Corram a votar no PSD
«Em matéria de saúde PPC já nos tinha sossegado com aquela que ficou conhecida como a Declaração de Massamá no fim-de-semana da Páscoa quando referiu que os portugueses poderiam ficar descansados em matéria de cuidados de saúde porque, ele próprio, tinha filhos e sabia bem o transtorno que causavam os problemas de saúde.»
Nesta altura (Páscoa) o nosso Coelhinho parecia já rendido ao serviço público de saúde.
Depois disso, PPC tentou ultrapassar o próprio PS nas declarações em defesa do serviço público. Ao afirmar querer trocar o TGV pelo Estado Social e pretender resolver as dívidas dos hospitais.
Face a tão sincero compromisso, caros cidadáos, corram, corram, a votar no PSD no próximo 05 de Junho.Sem esquecer, no entanto, que no seu programa eleitoral se defende:
a)- Educação e Saúde não podem ser tendencialmente gratuitas; link
b)– «A abertura da gestão de cuidados primários a cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais, aumentando a oferta deste nível de cuidados»;link
c)– «A concessão da gestão de hospitais a operadores dos sectores privado e social não altera em nada a natureza pública e gratuita dos serviços prestados, e que se mantém intacta a capacidade de acesso aos cuidados de saúde por parte da população – trata-se apenas de uma concessão da prestação que deverá ser realizada exactamente nos mesmos moldes daquela que é realizada pelas entidades geridas directamente pelo Estado.» link
Nesta altura (Páscoa) o nosso Coelhinho parecia já rendido ao serviço público de saúde.
Depois disso, PPC tentou ultrapassar o próprio PS nas declarações em defesa do serviço público. Ao afirmar querer trocar o TGV pelo Estado Social e pretender resolver as dívidas dos hospitais.
Face a tão sincero compromisso, caros cidadáos, corram, corram, a votar no PSD no próximo 05 de Junho.Sem esquecer, no entanto, que no seu programa eleitoral se defende:
a)- Educação e Saúde não podem ser tendencialmente gratuitas; link
b)– «A abertura da gestão de cuidados primários a cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais, aumentando a oferta deste nível de cuidados»;link
c)– «A concessão da gestão de hospitais a operadores dos sectores privado e social não altera em nada a natureza pública e gratuita dos serviços prestados, e que se mantém intacta a capacidade de acesso aos cuidados de saúde por parte da população – trata-se apenas de uma concessão da prestação que deverá ser realizada exactamente nos mesmos moldes daquela que é realizada pelas entidades geridas directamente pelo Estado.» link
clara gomes
Etiquetas: liberais pacotilha
6 Comments:
Vamos passar à oposição.
Venha de lá esse "ministro dos assuntos sociais".
Até parece que vamos regressar aos tempos da outra senhora.
Tempos felizes para o nosso caro amigo tonitosa.
«Corra, portanto, a votar no PSD: um partido que há 30 anos pactua com o maior rei momo português: de Marcelo a Marques Mendes, de Manuela Ferreira Leite a Passos Coelho; todos paparam a hóstia sabiamente amassada pelo “papi” do Funchal: um Chavez de bolso que criou e que mantém à custa do seu bolso um feudo em que pura e simplesmente não existem as mais elementares noções de democracia, justiça e transparência.
É esta a dura realidade: um país que permite a um governante gastar 50.000.000€ num jornal de propaganda diz tudo sobre si próprio.»
Antonio neto
A subserviência do nosso jornalismo tem sido patente na forma como tem carregado o candidato laranja às costas. Tentando, desta forma, antecipar a conquista de lugares no novo xadrez político.
Foi assim que, num ápice, PPC passou de mediocre a melhor da cantareira.
É por estas e por outras que o nosso país não avança, nunca irá para a frente.
A nossa democracia limita-se a trocar os bimbos do governo.
"Os nossos amigos da direita começaram por dizer que terminou o consenso, que querem entregar ao privado as coisas boas e deixar para o SNS as coisas caras. Querem por o povo a pagar uma parte dos cuidados de saúde no acto. Aceitar isso é aceitar que os que têm dinheiro passem à frente dos que não têm dinheiro, é deixar criar uma saúde para ricos e para pobres, uma no litoral e outra no litoral"…
(no interior[?], queria dizer)
Correia de Campos, comício do PS, Viseu. link
PPC tenta iludir os portugueses em relação ao programa da Saúde do seu partido.
A trupe liberal pacotilha sente nojo dos pobres. Saúde é para quem puder pagar seguros de saúde.
Os dinheiros públicos devem ser canalizados para os projectos privados dos amigos do costume.
PPC pode até ser bom rapaz. Infelizmente escolheu más companhias. Ou antes, foi escolhido pelas piores companhias.
Os 20 magníficos
Com 689 000 desempregados e 204 000 "inactivos" (pessoas que desistiram já de procurar emprego), isto é, 15,5% de gente sem trabalho que os critérios estatísticos transformaram em 12,4%, o país já há muito teria soçobrado não fosse o patriótico esforço daqueles que, para compensar a calaceirice nacional, se desdobram por sucessivos postos de trabalho, correndo incansavelmente de um para outro, indiferentes à tensão arterial, ao colesterol, aos triglicerídeos e à harmonia familiar.
O Relatório Anual sobre o Governo das Sociedades Cotadas em Portugal - 2009, da CMVM, agora tornado público, refere "cerca de 20" desses magníficos, todos membros de conselhos de administração de empresas cotadas, muitas delas públicas, que "acumulavam funções em 30 ou mais empresas distintas, ocupando, em conjunto, mais de 1000 lugares de administração".
Revela a CMVM que, por cada um destes lugares, os laboriosos turbo-administradores recebem, em média, 297 mil euros/ ano, ou, no caso dos administradores-executivos, 513 mil, havendo um recordista que, em 2009, meteu ao bolso 2,5 milhões de euros.
Surpreendente é que, no meio de tanta entrega ao interesse nacional, estes heróis do trabalho ainda encontrem nas prolixas agendas tempo para ir às TV exigir salários mais baixos e acusar desempregados, pensionistas e beneficiários dos "até" (como nos saldos) 189,52 euros de RSI de viverem "acima das suas possibilidades".
Manuel António Pina
JN 24/05/11
Na sua habitual crónica diária MAP retrata de forma magnífica o retrato da Nação. É sob este o pano de fundo que nos preparamos para ir a votos, é com este estado de ânimo que vamos ter de escolher o próximo governo.
É, é mesmo assim. Tomemos o nosso Prozac, qualquer que ele seja, e votemos em quem menos náusea nos causar.
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