quarta-feira, janeiro 9

A DGS continua a estudar...

Estaremos à beira de mais um 'nado-morto'?...
A taxa de mortalidade infantil (neonatal) aumentou durante 2011 link  o que sendo uma não sendo uma ‘absoluta’ inversão de tendência (será uma ‘oscilação’?), representa um inequívoco 'sinal de alarme' em relação a um fantástico percurso trilhado na última dezena de anos.
A atitude defensiva adoptada pela DGS que prefere esperar por dados de 2012, para ‘confirmar’ a dinâmica destes dados não é prudência nem aquilo porque pretende fazer passar: desdramatização. Será antes a natural preocupação que uma mudança neste indicador possa representar a ruína daquilo que tem sido sistematicamente apregoado: “os cortes são racionais e a qualidade está garantida”!
Na verdade, cinco semanas após a divulgação desta notícia link, a DGS continua laboriosamente a ‘estudar’…
Provavelmente estará a aconselhar-se com o campeão de todas as prevenções link – o excelso secretário de Estado Fernando Leal da Costa – para conferir 'sustentabilidade' à já tardia explicação.
No tempo em que as raposas têm por incumbência guardar os galinheiros link não seria avisado nomear (mais) uma comissão para estudar este problema?. Ou melhor, não seria politicamente correcto ‘implementar’ a natividade de mais uma comissão?
Já agora - e para acalmar as hostes – porque não um grupo de trabalho independente e idóneo integrando técnicos de saúde materno-infantil, epidemiologistas, especialistas em saúde pública e, fundamental, com total evicção de ‘carreiristas políticos’ (oriundos de todas e quaisquer 'jotas').
Enfim, um grupo capaz de diagnosticar os problemas e produzir uma análise retrospectiva sobre este importante ‘alerta’ e que - já que estamos no âmbito da saúde materno-infantil - não tenha qualquer semelhança com um lamentável e trágico nado-morto…
e-pá!

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