Renovar Portugal
«Olhos nos Olhos» apresenta, todas as semanas, o olhar de Henrique Medina Carreira e Judite Sousa sobre os grandes problemas financeiros e económicos que atravessam o Mundo. Com a frontalidade e a verdade que o caraterizam, Medina Carreira fala-nos, todas as segundas-feiras, sobre a difícil situação portuguesa e as incertezas que varrem a Europa e os Estados Unidos.»
O programa desta noite contou com o bastonário da OM, José Manuel Silva como convidado de honra .
Medina Carreira fez correr a cassete do costume, ilustrada, amiúde, com gráficos, vários gráficos, muitos gráficos de todas as cores, um dos quais registava a despesa da saúde no PIB (2010) em 6,5%, segundo entendi.
JMS, abriu em falso ao reconhecer que desconhecia os últimos dados sobre as listas de espera. MC, voltou a repetir, várias vezes, a receita para liquidar o nosso miserável estado social. Enquanto Judite de Sousa ensaiava uma postura menos tensa do habitual. O que me pareceu uma tentativa honesta, uma vez que, depois de ter entrevistado meio mundo, deve sentir necessidade de exercitar a versatibilidade.
Mais adiante, JMS aproveitou uma deixa de JS para justificar o retorno ao "numerus clausus" apertado de antigamente, uma vez que, segundo o bastonário, médicos é que não faltam no nosso país. Apenas pequenas assimetrias, susceptíveis de correcção com a oferta de salários e demais condições dos cubanos e colombianos aos médicos nacionais. Este o conteúdo de uma carta que redigiu, mas ainda não enviou, ao senhor ministro da saúde. Mesmo a tempo, quiçá, de evitar a debandada de clínicos para terras de França. E de fazer cumprir a promessa do senhor ministro da saúde, Paulo Macedo, de estender a cobertura dos CSP a todos os portugueses. Deus o oiça!
Quando o “pogama” terminou dei comigo a pensar como estas personagens, que nos habituámos a ver no dia a dia, sobretudo na TV, nos parecem, cada vez mais, desajustadas do tempo célere que vivemos.
Portugal necessita, urgentemente, de renovar esta gente, que já deu o que tinha a dar. Lançar jovens talentos capazes de trazer esperança renovada a este Portugal arruinado.
O programa desta noite contou com o bastonário da OM, José Manuel Silva como convidado de honra .
Medina Carreira fez correr a cassete do costume, ilustrada, amiúde, com gráficos, vários gráficos, muitos gráficos de todas as cores, um dos quais registava a despesa da saúde no PIB (2010) em 6,5%, segundo entendi.
JMS, abriu em falso ao reconhecer que desconhecia os últimos dados sobre as listas de espera. MC, voltou a repetir, várias vezes, a receita para liquidar o nosso miserável estado social. Enquanto Judite de Sousa ensaiava uma postura menos tensa do habitual. O que me pareceu uma tentativa honesta, uma vez que, depois de ter entrevistado meio mundo, deve sentir necessidade de exercitar a versatibilidade.
Mais adiante, JMS aproveitou uma deixa de JS para justificar o retorno ao "numerus clausus" apertado de antigamente, uma vez que, segundo o bastonário, médicos é que não faltam no nosso país. Apenas pequenas assimetrias, susceptíveis de correcção com a oferta de salários e demais condições dos cubanos e colombianos aos médicos nacionais. Este o conteúdo de uma carta que redigiu, mas ainda não enviou, ao senhor ministro da saúde. Mesmo a tempo, quiçá, de evitar a debandada de clínicos para terras de França. E de fazer cumprir a promessa do senhor ministro da saúde, Paulo Macedo, de estender a cobertura dos CSP a todos os portugueses. Deus o oiça!
Quando o “pogama” terminou dei comigo a pensar como estas personagens, que nos habituámos a ver no dia a dia, sobretudo na TV, nos parecem, cada vez mais, desajustadas do tempo célere que vivemos.
Portugal necessita, urgentemente, de renovar esta gente, que já deu o que tinha a dar. Lançar jovens talentos capazes de trazer esperança renovada a este Portugal arruinado.
claragomes
Etiquetas: bater no fundo
1 Comments:
"Lançar jovens talentos capazes de trazer esperança renovada a este Portugal arruinado..."
Trazer esperança é dificil. Mas mudar o "cenário" (dispensar estes comentadores orgânicos!) será - pelo menos - salutar.
É urgente procurar alguém que tenha uma abordagem "não-monetarista" do SNS.
Já nem falo de doutrinária e política...
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