Já há O.R.
Cada novo governo, mal chega ao poder, a primeira coisa que faz é aprovar um Orçamento Rectificativo (OR) para enfrentar o crónico subfinanciamento da Saúde.
O OR feito aprovar pelo XVII governo constitucional, publicado sexta-feira no DR (29.07.05) e que entra em vigor dia 3 de Agosto, prevê a atribuição de 1,8 mil milhões de euros para cobrir despesas não orçamentadas do Serviço Nacional de Saúde e mais 300 milhões de euros para a criação de novos Hospitais EPE. (link).
O OR feito aprovar pelo XVII governo constitucional, publicado sexta-feira no DR (29.07.05) e que entra em vigor dia 3 de Agosto, prevê a atribuição de 1,8 mil milhões de euros para cobrir despesas não orçamentadas do Serviço Nacional de Saúde e mais 300 milhões de euros para a criação de novos Hospitais EPE. (link).
As verbas deste OR vão permitir ao ministro da saúde, António Correia de Campos, saldar as dívidas a mais de 90 dias aos fornecedores do SNS, o que constituirá uma preciosa ajuda para o desenvolvimento das várias políticas, especialmente no que se refere à área do medicamento, e satisfazer o mais importante desejo do ministro da saúde, conforme confessou em entrevista ao JN (24.07.05), ou seja, ter dotações orçamentais que lhe permitam exigir uma gestão responsável dos serviços. Fazemos votos que assim seja.
8 Comments:
Esperemos que "assim seja"... Amen.
Para quen tanto criticou a criação dos hospitais SA's e sobretudo o facto de terem sido criados 31 de uma só vez, não está nada mal?! Teremos assim, provavelmente mais uma dezena de EPE's admitindo que a transformaçãos dos SA's em EPE's não carece de reforços de capital. Ou seja, CC dizia que estava contra a criação de tantos SA's e que o seu plano enquanto foi ministro da saúde no anterior governo PS era criar apenas alguns hospitais empresa (poucos), agora já não se satisfaz com os 31 EPE's (ex SA's) como vai ainda criar mais. Que políticos são estes que nos (des)governam? Não será mais uma forma c de criar lugares de gestores para mais uns quantos rapazes (sua gente) que ainda estão no desemprego?! Quando não estão ainda concolidoa os nodelos SA's (brevemente EPA's) parece prematuro avançar para a transformação de SPA's em EPE's.
Esperemos que "assim seja"... Amen.
Para quen tanto criticou a criação dos hospitais SA's e sobretudo o facto de terem sido criados 31 de uma só vez, não está nada mal?! Teremos assim, provavelmente mais uma dezena de EPE's admitindo que a transformaçãos dos SA's em EPE's não carece de reforços de capital. Ou seja, CC dizia que estava contra a criação de tantos SA's e que o seu plano enquanto foi ministro da saúde no anterior governo PS era criar apenas alguns hospitais empresa (poucos), agora já não se satisfaz com os 31 EPE's (ex SA's) como vai ainda criar mais. Que políticos são estes que nos (des)governam? Não será mais uma forma c de criar lugares de gestores para mais uns quantos rapazes (sua gente) que ainda estão no desemprego?! Quando não estão ainda concolidoa os nodelos SA's (brevemente EPA's) parece prematuro avançar para a transformação de SPA's em EPE's.
O desejo mais importante de um Ministro da Saúde é ter uma dotação orçamental que lhe permita exigir uma gestão responsável dos serviços.
Quando a dotação é muito inferior às despesas reais, nenhum gestor a leva a sério e não se preocupa em cumprir as metas porque, independentemente do desempenho, sabe que ficará sempre aquém devido à falta de recursos. Isto significa que quem precisar de 12 e receber 9 não se importa de gastar 13 ou 14. Mas se receber 11,5 j+a faz um esforço para alcançar os resultados. E este desejo - ter um orçamento aceitável para uma gestão responsável - poderá vir a ser objectivado já no final deste ano, se as contas da saúde registarem apenas uma ligeira derrapagem, como espero que aconteça depois de ter visto aprovado o orçamento rectificativo.
Das palavras do ministro poder-se-à concluir:
- a gestão dos serviços de saúde, até à data, foi a reinar;
- Perdido por cem , perdido por mil. É esta a lógica que leva as famílias portugursas a endividarem-se perdidamente;~
- Quão diferente está o ministro da Saúde do professor brilhante que eu conheci;
- Apesar de tudo, faço votos que a sua fé cega no OR produza os efeitos que prevè.
A gestão dos Serviços de Saúde, segundo as palavras do ministro, só começa a sério no próximo ano. Isto, é claro, se a derrapagem das contas da saúde não for maior às expectativas do ministro.
Oh Xavier!
Então você está de férias e anda a preocupar~se com esta trampa do orçamento rectificativo?
Gabo-lhe o gosto!
O OR, tapa buracos da nossa histórica incapacidade para a gestão, não vai chegar para as encomendas, quer dizer, para liquidar as dívidas da saúde com mais de 90 dias.
A derrapagem na saúde é sempre superior ao previsto.
Para o ano lá teremos orçamentos de 9 para fazer face a dívidas de 12.
Não há pachorra.
Xavier, desejo-lhe umas boas férias que você bem merece.
Para a criação dos HH EPE, Correia de Campos pediu 600 milhões.
Com os trezentos do OR, CC apenas vai poder cumprir parte do projecto.
Daí HH, como Santa Maria, terem-se adiantado propondo-se para a transformação para ver se assim obtêm algum para protelar a desgraça.
«mais 300 milhões de euros para a criação de novos Hospitais EPE». E havia necessidade? Para tudo ficar na mesma mais valia estar quieto? E ainda há quem diga que os ministros do PS e do PSD eram incapazes de brincar aos HH SA e HH EPE! E esta, hem?!
mais 300 milhões de euros para a criação de novos Hospitais EPE». E havia necessidade? Para tudo ficar na mesma mais valia estar quieto! E ainda há quem diga que os ministros do PS e do PSD eram incapazes de brincar aos HH SA e HH EPE! E esta, hem?!
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