sexta-feira, maio 27

Liberais de pacotilha, descem de novo


«PSD cai e PS cresce, em novo cenário de empate técnico.» link

Apesar da cobertura vergonhosa de muitos dos nossos media e de alguns dos nossoa jornalistas. Com Marcelo Rebelo de Sousa e José Manuel Fernandes à cabeça. (o primeiro nunca o foi e o segundo há muito que o deixou de ser).

O que esta trapalhada do sobe e desce das sondagens quererá dizer é que ou há um governo de maioria forte (coligação PS/PSD) ou o que nos espera é a instabilidade política e social com todo o cortejo de consequências nefastas.

Toda a gente já percebeu, talvez com excepção do amanuense Relvas, que PPC não é timoneiro para esta borrasca.

clara gomes

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5 Comments:

Blogger Tavisto said...

O Passos Coelho é como aqueles passarinhos recém saídos da casca que, ainda cobertos de penugem, tentam voar. A cada tentativa surge um contra-tempo e aterram. Chame-se esse contra-tempo: Revisão constitucional, Eduardo Catroga, SNS ou, mais recentemente, lei do aborto. Mesmo com um pai atento e prestimoso, o que é raro no reino das aves, tentando suprir a falta de uma mãe que, à falta de capacidade do rebento, cedo enjeitou o ninho, a jovem e promissora avis rara parece condenada a ficar-se.

1:19 da tarde  
Blogger tambemquero said...

O despudorado "flirt" que Passos Coelho ensaiou com a cruzada da direita católica contra a despenalização do aborto link não revela somente que vale tudo para disputar esse eleitorado ao CDS. Esse oportunismo mostra também que para tentar ganhar mais uns votos (ainda que provavelmente à custa da perda de outros...) o PSD está disponível para reabrir a "guerra do aborto" entre nós.
Não se conhece lá fora nenhum caso de retrocesso nesta matéria. Mesmo quando não foi ela mesma a despenalizar o aborto (como em França) a direita respeitou essa herança como irreversível. Será que o PSD quer assumir a irresponsabilidade de abrir um triste precedente entre nós?
E que se seguirá mais: rever a lei do divórcio, questionar a lei do casamento de pessoas do mesmo sexo?!

vital moreira, causa nossa

3:51 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Não vejo que vantagem há, do lado do PS, em especular sobre os cenários pós-eleitorais de governo, mesmo sabendo-se que o próximo governo será necessariamente de coligação.
De duas uma: para o caso de o PS ganhar e por isso ser chamado a formar governo, só há vantagem em manter todas as hipóteses de coligação maioritária em aberto, sem escolher antecipadamente uma delas; no caso de ser o PSD a ganhar, o PS deve disponibilizar-se, sem anátemas pessoais à partida, para uma coligação, se tal for necessário para um governo de maioria (mas só nesse caso). Se a direita coligada tiver maioria absoluta, não sei por que é que o PS se haveria de dispor a servir de pau-de-cabeleira de uma maioria de direita, sem nenhum poder negocial, portanto.
A meu ver, todas as declarações que fujam deste prudente paradigma só causam ruído na percepção da posição do PS.

vital moreira, causa nossa

3:52 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Partido Frize

O CDS é a favor do acordo da troika mas nem por isso. Diz que tem espaço de manobra. Logo se vê, portanto. Já governou mas nem se lembra. Nomeou muitos boys mas já se esqueceu. Até Celeste Cardona que, sem saber nada da poda, aterrou na CGD. Gastou em submarinos mas é contra o despesismo. O CDS é liberal-conservador-social-populista-responsável-moderado-centrista-radical. Tudo depende do barrete que fica melhor a Paulo Portas quando aparece na televisão.

O voto no CDS é uma espécie de voto em branco que elege deputados. Ou uma tripla para um governo: qualquer um lhe serve. Tem apenas uma mensagem: somos diferentes. Diferentes dos outros e deles próprios. Portas é sempre uma novidade, mais pelo fato que usa do que pela política. É como aquele anúncio de uma água gaseificada: "podíamos dizer que somos muita bons e tal... mas mudámos só o rótulo".

Mas o novo estilo centrista de Paulo Portas resulta. E assusta um PSD desnorteado. Prova disso é o anúncio da disponibilidade do outrora liberal Coelho em rever a lei do aborto. Para reagir ao CDS, o novo PSD encontrou o seu lugar: bem à direita de Portas. Mais extremista no combate ao Estado Social, igual em tudo o resto. Não percebe o verde Coelho que é no centro que os votos lhe estão a fugir para o CDS. Passos entusiasmou-se e foi radicalizando o discurso. Portas, camaleão como sempre, adaptou-se e deu ao seu partido um ar um pouco mais social

daniel oliveira

4:01 da tarde  
Blogger Clara said...

Olha que dois!

«“A senhora ministra da Saúde não sabe gerir o sistema nacional de saúde e, portanto, não percebe sequer as propostas do PSD para uma gestão mais eficiente do sistema nacional de saúde”, afirmou hoje, em Leiria, Eduardo Catroga, à margem de uma sessão promovida pela candidatura do PSD por este Círculo Eleitoral.» link

JP 28.05.11

Olha que dois ...
Têm em comum não perceberem pentelho da Saúde.
Estou a ser injusta, AJ, consegue ser melhor comunicadora. Como ficou patente no "Diário da Gripe".

4:24 da tarde  

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