Malta do PSD em festa.
Os liberais de pacotilha (LP) conseguiram de uma assentada, com o beneplácito do Presidente da República, os objectivos imediatos que perseguiam: Convocação de eleições para Junho e forçar o recurso à ajuda financeira externa.
Depois destas vitórias, PR e coligação LP (PSD- CDS) parecem apostados em empatar o processo de resgate de molde a remeter a negociação do grosso do pacote de medidas para depois das eleições. Por sua vez, o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn parece empenhado em exigir do actual Governo de gestão um programa de "pleno direito" a três anos link
Seja como for, já sabemos o que nos espera: uma espécie de PEC IV reforçado link com mais cortes de financiamento e do acesso aos cuidados de saúde.
Em relação à saúde, o PEC IV prevê o reforço de medidas de forma a permitir uma poupança adicional de 0,05% do PIB, para além das poupanças originalmente estimadas para este sector em 2011. Para perseguir este objectivo o documento destaca o Acordo assinado com a APIFARMA (só por três meses) e a obtenção de ganhos em saúde. E, ainda, outras medidas como a «consolidação da reforma dos cuidados de saúde primários, a concretização da rede nacional de cuidados continuados integrados, a forte dinamização da promoção de saúde, a revisão das comparticipações, a centralização de compras e o incentivo ao financiamento por capitação, melhoria da eficiência e redução dos custos, nomeadamente dos Hospitais EPE». (pagina 28).
Já todos perceberam o que irá acontecer ao SNS no caso de acontecer um governo de maioria, liderado pelo PSD, Cavaco Silva em Belém e a redução de todas estas medidas a meras figuras de retórica... Até lá resta-nos um caminho: Votar PS, votar útil, para não ter que emigrar.
Depois destas vitórias, PR e coligação LP (PSD- CDS) parecem apostados em empatar o processo de resgate de molde a remeter a negociação do grosso do pacote de medidas para depois das eleições. Por sua vez, o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn parece empenhado em exigir do actual Governo de gestão um programa de "pleno direito" a três anos link
Seja como for, já sabemos o que nos espera: uma espécie de PEC IV reforçado link com mais cortes de financiamento e do acesso aos cuidados de saúde.
Em relação à saúde, o PEC IV prevê o reforço de medidas de forma a permitir uma poupança adicional de 0,05% do PIB, para além das poupanças originalmente estimadas para este sector em 2011. Para perseguir este objectivo o documento destaca o Acordo assinado com a APIFARMA (só por três meses) e a obtenção de ganhos em saúde. E, ainda, outras medidas como a «consolidação da reforma dos cuidados de saúde primários, a concretização da rede nacional de cuidados continuados integrados, a forte dinamização da promoção de saúde, a revisão das comparticipações, a centralização de compras e o incentivo ao financiamento por capitação, melhoria da eficiência e redução dos custos, nomeadamente dos Hospitais EPE». (pagina 28).
Já todos perceberam o que irá acontecer ao SNS no caso de acontecer um governo de maioria, liderado pelo PSD, Cavaco Silva em Belém e a redução de todas estas medidas a meras figuras de retórica... Até lá resta-nos um caminho: Votar PS, votar útil, para não ter que emigrar.
drfeelgood
Etiquetas: Crise e politica de saúde, liberais pacotilha
5 Comments:
Pois é meu caro drfeelgood,
Por mim, espero que os portugueses não tenham, mais uma vez, a memória curta.
Esta coisa dos liberais de pacotilha já não pega. Tantas e tantas promessa por cumprir, tantos e tantos milhões de euros de prometidos investimentos que ficaram na gaveta, tantos e tantos "magalhães" a comer à mesa do orçamento, etc. etc. não pode ser esquecidos.
Os Potugueses não vão esquecer.
Talvez a Líbia seja um bom destino.
Esta malta não está preparada para governar. Tudo se resume a ânsia de poder e mais nada. Basta acompanhar as declarações dos liberais de pacotilha das últimas semanas. Sobe o IVA, baixa o IVA. Privatiza a Caixa, não privatiza a caixa.Despede funcionários públicos, não despede funcionários públicos.
Talvez lhe saia o tiro pela culatra e não ganhem as eleições.
Lá terá o secretário Relvas de continuar a assessoriar a falida alert.
E humilhação das humilhações, o comissário Olli Rehn manda calar o nosso desgastado presidente cavaco silva que agora reconhece publicamente a sua incapacidade para conduzir este processo.
Quando o tonitosa comenta é sinal que a coisa foi ao osso.
É o caso.
Os liberais de pacotilha já demonstraram do que são capazes. Os portugueses não se vão deixar enganar.
Penso que o tonitosa está a deitar foguetes antes de festa. Aconselho-o a guardar o entusiasmo para depois das eleições. O vosso coelho não vai sair da cartola é um candidato nado morto.
Felizmente não é desta que teremos de emigrar.
O saudeepe está redondamente enganado.
Estou-me nas tintas para a política e para os políticos, pois há muito deixei de viver de ilusões. E não acredito que pessoas atentas e bem informadas, como sepre me pareceu ser o caso dos comentadores neste blog, estejam satisfeitas com o que se passa no país. E a crise global não explica tudo, ou, melhor, explica muito pouco.
Aliás temos vindo a assitir a críticas da política da saúde, e não só, neste mesmo blog, por alguns que agora abriram a caça ao "coelho".
As eleições legislativas de 5 de Junho transformaram-se num encapotado referendo:
- "SIM" ao pacote FMI/UE/BCE
ou
- "NÃO" a tudo isto.
Caso ganhe o SIM pouco importará quem será o excutante...o programa está definido em pormenor e a sua execução rigorosamente vigiada.
Se for [fosse] o NÃO... seria o início da "via islandesa"!
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