sexta-feira, dezembro 31

Happy New Year 2011


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9 Comments:

Blogger Clara said...

Com a senhora da Lourinhã batemos no fundo.
Em breve terminará pesadelo.

8:44 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

2011, mais um grande desafio para o SNS.
Um abraços para os amigos do saudesa.

9:01 da tarde  
Blogger xavier said...

As Amoras

O meu país sabe as amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país,talvez
nem goste dele, mas quando um amigo me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

sophia mello breyner

Tenho confiança no meu país!

10:37 da tarde  
Blogger saudepe said...

A trave é forte e não há bicho de pacotilha que lhe entre.
Um Ano Novo cheio de luta para todos os colegas do saudesa.

10:44 da tarde  
Blogger e-pá! said...

O Ano Novo será, para o SNS, o maior desafio, em 30 anos.

Temos forças e convicção suficientes para assegurar a sua vitalidade, sustentabilidade e eficiência.
Falta ao SNS um suporte orçamental sólido.
Essa é uma dificuldade e ao mesmo tempo um desafio.
Venceremos!

1:51 da manhã  
Blogger SNS -Trave Mestra said...

Portugal não pode dar-se ao luxo de destruir a única coisa boa que construiu depois do 25 de Abril.
No entanto os perigos espreitam.Ouve-se agora falar muito que temos um excelente SNS mas infelizmente não teremos dinheiro para o pagar. É um dos argumentos pacotilha para tentar justificar o assalto dos privados incompetentes à área de negócios que o Estado ainda controla.
A luta vai ser muito dura, mas nós estamos preparados e disponíveis para o que der e vier.

12:48 da tarde  
Blogger tambemquero said...

...
Mas nada de essencial mudou. Nos Estados Unidos, onde George W. Bush, o campeão do liberalismo, teve de nacionalizar bancos para salvar os ricos com o dinheiro dos pobres, Obama não conseguiu que o Congresso, dominado pelos republicanos, lhe aprovasse legislação para recuperar esse dinheiro roubado aos contribuintes, não conseguiu que lhe permitisse voltar a tributar os grandes lucros financeiros isentados de impostos por Bush e não conseguiu sequer livrar-se de ter como reguladores do sistema financeiro alguns dos grandes criminosos que o fizeram implodir, como os ‘sábios’ da Goldman Sachs. E as empresas de rating, as tais que aconselhavam a comprar créditos incobráveis, continuam a aconselhar os mercados a apostarem agora na falência de Portugal e de Espanha e na morte do euro.

Antes de mais nada, esta é uma crise de valores éticos, de valores de vida em sociedade. E mal vai o mundo se não há uma geração de líderes políticos com capacidade e coragem de fazer frente a este bando de abutres que suga o trabalho, o esforço e os sonhos de tanta gente que é vítima da sua ganância sem limite. Esse é o combate inadiável, sem o qual nenhum sacrifício do presente faz sentido.

Sous Tavares, semanário expresso 31.12.10

1:40 da tarde  
Blogger tambemquero said...

...
Quando os seus amigos andavam a brincar com o fogo no BPN, Cavaco Silva ficou calado. Quando o caso rebentou, ficou em silêncio. Quando o seu ex-ministro Dias Loureiro mentiu ao Parlamento veio em sua defesa para o tentar segurar no Conselho de Estado. Quando o BPN foi nacionalizado, deixando de fora a SLN, concordou e calou-se.

Quando resolve falar Cavaco Silva? Agora. Para criticar quem afundou o BPN num buraco de pelo menos cinco milhões de euros? Não. Para assumir que Dias Loureiro e Oliveira e Costa tiveram um comportamento vergonhoso? Não. O Presidente abre a boca pela primeira vez sobre o caso BPN para atacar quem, mal ou bem, recebeu o presente envenenado.
...

Daniel Oliveira

1:43 da tarde  
Blogger Tavisto said...

Factos e personalidades 2010

Personalidade negativa
Ana Jorge, ministra da Saúde

Depois de, em 2009, ter sido eleita pelo «TM» personalidade positiva, a ministra da Saúde acabou por desiludir todos aqueles que nela depositaram confiança. A desilusão é ainda maior entre os médicos, já que de um par se esperava muito mais.
Em 2010, Ana Jorge surge como uma ministra substituída e desautorizada pelo ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, que apareceu por diversas vezes a anunciar medidas que diziam directamente respeito ao SNS. De resto, Ana Jorge não apresentou medidas estruturais.
O Ministério da Saúde foi o que sofreu mais cortes no Orçamento do Estado, não fez a necessária revitalização das três reformas-pilar do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tão apregoadas, baralhou sector e utentes com uma política do medicamento confusa, titubeante e contraditória, e não explicou de forma clara qual é a ideia, o projecto, que tem para a Saúde.
Da reforma dos hospitais apenas foi elaborado um documento. Não foi concretizada a avaliação de desempenho dos gestores hospitalares, apesar de Ana Jorge dizer, por várias vezes, que são estes os principais responsáveis pelas boas e pelas más contas dos hospitais; a negociação da grelha salarial e da avaliação de desempenho dos médicos não avançou, embora a ministra simpatize com a ideia da utilidade das carreiras médicas; nada foi feito de significativo para manter os profissionais no SNS nem para controlar a desregulação do mercado laboral, um dos factores que aumentam a despesa dos hospitais em contratação de serviços.
Acresce que, no final do ano resultou incompreensível que todos os hospitais-empresa tenham que cortar 15% nos seus custos operacionais, quando se avança com novos hospitais em regime de PPP e com novas fusões, e nada seja dito a propósito da reorganização futura da rede hospitalar. A juntar a isto, regista-se ainda a ausência de um debate sobre a sustentabilidade financeira do SNS.
A tão falada reforma da Saúde Pública não aconteceu na prática, a rede de referenciação em Oncologia continua sem estar pronta, a reforma dos cuidados de saúde primários estagnou.
Já no final do ano, a ministra não conseguiu prevenir a degradação do papel do médico na prescrição do medicamento e a sua relação com o doente.
Em suma, Ana Jorge não correspondeu, de todo, às expectativas.

………………………………………. (contínua)


TEMPOMEDICINA 1.º CADERNO de 2011.01.03

O ano de 2010 foi de facto um annus horribilis para o SNS com Ana Jorge a desiludir em absoluto. Esta ministra já mostrou não ter capacidade para o cargo, a sua substituição tarda.

3:56 da tarde  

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