sábado, fevereiro 5

Reforma(s) da Saúde


EUA e UK, países com organizações políticas e sociais distintas, tentam levar a cabo reformas profundas dos seus Sistema de Saúde. Apesar das motivações e projectos políticos distintos, estas reformas apresentam em comum o dinamismo em busca de objectivos como a redução de custos, melhoria do acesso e qualidade, investimento significativo nas tecnologias de informação.
Entre nós, depois da saída de CC, a inépcia da Ministra da Saúde, Ana Jorge e os cortes orçamentais determinados pela actual crise, ameaçam conduzir o nosso SNS à destruição.

Links recomendados:
1.º - For ‘Liberating the NHS’ read ‘Dismantling the NHS’
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2.º - Health Bill Sets Out Details of Cameron Plan to Reform NHS
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3.º - NHS faces more cuts to avoid £10bn shortfall, report warns
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4.º - Health Care: Feel the Fraudulence
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5.º - Federal Judge Rules That Health Law Violates Constitution
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6.º - The Growing Legal and Political Opposition
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7.º - Judicial Activism on Health Reform
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8.º - Some Optimism About the Court
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9.º - "O Buracão" link

10.º - Meant to Be Broken? Maybe Not This Time
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11.º - Is anyone in favour of Andrew Lansley's NHS reforms?
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2 Comments:

Blogger tambemquero said...

Numa entrevista o presidente do PSD declarou que "não se pode governar contra as corporações".
Noutro País, uma declaração destas de um dirigente partidário desqualificá-lo-ia irremdiavelmente como candidato a Primeiro-ministro. Pelos vistos, o PSD não quer somente "emagrecer" o Estado. Quer também emasculá-lo e deixá-lo de cócoras perante os interesses organizados.

vital moreira, causa nossa

10:33 da tarde  
Blogger saudepe said...

“Quando os desequilíbrios são grandes de mais e o sector público é demasiado pesado, só há duas maneiras para resolver o assunto: cortar nos salários e aumentar os impostos, ou reformar o Estado, racionalizá-lo e colocá-lo na proporção que a nossa produção de riqueza permite”. Assim falava Passos Coelho, no encerramento das jornadas parlamentares do PSD que decorreram esta semana em Braga.
Gostava de saber qual é para Passos Coelho a proporção do Estado que a 'nossa produção de riqueza permite'. É que olhando para o gráfico acima, link com dados que antecedem o impacto da crise financeira, tenho dificuldade em ver uma relação clara entre os níveis de rendimento per capita dos países e a 'proporção do Estado' (medida pelas despesas públicas em percentagem do PIB).
Nele vejo países mais ricos com presenças muito fortes e menos fortes do Estado na economia. Não vejo que os países onde a presença do Estado é mais marcante tenham tido nos últimos anos desempenhos económicos inferiores (ou superiores). Constato, pelo contrário, que os países onde essa presença é maior (como a França, a Dinamarca ou a Suécia) são menos desiguais do que países de níveis de rendimento equivalentes onde o Estado desempenha um papel menor (como os EUA). Não deve ser por acaso.
Também não vejo que Portugal esteja numa posição em que a presença do Estado seja desproporcionada face à média dos países considerados (membros da UE, EUA e Japão).
Mas nada disto impedirá Passos Coelho de repetir à exaustão a sua lenga-lenga. O rosto do novo liberalismo luso, numa imitação gasta do Reaganiano "o Estado é parte do problema e não da solução", está convencido que esta é a onda que tem de navegar para conquistar o poder.
A nós cabe desmascarar a fraude e deixar claro que a sociedade que Passos Coelho almeja foi aquela que conduziu ao aumento das desigualdades sociais e da instabilidade económica nos últimos 30 anos.

Ricardo Paes Mamede, Ladrões de bicicletas

Manual das calinadas do Passos

Estamos a coligir as calinadas que o líder candidato do PSD generosamente vai distribuindo pela comunicação social.
A Sarah Palin tem por hábito preparar cábulas que escreve nas palmas das mãos.
Passos Coelho, apesar das sabatinas a que diariamente é submetido, não consegue disfarçar a ignorância que lhe tolhe o pensamento e o faz dizer disparates de todo o calibre.

6:35 da tarde  

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