domingo, janeiro 29

A passo de caracol

De acordo com o último relatório da MCSP (23.01.12) estão a funcionar no nosso país 316 USF, abrangendo perto de quatro milhões de utentes. link, conforme quadro acima. Longe dos objectivos estabelecidos pela troika.link

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3 Comments:

Blogger e-pá! said...

É este o insustentável equilíbrio que vem sendo gerido entre a acção governativa e as medidas acordadas com a "troika".
Numas coisas o Paulo Macedo vai além, noutras fica aquém...
Deste programado desfasamento emerge o projecto político que lhe está subjacente: a implacável agenda neoliberal que todos os dias e de todos os modos fustiga o SNS.

11:49 da manhã  
Blogger DrFeelGood said...

Centros de saúde com dois milhões de utentes-fantasmas

Em declarações ao Jornal de Noticias, o bastonário José Manuel da Silva afirma que a limpeza das listas - onde estão inscritas, segundo garante o bastonário, 12 milhões de pessoas, quando a população em pouco ultrapassa os dez milhões - asseguraria "médicos para todos os cidadãos". Uma das formas de impedir esta "duplicação" de inscritos passaria por associar o número de utente. E pela utilização "de um sistema informático único", que permiti-se o cruzamento de dados.

O excesso de inscritos deve-se ao facto de ainda constarem pessoas já mortas nas listas dos centros de saúde e vários utentes inscritos que estavam emigrados no momento dos Censos.

SIC notícias 30.01.12

10:29 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

A questão das avaliações externas à organização e gestão dos agrupamentos de centros de saúde foi suscitada num debate promovido pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) sobre a reforma dos cuidados de saúde primários (CSP).

Em declarações aos jornalistas, Fernando Leal da Costa disse que já foi feita "alguma avaliação externa" à reforma dos CSP, admitindo, porém, que existem áreas "onde não foi possível".

"Somos os primeiros a concordar que na organização dos agrupamentos de centros de saúde, unidades de saúde local e algum desempenho hospitalar justifica-se. Mas também é preciso não nos iludirmos, alguma dessa avaliação externa tem custos muito elevados e temos de saber faze-la de forma racional", advertiu.

"O ministério da Saúde não pode, como já aconteceu no passado, ser essencialmente uma agência de contratualização de serviços externos, muito dispendiosos e de fraca utilidade. Nós não vamos desperdiçar os meios dos portugueses", acrescentou Fernando Leal da Costa.

Classificou de "essencial" a reforma dos cuidados de saúde primários, garantindo que o Governo lhe vai dar continuidade, com dois objectivos: "conseguir que cada português tenha o seu médico de família" e que o Serviço Nacional de Saúde seja "sustentável e comportável para aquilo que é a capacidade económica dos portugueses".

Frisou que os obstáculos à reforma não se cingem apenas a questões financeiras e de custos, apontando questões relacionadas com falta de recursos humanos na área da saúde.

"Há claras circunstâncias em que nos falta gente qualificada em número suficiente", declarou.

Frisou que o Governo gostaria de não precisar de contratar médicos estrangeiros "mas não podemos ter uma visão xenófoba em relação ao exercício da medicina".

JN 28.01.12

11:11 da tarde  

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