quinta-feira, janeiro 10

Extermínio


É isto que o pessoal do FMI quer dinamitar. Uns tugas pobretanas com um serviço de saúde desta qualidade, aonde já se viu ? Com a ajuda dos vendidos Passos & compª, o futuro do SNS é cada vez mais preocupante. Temos de sair à rua. Queimar as bíblias liberais pacotilha. E correr com os vendilhões. Morte ao FMI. Pim!

Portugal, RETHINKING THE STATE—SELECTED EXPENDITURE REFORM OPTIONS  link  , Gerd Schwartz, Paulo Lopes, Carlos Mulas Granados, Emily Sinnott,  Mauricio Soto, and Platon Tinios
Segundo estes senhores , as taxas moderadoras em Portugal  são “relativamente reduzidas” sendo possível aumentar o seu valor até um terço do custo do serviço, sem infringir a lei constitucional. Na urgência de um hospital central, por exemplo,  as taxas poderiam duplicar, até 40 euros, dado o preço do atendimento estar avaliado em 121,81 euros. Na prática, o acesso aos hospitais privados passaria a ser mais barato. Sem dúvida um poderoso instrumento de dinamização do processo de privatização do SNS. link

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1 Comments:

Blogger DrFeelGood said...

“Num Estado que está tão debilitado nas suas funções sociais e constitucionais”, e na “sua função de garante da coesão social”, as propostas que constam no relatório do FMI, encomendado pelo Governo sobre a reforma do Estado, irão conduzir o País “a níveis inimagináveis e que só foram possíveis de vislumbrar durante a época da ditadura”, disse à Lusa Mário Jorge Neves.
Os peritos do FMI sugerem, no documento hoje divulgado, o aumento das taxas moderadoras e a redução do leque de cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde.
“Quando se fala que o Estado não deve garantir todo o tipo de funções ou de prestação de cuidados, naturalmente que estamos a caminhar para uma situação de privatização integral dos eixos mais rentáveis e mais apetecíveis da prestação de cuidados de saúde, e da acessibilidade dos cuidados de saúde”, sublinhou o médico.
Mário Jorge Neves comparou esta situação ao que se passa com um “número bastante volumoso de cidadãos norte-americanos”, que não têm acesso a cuidados de saúde, ficando “abandonados à evolução natural da doença”.
“O que está aqui em causa é a americanização extrema do nosso sistema de saúde”, frisou, acrescentando que, “se as pessoas não têm dinheiro para pagar os cuidados de saúde, morrem abandonados, como acontece todos os anos nesses países”.
“No fundo, aquilo que está aqui em causa é a completa destruição do Estado Social e o abandono dos sectores mais carenciados”, uma situação que irá afectar a classe média portuguesa.

12:18 da manhã  

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