terça-feira, janeiro 17

Nascido para cortar ...



O ministro Paulo Macedo considera que existe um mundo de desperdício à nossa volta e em especial no SNS(estimado em 800 milhões de euros).

Voltamos à vaca fria: Os cortes a eito ou nas ditas, gorduras, como se lhe quiser chamar. O ministro da saúde, que não soube avaliar o verdadeiro impacto do aumento estapafúrdio das taxas moderadoras, volta à carga com a rábula do combate imperativo às gorduras do SNS. Paulo Macedo deve saber que o combate à ineficiência, sem financiamento de suporte, no estado de sítio reinante, é tarefa infrutífera.

«A ideia de que estamos a tirar gordura ou desperdícios é perfeitamente errada. Nós estamos a tirar carninha da melhor. É necessário ter a consciência do que o que se está a tirar está a provocar degradação de serviços, situações gravíssimas de sacrifício das populações, está a ser extremamente pernicioso. Não há outra maneira de fazer isto sem lesar a população. Mas que dure o mínimo tempo possível. Agora diz-se: gastou-se dinheiro de mais. Tentam-se tirar conclusões que são perniciosas. Diz-se que a percentagem do que gastamos com a saúde corresponde a 10 ou 11 % do PIB, que estamos a gastar mais do que a média. Isto é perfeitamente mentira. É preciso ver o valor real. Em 2009, gastámos 2120 dólares por cabeça, enquanto a Espanha gastou 2450. Nós gastámos 10 % do PIB, eles 8,3%.» Paulo Mendo JP 13.11.11

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2 Comments:

Blogger tambemquero said...

Colombianos da Europa

Cerca de 500 profissionais de saúde portugueses estão dispostos a rumar a França e mudar de vida, de acordo com as candidaturas recebidas pela Arrime (associação para a procura e instalação de médicos europeus). Esta associação de recrutamento está em Lisboa até quinta-feira à procura de médicos e técnicos de saúde que queiram um posto de trabalho em França.link

JP 17.01.12

11:05 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Pois é!
Se Jerónimo foi para a Holanda (com a militante compreensão dos actuais poderes públicos)...porque ficar espantado com a "debandada" geral?
Aliás, isto só mostra que o governamental incitamento à emigração foi entendido (escutado) pelos franceses.
Na verdade, tudo parece indicar que - em Portugsal - não existem profissionais de saúde. Quando muito, proliferam os "fazedores de desperdício"...

5:00 da tarde  

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