O CASO "NET-SAÚDE"
O Compromisso contratual do Ministro da Saúde no caso "Net-Saúde":
O Ministério da Saúde assinou um contrato com a Netsaúde, empresa privada especializada em software médico, no qual se compromete a ajudar a empresa do militante do PSD, Nuno Delarue, a obter fundos comunitários.
O Ministério da Saúde, neste contrato, serve apenas de mero veículo para a Netsaúde se candidatar a fundos comunitários que são acessíveis apenas a entidades públicas.
De acordo com o Programa Saúde XXI, 75% do investimento dos projectos aprovados, são financiados pelos fundos comunitários. Os restantes 25% são pagos pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS), ou seja pelo Estado.
O sistema de consultas à distância prevê que, por cada chamada do doente, o médico receba 0,12 Euros de comissão por minuto.
Por sua vez, o doente terá de pagar um valor acrescentado, ou seja, 0,60 Euros por minuto.
O lucro do negócio reverte para a "Net-Saúde" (software) e para as operadoras da rede de comunicações.
Jornal Público e Portugal Diário 12.05.04.
Comentário:
1. - O Ministério da Saúde fez a avaliação da utilidade do sistema para os utentes do SNS?
3. - Segundo o ministro, o ministério não vai gastar nem um tostão com este negócio.Quanto valerá o compromisso de Luís Filipe Pereira para convencer as ARS a comprarem os serviços da "Netsaúde"?
4. - O Ministério da Saúde violou, gravemente, as regras de acesso aos fundos comunitários do Programa Saúde XXI ?
5.- Porque é que, os utentes, que terão de pagar chamadas de valor acrescentado, não foram ouvidos nem achados na decisão deste negócio.
6. -No processo de selecção houve ou não favorecimento da "Net-Saúde" ?
As respostas parecem óbvias.
A cultura de gestão da saúde, não para de mudar.
O Ministério da Saúde assinou um contrato com a Netsaúde, empresa privada especializada em software médico, no qual se compromete a ajudar a empresa do militante do PSD, Nuno Delarue, a obter fundos comunitários.
O Ministério da Saúde, neste contrato, serve apenas de mero veículo para a Netsaúde se candidatar a fundos comunitários que são acessíveis apenas a entidades públicas.
De acordo com o Programa Saúde XXI, 75% do investimento dos projectos aprovados, são financiados pelos fundos comunitários. Os restantes 25% são pagos pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS), ou seja pelo Estado.
O sistema de consultas à distância prevê que, por cada chamada do doente, o médico receba 0,12 Euros de comissão por minuto.
Por sua vez, o doente terá de pagar um valor acrescentado, ou seja, 0,60 Euros por minuto.
O lucro do negócio reverte para a "Net-Saúde" (software) e para as operadoras da rede de comunicações.
Jornal Público e Portugal Diário 12.05.04.
Comentário:
1. - O Ministério da Saúde fez a avaliação da utilidade do sistema para os utentes do SNS?
3. - Segundo o ministro, o ministério não vai gastar nem um tostão com este negócio.Quanto valerá o compromisso de Luís Filipe Pereira para convencer as ARS a comprarem os serviços da "Netsaúde"?
4. - O Ministério da Saúde violou, gravemente, as regras de acesso aos fundos comunitários do Programa Saúde XXI ?
5.- Porque é que, os utentes, que terão de pagar chamadas de valor acrescentado, não foram ouvidos nem achados na decisão deste negócio.
6. -No processo de selecção houve ou não favorecimento da "Net-Saúde" ?
As respostas parecem óbvias.
A cultura de gestão da saúde, não para de mudar.
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