Modelo de Financiamento das ULS
A partir de 1999, iniciaram-se experiências de financiamento dos hospitais do SNS com base no modelo da produção contratada. Quando LFP deu início á catastrófica transformação de trinta e quatro hospitais do SNS, em sociedades anónimas, os hospitais SPA utilizavam um modelo de financiamento misto (50% pagamento pela produção contratada + 50% pagamento retrospectivo) .
Agora o Ministério da Saúde, empenhado na criação das ULS, está a estudar um modelo de financiamento que melhor se adapte a este tipo de organização, baseado no cálculo do valor da produção contratada, acrescido de uma ponderação, avaliada em função do número de utentes pertencentes à área de influência das ULS (base capitacional) (link)
Agora o Ministério da Saúde, empenhado na criação das ULS, está a estudar um modelo de financiamento que melhor se adapte a este tipo de organização, baseado no cálculo do valor da produção contratada, acrescido de uma ponderação, avaliada em função do número de utentes pertencentes à área de influência das ULS (base capitacional) (link)
3 Comments:
Este modelo parece em parte baseado nos subsídios agrícolas: paga-se aos lavradores para não produzirem!
Mas o que é curioso é Correia de Campos afirmar que a intenção é que os utentes não notem nenhuma diferença. Bom isto seria interessante se a sáude em Portugal estivesse bem. Como está mal, seria de esperar que o Ministro quisesse que os utentes notassem "diferença para melhor"!
É isto: depois de afirmar que as listas de esperam não o preocupam...aqui temos CC no seu melhor!
Este modelo de financiamento seria ruidoso para Hospitais Gerais
Cuidados diferenciados e grandes estruturas
Custos fixos elevados
Desmotivação nos serviços
Impróprio para apuramento dos resultados dos serviços
O finaciamento tem de ser ajustado à capacidade de produção instalada.
PROPOSTA:
O Ministério da Saúde devia selecionar 7 serviços ( abrangendo as 5 ARS):
1 H central universitário
1 H central
1 ULS ( Matosinhos )
1 H especializado
1 H nível III
1 H nível II
1 centro de saúde ( 50 000 utentes)
E mandar fazer uma auditoria rigorosa à estrutura, ao processo e aos resultados ( até Outubro )
Depois mandar elaborar um projecto de reengemharia total com definição de indicadores de performance ( até Novembro )
Desafiar os outros HH e Serviços a, com base no processo de reengenharia dos primeiros, competir com os níveis de performance encontrados
Apartir daí é possível definir critérios de financiamento equitativos e promotores da eficiência e da TQM.
Quem conhece vários hospitais conseguiu observar gap`s de produtividade impensáveis
Afinal, quando é que iremos ter um tableau de bord online de todos hospitais e serviços do SNS e da AP para que as boas práticas sejam evidenciadas e más práticas penalizadas
Enquanto vigorar a prática dos orçamentos de elástico é possível que certos gestores , mesmo AH saltitarem de H para H deixando rastos de gestão danosa sem serem avaliados e penalizados por isso
Quanndo é que começa a promoção pelo mérito e pela boa atitude e defesa da causa pública
Será que temos de esperar sentados ou teremos de esperar deitados
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