Carência de médicos e medicamentos
Autarquia
quer esclarecer as denunciadas carências de médicos e remédios para doentes
oncológicos no hospital da cidade
A Câmara de Santarém manifestou
ontem “preocupação” face à alegada falta de médicos no hospital local e aos
relatos de doentes que referem rupturas de medicamentos oncológicos — situação
que pretende discutir com urgência com o ministro da Saúde, Paulo Macedo.
“Têm chegado ao nosso conhecimento
sucessivos relatos sobre situações que nos parecem graves e que queremos
discutir com a tutela, para saber a sua verdadeira dimensão”, disse à agência
Lusa o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD). Em causa,
adianta uma nota divulgada pelo município, estão os alertas de doentes,
profissionais do hospital e comissões de utentes sobre “a ruptura de stocks de
medicamentos oncológicos (com suspensão de tratamentos)” e ainda sobre
dificuldades na elaboração das escalas de urgência, “determinando a pré-ruptura
deste serviço”. A falta de médicos e enfermeiros em diversos serviços, “com
atrasos inadmissíveis na marcação de consultas de especialidade prioritárias”,
é outra das situações referidas pela autarquia.
Ricardo Gonçalves diz recear que
estas carências, que têm sido noticiadas pela comunicação social, “possam
comprometer seriamente a regular prestação de serviços e cuidados de saúde”,
pelo que solicitar uma reunião urgente com o ministro da Saúde, Paulo Macedo.
“Embora a Câmara não tenha
competências nesta matéria, não podemos alhear-nos de problemas que, se se
confirmarem, consideramos bastante graves e para os quais manifestamos também a
nossa disponibilidade para ajudarmos na procura de uma solução”, afirmou o
autarca.
A falta de médicos e a alegada ruptura de medicamentos foi divulgada na segunda-feira pelo Movimento dos
Utentes dos Serviços Públicos de Santarém. link Na altura, a administração do
hospital disse que iam ser contratados mais médicos e admitiu ter havido “uma
ruptura de stocks de um medicamento, a nível
internacional”, mas que a sua não administração “não compromete o tratamento”.
JP 20.04.13
Falta de medicamento mas que não compromete o tratamento... Falhas de funcionamento e competência. Tudo sob salvaguarda divina.
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