O Triunfo dos Porcos
Todos os animais são iguais
Mas alguns são mais iguais que outros (?).
O que continua a passar-se com as nomeações para os CAs dos HH brada aos céus!
Ou estão todos cegos (CC, FR, CP, MD) ou não querem ver o mal que está a ser feito aos HH, à Saúde, ao País, (à Administração Hospitalar, sobretudo, que leva aqui a sua machadada final).
E os AH a deixarem-se envolver na ratoeira (ou na cegueira).
Pior ainda, a sua Associação, através do seu Presidente.
Como pode MD deixar-se cegar ao ponto de não ver que está a envolver-se (ou a ser envolvido?) numa tramóia de que jamais irá levantar-se com um mínimo de dignidade?
Que alguém seja nomeado Director de um HH por mérito, na sequência de um concurso com provas públicas ou avaliação curricular objectiva, fundamentada e transparente, só dignifica a pessoa e nos enche de orgulho a todos nós que nos batemos pelo mérito. Que alguém seja nomeado Director de um Hospital só por ter o cartão do Partido, por amizade, nepotismo ou outra forma obscura, sendo desprezível (este método) num Estado de Direito, apenas é passível de crítica e de oposição. Mas que alguém seja ou possa ser nomeado para um lugar desses por ser (ou nem que seja apenas por parecer ser!) irmão do Presidente da APAH, deve encher-nos a todos de vergonha, sobretudo a quem o nomeia e a quem se deixa nomear.
O Presidente da APAH, se ainda lhe resta um pouco de decoro, deve demitir-se.
Para bem de todos nós e do próprio.
Não seja ao menos conivente.
Até lá não digam a ninguém que eu sou AH.
Não me comprometam, por favor.
P.S. O actual sistema de nomeações com base em critérios meramente político-partidários (ou outros eventualmente mais obscuros) só tem paralelo, na Europa, com o modo de governar da era Absolutista. Iremos ter algum dia uma nova Revolução (à Francesa) que reponha o Primado da Lei ? Sim, porque nestes últimos 17 anos, o que tem imperado tem sido quase exclusivamente o Imperio da Selva.
Mas alguns são mais iguais que outros (?).
O que continua a passar-se com as nomeações para os CAs dos HH brada aos céus!
Ou estão todos cegos (CC, FR, CP, MD) ou não querem ver o mal que está a ser feito aos HH, à Saúde, ao País, (à Administração Hospitalar, sobretudo, que leva aqui a sua machadada final).
E os AH a deixarem-se envolver na ratoeira (ou na cegueira).
Pior ainda, a sua Associação, através do seu Presidente.
Como pode MD deixar-se cegar ao ponto de não ver que está a envolver-se (ou a ser envolvido?) numa tramóia de que jamais irá levantar-se com um mínimo de dignidade?
Que alguém seja nomeado Director de um HH por mérito, na sequência de um concurso com provas públicas ou avaliação curricular objectiva, fundamentada e transparente, só dignifica a pessoa e nos enche de orgulho a todos nós que nos batemos pelo mérito. Que alguém seja nomeado Director de um Hospital só por ter o cartão do Partido, por amizade, nepotismo ou outra forma obscura, sendo desprezível (este método) num Estado de Direito, apenas é passível de crítica e de oposição. Mas que alguém seja ou possa ser nomeado para um lugar desses por ser (ou nem que seja apenas por parecer ser!) irmão do Presidente da APAH, deve encher-nos a todos de vergonha, sobretudo a quem o nomeia e a quem se deixa nomear.
O Presidente da APAH, se ainda lhe resta um pouco de decoro, deve demitir-se.
Para bem de todos nós e do próprio.
Não seja ao menos conivente.
Até lá não digam a ninguém que eu sou AH.
Não me comprometam, por favor.
P.S. O actual sistema de nomeações com base em critérios meramente político-partidários (ou outros eventualmente mais obscuros) só tem paralelo, na Europa, com o modo de governar da era Absolutista. Iremos ter algum dia uma nova Revolução (à Francesa) que reponha o Primado da Lei ? Sim, porque nestes últimos 17 anos, o que tem imperado tem sido quase exclusivamente o Imperio da Selva.
Vivóporto
5 Comments:
Luís Delgado substitui Álvaro Castro na administração do Hospital de Aveiro
Luís Delgado substitui a partir de hoje Álvaro Castro como presidente do Conselho de Administração do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro. A notícia apurada pelo Diário de Aveiro foi confirmada ontem por Álvaro Castro, que dirigiu a unidade de saúde aveirense durante mais de três anos, desde 19 de Agosto de 2002.
«O senhor ministro quer certamente o melhor para o Hospital de Aveiro e por isso respeito a sua decisão», afirmou o ex-administrador, que se recusou a prestar mais declarações.
O mandato de Álvaro Castro como presidente do Conselho de Administração do Hospital Infante D. Pedro terminava em Dezembro do ano passado, mas foi prolongado até ontem, dia em que lhe foi comunicado, por fax, a sua substituição pelo médico Luís Delgado, irmão do presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Manuel Delgado.
A notícia da troca de administradores é conhecida poucos dias depois de ser divulgada a lista dos hospitais mais eficientes no país, que colocou a unidade de saúde aveirense na quarta posição. A Unidade de Missão Hospitais SA ordenou os hospitais SA portugueses de acordo com a sua eficiência económico-social e operacional e apenas os estabelecimentos hospitalares de São Sebastião (Santa Maria da Feira), Barcelos e Vale do Sousa obtiveram melhores resultados, segundo dados relativos ao primeiro semestre deste ano.
O quarto lugar obtido pelo Hospital Infante D. Pedro demonstra, segundo uma nota emitida na semana passada pela administração, «uma evolução da sua performance económica-finaceira, bem como um aumento da sua actividade produtiva e qualidade em termos globais».
Diário de Aveiro 01.11.05
Luís Delgado substitui Álvaro Castro no hospital
Luís Carlos Martins Delgado é o novo presidente do Conselho de Administração do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, substituindo Álvaro Castro. A decisão foi ontem tomada pelos Ministérios da Saúde e das Finanças, que escolheram Luís Matos e Pedro Almeida para vogais da Administração. O actual executivo tinha apenas um vogal, Pedro Afonso, que deve regressar ao Departamento de Informação Organizacional do Hospital de Aveiro.
A substituição da administração causou alguma surpresa no hospital, atendendo ao trabalho e ao clima de paz que se vive na instituição. Nos últimos dados da Unidade de Missão dos Hospitais SA, o Hospital de Aveiro aparece em quarto lugar entre os 31 hospitais-empresa. Uma eficiência que não evitou a saída. "Se o Ministro da Saúde entendeu substituir-nos é porque considera ser essa a melhor solução para o Hospital de Aveiro, assim sendo, só posso estar de acordo", afirmou, ontem, ao JN, Álvaro Castro, que não quis abordar o seu futuro.
Álvaro Castro esteve cerca de três anos no Hospital de Aveiro, para onde entrou em Dezembro de 2002. Apesar de algumas alterações no Conselho de Administração, manteve-se no lugar até ontem. Deixa como principal obra a nova Urgência, que deve estar concluída no início de 2006 e a elaboração dos planos de emergência, além de ter aumentado em 97 % a produtividade do bloco operatório.
Luís Martins Delgado administrava os Meios Complementares de Diagnóstico do Hospital de Gaia. Também já trabalhou nos Hospitais de Portalegre e Santarém. É irmão de Manuel Delgado, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. Pedro Almeida já integrou a Administração do Hospital de Estarreja.
Os novos administradores, já em funções, vão escolher o director clínico e o enfermeiro que completarão a Administração.
Jornal de Notícias
Tenho alguma dúvida em me pronunciar quanto a esta nomeação. Ao contrário de outros, eu não conheço nem Álvaro de Castro (a não ser de um ou outro encontros de trabalho) nem Luis Delgado. Por isso ambos me merecem respeito. Acho que Álvaro de Castro nas suas declarações assumiu grande dignidade. Vou apenas expor algumas ideias sobre as nomeações em abstracto. De resto, algumas delas já expostas noutras ocasiões.
Os critérios de nomeação de altos cargos de direcção na AP estão definidos: são cargos de confiança política. E os Presidentes de CA estão englobados nas nomeações ditas de "confiança política". Logo, CC pode nomear quem muito bem entender, da sua confiança política. Presume-se que quem nomeia escolhe os melhores sob o ponto de vista técnico e de liderança e lhes acrescenta o factor "confiança política". Quando se fala de confiança política (em vez de confiança pessoal) está naturalmente a abrir-se a porta (o que parece é) às nomeações de cariz partidário.
Porque assim é, não será correcto pensar-se que se o nomeado é deste ou daquele partido, é competente, se é de outro é incompetente. E todos nós conhecemos casos, uns recentes outros do passado, em que as nomeações nada tiveram a ver com competência. E ainda há bem pouco tempo aqui se falava em nomeações de LFP de jovens sem curriculo profissional e aparentemente (o que parece é) por razões meramente políticas. Mas também CC já o fez. E até já houve quem cessasse funções poucos meses depois de ter sido nomeado por ele!
Quando pensamos em mérito e competência devemos pensar na forma como os mesmos são avaliados. E nos casos dos HH cabe a CC e à sua equipa fazer essa avaliação. Também aqui, neste caso concrecto de Aveiro, como noutros, parece que os critérios de avaliação não tomam em linha de conta os resultados da actividade alcançados. Dê-se o benefício da dúvida: pode haver factores de avaliação que nos são desconhecidos?!
Por vezes os nomeados têm relações familiares e pessoais com esta ou aquela individualidade e somos tentados a pensar que a nomeação tem a ver com essa relação. A minha análise é a seguinte: será que, à contrário, por ser familiar ou amigo o "candidato" deve ser excluído? Acho que não. Se é competente, se tem as qualidade reconhecidas para o cargo, por que razão há-de ser postergado?
Para mim as nomeações, como muitas vezes afirmei, olham mais ao cartão ou ao chamado QI (Quem Indica - Cunha) do que ao perfil técnico-profissional dos "eleitos". Se assim não fôsse, muitos dos nomeados, agora e no passado (e certamente no futuro) nunca ocupariam os cargos.
Coloca-se novamente a questão das nomeações por concurso. Também aqui surgem geralmente critérios de selecção e itens de avaliação que não passam de "fatos feitos por encomenda" ou, como se diz na gíria popular, "albarda-se o burro à vontade do dono".
Finalmente uma nota: não se entende que, tendo os mandatos terminado em Dezembro de 2004, a actual equipa do MS mantenha os gestores nos cargos e que cerca de um ano depois as "demita" sem uma cabal justificação e pelos vistos continuando a nem sequer falar com eles. Isso, meus amigos, como já aqui afirmei, É FALTA DE EDUCAÇÃO, DE RESPEITO PARA COM OS VISADOS. Talvez possa ter a ver com recalcamentos, mas ainda assim não abona a favor de quem desse modo procede. A dignidade do cargo de membro do Governo exige outra(s) postura(s).
Segundo as notícias para evitar abusos nas comparticipações o Governo está a preparar medidas com vista ao acesso aos dados fiscais dos beneficiários que podem ter acesso à comparticipação total nos medicamentos.
O Governo entende assim ser essa a forma de evitar abusos nas comparticipações acrescidas.
A intenção é certamente boa mas com a fuga aos impostos que continua a verificar-se tenho dúvidas sobre a eficácia da medida.
É certo que o óptimo é inimigo do bom mas, na verdade, esta coisa do acesso aos dados fiscais dos cidadãos começa a entrar no exagero.
Neste como noutros casos sabemos que há pessoas que continuarão a beneficiar dos apoios do Estado porque vivem de economias paralelas ou têm outras formas de rendimento não necessariamente declaradas ao fisco.
E quem tem casa do Estado, quem recebe subsídios da Segurança Social (RSI e outros) quem trabalha por conta própria nos chamados biscates, os vendedores ambulantes ilegais ou que declaram o mínimo, etc., será mais carenciado que aqueles que têm rendimentos mas que têm despesas inevitáveis?!
Deveria encontrar-se a meu ver um critério que atendesse não apenas aos rendimentos mas também aos encargos familiares inevitáveis correspondentes ao mínimo de bem-estar.
Há pessoas que acumulam "subsídios e apoios" de tal forma que vivem claramente melhor do que muitos dos que trabalham!
Ainda a propósito do custo de medicamentos, já aqui debatemos o problema dos custos para o utente face às alterações introduzidas no início deste mês. É matéria interessante e sobre a mesma, não tendo eu informação bastante para melhor apreciação, ouvi e vi na televisão o seguinte: a senhora farmacêutica dizia que a receita que aviou a um cliente (o senhor estava presente) teria custado antes, qualquer coisa como 20 euros, naquele momento o cliente em causa ia pagar cerca de 25 euros (valores que são aproximados pois não os fixei).
Afinal como iremos ficar? Mais ricos ou mais pobres?
Ao Xavier
O meu comentário anterior não tem a ver com a nomeação de LD, mas esta foi a forma que se me ofereceu de eventualmente colocar o tema em discussão.
Será que é oportuno?
Você decidirá.
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