sábado, março 23

Famílias pagam valor excessivo


Famílias pagam valor excessivo pelos serviços de saúde
O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) considerou hoje excessivo o valor que as famílias pagam directamente pelos serviços de saúde, classificando-o de "uma luz amarela, quase vermelha".
Jorge Simões falava durante a Reunião Nacional de Comissões de Ética, que hoje decorre no Hospital da Luz, em Lisboa.
Números apresentados pelo presidente da ERS indicam que, em 2011, as famílias gastaram com os cuidados de saúde 4.835 milhões de euros, o que representa 28,9 por cento do financiamento privado.
"Está a ser pedido às famílias um esforço financeiro maior do que seria razoável", disse.
O resto do financiamento privado é feito através dos subsistemas privados (1,9 por cento), de seguros de saúde privados (3,1 por cento) e de outras instituições (0,6 por cento), o que totaliza 34,5 por cento da despesa corrente em saúde.
Os restantes 65,5 por cento (10.953 milhões de euros) referem-se a financiamento público e estão distribuídos pelo Serviço Nacional de Saúde (55 por cento), subsistemas públicos (3,8 por cento), outras unidades da administração pública (5,3 por cento) e fundos da segurança social (1,4 por cento).  
DE 22.03.13 link

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2 Comments:

Blogger e-pá! said...

Foi conhecida a posição de Paulo Macedo sobre este assunto. Pretende ser um político avisado quando terá defendido - entre os seus pares ? - previsíveis aumento da procura no SNS (apesar dos dados reais o desmentirem, p. exº., com uma brutal diminuição de consultas nos CPS).
Mas face às suas convicções reagiu em conformidade: perante uma crecente procura e a diminuição da oferta, criou obstáculos ao 'consumo', i. e., subiu as taxas moderadoras, dificultou o acesso (transportes), diminuiu salários dos prestadores.
Tudo conforme com a cartilha e 'em linha' com a visão 'ajustadora' deste Governo para o SNS...
São os secretos passos do ministro para a reforma do Estado que gosta de apresentar como 'discriminação positiva'...
'Menos liberalismo e mais carácter' já escrevia Eça sobre os políticos.

8:27 da manhã  
Blogger Clara said...

Famílias e seguradoras estão a gastar mais com as despesas na Saúde, mas o Estado consegue reduzir os custos. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que em 2011, os gastos do Estado diminuíram pela primeira vez em dez anos.
Pela primeira vez numa década, diminuíram, em 2011, os gastos nacionais com Saúde. A culpa é sobretudo do Estado que está a gastar cada vez menos com a saúde dos portugueses. Do outro lado, privados, nomeadamente as seguradoras e as famílias estão a gastar mais.
Números agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que no ano passado, pela primeira vez desde 2000, a despesa corrente com saúde caiu 4,6 por cento.
A maior parte destes gastos ainda são pagos pelo Estado, mas essa despesa pública caiu ainda mais: 7,1 por cento. O INE fala mesmo numa descida «significativa». Em média, no ano passado o Estado gastou menos cerca de 80 euros com a saúde de cada português. link
Do outro lado, não param de aumentar as despesas dos privados, numa tendência que acelerou no último ano. As despesas das seguradoras cresceram 6,5 por cento.
A despesa privada das famílias também aumentou, mas ligeiramente, 0,2 por cento, ou seja, mais 11 milhões de euros.
Os números do Instituto Nacional de Estatística revelam ainda que uma fatia cada vez maior das despesas com Saúde está a ser suportada pelas famílias: 27,5 por cento em 2010, contra 28,9 por cento em 2011. TSF 27.07.12

2:06 da tarde  

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