Reformulação da Carreira ?
Cheira-me que CC está a aguardar pela reformulação das carreiras da AP para mexer na nossa.
Tais mexidas serão de fundo ou de mero pormenor? Não me atrevo sequer a imaginar!
Receio é que se embarque definitivamente na funcionalização da carreira, tal como vai ocorrendo em outras áreas, em que se confunde o exercício do poder com a mera servidão do poder...
Exemplo? As declaração de J.S. em resposta à questão sobre o MIT Portugal de José Tavares..., em que se evidenciava um completo desprezo pela qualidade de funcionário público.
O funcionário público é antes de mais um servidor da res (coisa) publica (de todos).
Raio de mania!
Só então, estou em crer, é que veremos CC a vir a público dizer algo sobre as carreiras médicas, de enfermagem e, metida no meio da barafunda geral (e do ruído ensurdecedor que se gerará inevitavelmente), a de AH.
Repito que não me atrevo a imaginar se as alterações serão para bem ou para mal.
Prevejo que irão na linha da política geral do governo: vencimento base + suplementos (incenticos) ligados à produtividade (resultados). Já será alguma coisa? Depende.
De muitas coisas. Em primeiro lugar do modelo de avaliação. Da sua efectiva aplicação. Da sua justeza e da sua fiabilidade. Depois depende também dos parâmetros/ plafonds para que apontam os resultados. Por fim dependem, sobretudo, da capacidade do próprio órgão máximo de cada unidade que irá implementar o sistema de avaliação... E aqui é que se me afigura que poderemos estar tremiditos.
Por último, as condições de realização profissional são directamente dependentes do órgão máximo de gestão do hospital.
E aqui CC tem uma (muitas) palavra a dizer. E para isso nem sequer precisamos de alterar a carreira actual...
Tais mexidas serão de fundo ou de mero pormenor? Não me atrevo sequer a imaginar!
Receio é que se embarque definitivamente na funcionalização da carreira, tal como vai ocorrendo em outras áreas, em que se confunde o exercício do poder com a mera servidão do poder...
Exemplo? As declaração de J.S. em resposta à questão sobre o MIT Portugal de José Tavares..., em que se evidenciava um completo desprezo pela qualidade de funcionário público.
O funcionário público é antes de mais um servidor da res (coisa) publica (de todos).
Raio de mania!
Só então, estou em crer, é que veremos CC a vir a público dizer algo sobre as carreiras médicas, de enfermagem e, metida no meio da barafunda geral (e do ruído ensurdecedor que se gerará inevitavelmente), a de AH.
Repito que não me atrevo a imaginar se as alterações serão para bem ou para mal.
Prevejo que irão na linha da política geral do governo: vencimento base + suplementos (incenticos) ligados à produtividade (resultados). Já será alguma coisa? Depende.
De muitas coisas. Em primeiro lugar do modelo de avaliação. Da sua efectiva aplicação. Da sua justeza e da sua fiabilidade. Depois depende também dos parâmetros/ plafonds para que apontam os resultados. Por fim dependem, sobretudo, da capacidade do próprio órgão máximo de cada unidade que irá implementar o sistema de avaliação... E aqui é que se me afigura que poderemos estar tremiditos.
Por último, as condições de realização profissional são directamente dependentes do órgão máximo de gestão do hospital.
E aqui CC tem uma (muitas) palavra a dizer. E para isso nem sequer precisamos de alterar a carreira actual...
raven
4 Comments:
A propósito do post Notas Breves do Vivóporto e de carreiras repito o que escrevi:
Que dizem os colegas desta preciosidade de "transparência na nossa Administração Pública" com os "meninos INA" a serem escandalosamente beneficiados em relação a todos os outros cidadãos?
Conhecem qualquer outra situação em que seja possível ingressar na Função Pública sem concurso? Conhecem alguma situação em que um estabelecimento de ensino (?), melhor de "formação", decida quem pode ou não ingressar nos quadros do Estado?
Lembram-se do debate que aqui travei sobre os cursos do INA para dirigentes da Administração Pública, onde a situação pouco difere da presente?
É escandaloso e viola todos os princípios da igualdade, transparência e justiça social. É ainda uma lei que viola, em meu entender, a lei de defesa da concorrência.
A APAH é do MD.
Serve parao MD ser presidente de qualquer coisa.
O meu caro tonitosa nem parece da gestão .
Toda a regra admitem excepção.
Neste caso a excepção é justificada por uma especial habilitação: a frequência do curso do INA.
Para o exercício da medicina em Portugal é necessária a licenciatura de uma das faculdades a funcionar em Portugal o o curso em faculdades estrangeiras devidamente reconhecidas.
Excepção:
Os licenciados dos países de Leste, após a frequência de um curso promovido pela Gulbenkian é-lhes reconhecida a capacidade para o exercício da medicina em Portugal.
Na atribuição da nacionalidade utilizam-seos critérios do jus solis e jus sanguinis.
Excepção: podem adquirir também a nacionalidade cidadãos estrangeiros através do casamento com um nacional.
Para mim acho muito bem que a lei reconheça que o estágio do INAvalha mais do que a formalidade do Concurso Público.
Não posso concordar com o comentário da Helena, apesar de ter feito um significativo esforço para dele tirar conclusões.
Os exemplos que dá, com todo o respeito, parecem-me que em nada contribuem para justificar o que considera excepção à regra.
Helena, repare bem que não se trata de seleccionar sequer candidatos de entre os que tiram o tal curso INA. Trata-se de admissão directa de licenciados que entretanto passaram uns tempos no INA a fazer formação. E só por isso podem (todos) ser admitidos na Função Pública em lugares de Quadro ou como supranumerários.
Se houvesse abertura de concurso, em que uma das condições de candidatura fosse ter o curso X do INA, eu ainda poderia, com muito boa vontade, perceber (mesmo assim haveria discriminação em relação a outros cursos de igual nível). Mas nem disso se trata. Ou seja, qualquer Director Geral ou Órgão máximo dos Serviços pode, se assim o entender, admitir ao seu serviço novos Funcionários (para o Quadro ou além Quadro) sem que seja concedida igualdade de oportunidades a todos os outros.
Mas reparemos ainda no seguinte: não havendo concurso, mesmo entre tais licenciados, a escolha passa a ser efctuada de acordo com critérios que tanto podem ser a "cor dos olhos do candidato" como o "corpo roliço da candidata". Isto é, a escolha é pura e simplesmente arbitrária e absolutamente dependente das "cunhas".
PS.: Os meus pontos de vista aqui apresentados partem do comentário colocado neste blog dando notícia de uma lista que circula pelos hospitais. Na verdade não conheço se há ou não alguns aspectos que condicionem as possíveis admissões.
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