade essa cáfila dos administradores hospitalares que não têm mão na despesa. Ela que quase, consegue inscrever o buraco das contas do SNS no Guiness.
É claro que ninguém teve em conta a sua passada experiência enquanto directora de serviço (polícia) no Garcia de Orta onde exercia uma pressão diária sobre as luzes acesas e as fotocópias. Ainda assim, pese embora tal esforço, o Garcia de Orta nos tempos em que lá exerceu funções teve sempre o azar de acumular défices operacionais e resultados negativos na ordem das dezenas de milhões de euros.
Mas agora é que vai ser. Com ajuda da crise e do FMI que, apesar de terem criado “amargos de boca” à senhora ministra, conseguiram evitar a tempo a aplicação da nova grelha salarial que foi combinada com os amigalhaços da camarilha sindical.
Nota:
Consta que o PM ficou encantado com a entrevista tendo sugerido ao ministro António Mendonça que agendasse de imediato uma coisa do género
Ouriço
Etiquetas: Ana Jorge, bater no fundo
11 Comments:
E numa entrevista em 2 paginas inteiras do Expresso, nem uma linha, nem uma palavra sequer, sobre o CSPs
A fita do tempo
Sábado, 26 de Janeiro de 2008
Correia de Campos em entrevista ao Expresso
"Quero valorizar a sigla SNS"
Terça-feira, 29 de Janeiro de 2008
Ana Jorge nomeada ministra da Saúde? Pediatra ex-presidente da ARS-Lisboa e apoiante de Alegre nas Presidenciais
Sábado, 27 de Novembro de 2010
Ana Jorge em entrevista ao Expresso
“Vai haver um controlo mensal dos hospitais”
…
É mais uma entrevista de uma pobreza confrangedora a condizer com aquilo que tem sido a governação da senhora ministra da saúde.
As perguntinhas são todas cuidadosamente endossadas. Mesmo assim a senhora ministra não consegue evitar repetidos atropelos ao português.
E nada de substancial é dito para além do habitual papaguear das virtudes do SNS.
Mais uma entrevista quase ao jeito da Sarah Palin. Só que se saiba, Ana Jorge, nunca jogou hockey.
Se fosse embora amanhã, saía com o sentimento de missão cumprida ou o de “fiz o que pude”?
Em cada dia faz-se o que é possível fazer. Mas tenho uma mágoa. Acredito profundamente que o SNS depende dos seus profissionais. As profissões nobres da saúde deviam ser reconhecidas também do ponto de vista remuneratório e não há condições financeiras para o fazer. Isso deixa-me algum amargo de boca.
Compreende-se, assim, o empenho de certos sindicalistas matraqueiros na defesa da senhora ministra da saúde por essa blogosfera fora.
Com a sua permanência talvez ainda caia algum.
Mais um trabalhinho encomendado.
As entrevistadoras de serviço do semanário expresso é que por certo não ganharão os 7.140 euros que Ana Jorge paga à Claúdia Borges.
Uma coisa me agradou nesta entrevista de Ana Jorge ao Expresso, o saber que nem uma luz ficará acesa na João Crisóstomo quando brevemente for a última a fechar a porta.
Expresso: Porque só agora?
Ana Jorge: Porque nos primeiros anos estivemos muito envolvidos na produção e em aumentar a eficiência dos serviços. Face à crise exigem-se medidas adicionais.
entrevista expresso 27.11.10
Lapidar.
Em aumentar a eficiência?...
Os resultados falam por si.
Mas,agora é que vai ser...
É sina!
CC, em vesperas de sair, também deu uma extensa entrevista ao semanário Expresso.
Mas agora é que vai ser
E esses manuais estão prontos?
Estão a ser construídos
Essas auditorias já estão a ser feita?
Estamos a começar.
O Calos Arroz é que deve gostar muito desta entrevista. Principalmente da lamechice final da senhora ministra.
Iemanjá [já] voltou...
Esta medida de controlo mensal dos HH's é muito feminina e, por ventura, esotérica. Assemalha-se aos ciclos lunares, as "regras"...
Ana Jorge poderá ter partido para o Brasil ministra e ter regressado iemanjá, pronta para ser entrevistada no "Expresso".
Desnecessária, porque descontextualizada da situação real, é a tirada revanchista sobre as revisões das carreiras - já que se trata de medidas "congeladas" - sendo insinuado tratar-se de um assunto de "camarilha", de "amiguismo", de "favor".
Qualquer gestor sabe que quando não se cuida - com rigor e saber -dos problemas dos recursos humanos dificilmente se conseguem bons resultados.
É por essas e por outras, que passamos dias a interrogar-nos [e a lamentar-mos] sobre a razão pela qual, os profissionais portugueses, lá fora, rendem...
Não é necessário "engenhar". Basta estar confrontado[a] com um orçamento que em relação a 2009 sofre um corte global de > 12%, num sector em que a despesa [obrigatoriamnete] crescerá, para o mais imaturo político ficar a saber que pisa areias movediças.
O caricato é, perante a eminência do "desastre" [o actual e o que se anuncia], manter o optimismo.
Até, porque, antes de se convencer que muito do planeado está errado, ou é insuficiente, a vida continua prestigiosa...
Ilusões que, num terreiro de uma qualquer "mãe de santo", revelam-se através "mantras" [sons, palavras ou choros...].
Falta decifrar a "mantra". O Expresso não conseguiu!
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