domingo, abril 14

Mais cortes a eito


Em resposta ao  chumbo do Tribunal Constitucional, o primeiro-ministro ameaçou com novos cortes da despesa da Segurança Social, Saúde e Educação ...
«Poupança urgente: fechar portas, cortar no pessoal e nos remédios Reformar a rede hospitalar, baixar preços ou até dispensar os mais de 500 médicos com licenças de dez anos são caminhos para reduzir a fatura.
Um corte de 200 milhões de euros deverá ser o contributo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para salvar as contas públicas até ao final do ano. O golpe é profundo e vai exigir eficiência para que as instituições assegurem o indispensável, sem desperdícios.
A urgência na poupança obriga a tomar medidas com efeitos imediatos. “Manter o combate à fraude (que já deu  100 milhões de euros), executar o acordo com a indústria farmacêutica quanto ao consumo de medicamentos hospitalares, redimensionar (até junho) a oferta hospitalar, por exemplo entregando pequenas unidades às misericórdias; e combater a falta de assiduidade que num hospital central significa cerca de 500 a 600 pessoas ausentes”, sugere José Mendes Ribeiro, coordenador do Grupo para a Reforma Hospitalar.
O ex-ministro da Saúde Luís Filipe Pereira junta a redução das horas extraordinárias, um melhor aproveitamento da capacidade do Estado para realizar exames e a entrega de mais unidades aos“ privados.
Revisão da comparticipação de medicamentos “reorientando o sistema em função da eficácia terapêutica; revisão das convenções e a solução para a dependência de fundos públicos  da ADSE e de outros subsistemas”, Adalberto Campos Fernandes.
Fecho ou reconversão de serviços em duplicado ou excessivos. A questão não é tanto o que é preciso fazer , mas a velocidade e o processo que se vai usar. Pedro Pita Barros
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Semanário Expresso 13.04.13

Os bitaites e palpites do costume. Muitos tentando puxar a brasa à sua sardinha. 
“A questão não é tanto o que é preciso fazer, mas a velocidade e o processo que se vai usar.” 
Certo. Desde sempre foi assim. 
Sobre este ponto o nosso espanto não cessa de crescer: O que andou o ministro da saúde a fazer este tempo todo?

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