quinta-feira, janeiro 26

Medicamento, dezembro 2011

Enquanto os ministros da saúde e da justiça procuram desviar as atenções dos calotes à indústria com montes de casos de alegadas fraudes, sob investigação do MP e da PJ, link o Infarmed publicou a informação de dezembro 2011 relativa ao mercado de medicamentos.

E as notícias não podiam ser melhores para o estado da troika. Os encargos do SNS com medicamentos reduziram mais de 312 milhões de euros em 2011 (-19,0%), relativamente ao ano anterior.
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As notícias sobre o mercado de genéricos continuam, no entanto, pouco animadoras: Redução do valor das vendas de 13,3% (quota de mercado: 18,19%) por efeito da redução do preço dos medicamentos. Aumento positivo do número de embalagens vendidas (14,0 %) em relação ao ano anterior, correspondente a uma quota de mercado de 21,65%, ainda longe do desejável.
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3 Comments:

Blogger e-pá! said...

Independentemente do aplauso que merece todo o tipo de combate à fraude, ao suborno, enfim, às variadas corrupções que habitualmente parasitam os serviços de saúde, como há largos anos a OMS vem identificando link, resta ao Ministério da Saúde assumir, frontalmente, as divídas em intolerável stand by que a breve trecho vão inquinar as prestações do SNS.
Falta,portanto, acompanhar a intenção de investigar e prevenir situações "não-éticas", fundamentalmente no sector farmacêutico, de um plano de serviço à divida que não ofenda a imagem pública do SNS.
Misturar estas duas situações é para além de uma manobra de diversão um petardo contra a ética republicana a que o Governo deveria sentir-se subordinado. Mas esta atitude não deve esoantar-nos numa espécie de Executivo que está apostado em acabar com o feriado de 5 de Outubro...

3:09 da tarde  
Blogger Clara said...

Fraudes, corrupção acontecem em todos os sectores.
A Saúde não é excepção.

Os referidos casos de corrupção e de fraudes na Saúde devem ter dimensão apreciãvel a justificar as declarações públicas de dois ministros de estado.
A ser assim, estranha-se que o nosso dito jornalismo de investigação não tenha ainda feito qualquer referência a estes mega casos.

A não ser que à demonstrada falta de fôlego político do ministro da saúde dê jeito este tipo de manobras da opinião pública.

10:57 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Não sou superpolícia, sou um elemento de ligação entre o ministro [da Saúde] e as instituições desta área

Admitir-se que a percentagem da fraude ronda os 6% é aceitável, mas não é possível saber qual a verba recuperável porque esta não é uma área trabalhada e é variável

Maria Rosa Tobias Sá, adjunta do ministro da Saúde, Paulo Macedo, e ex-dirigente do Organismo Europeu de Luta Antifraude

Correio da Manhã, 25.01.12

Como o ministro da saúde anda a gastar o dinheiro dos nossos impostos.
Aguardemos os resultados da Maria Rosa.

11:13 da tarde  

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