Dia Nacional do Transplante
Dia 20 Julho de 1969, Linhares Furtado realizou, em Coimbra, o primeiro transplante. Comemoram-se, portanto, este ano, 43 anos desde que se realizou o 1º transplante em Portugal (no mesmo dia em que o Homem chegou à Lua).
«Maria João Aguiar, ex-coordenadora nacional das Unidades de Colheita de Órgãos, Tecidos e Células para Transplantação acredita que «não se poupou nada e perderam-se vidas» com os cortes nos incentivos à colheita de órgãos para transplantes. link
Maria João Aguiar coordenou a rede nacional de colheita de órgãos, criada em 2007, até à sua demissão, em setembro de 2011, após uma entrevista do ministro da Saúde à TVI, na qual Paulo Macedo admitiu que poderia «não haver o mesmo número de transplantes» após os cortes, explicando que era preciso perceber se o país «pode sustentar o atual número de transplantes». A diminuição já se reflete nos últimos números oficiais, que dão conta de uma redução de 22 por cento em relação ao ano passado.» link link
«Os transplantes poupam milhões ao SNS e garantem uma maior sobrevivência e qualidade de vida aos doentes. No caso dos transplantes de rins garantem uma poupança superior a 20 mil euros por doente ao fim do primeiro ano. Ou seja, cada doente gasta menos 76,5% do que gastaria a fazer diálise.
Cada doente em hemodiálise tratamento renal que é a única alternativa ao transplante num caso de insuficiência grave – custa "cerca de 2300 euros por mês, contando com uma média de três sessões semanais de tratamento. Já um doente transplantado tem custos de 550 euros por mês", o que permite reduzir de 28 mil euros para cerca de 6600.
Os ganhos sucessivos atingem " 172 mil euros ao fim de dez anos". Um exemplo: os 573 doentes transplantados em 2010 garantiram uma poupança de quase cem milhões de euros ao fim de dez anos.
Por sua vez, o número de doentes a precisar de um transplante renal sobe todos os anos devido ao aumento de prevalência de doenças como a diabetes, a hipertensão e o colesterol.»
Mas isto é areia demais para um ministro que não percebe patavina da Saúde. Verdadeiro coveiro do SNS. À força de cortes a eito. Levados a cabo com o mesmo entusiasmo do zeloso cobrador mor de impostos.
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