Acordo com Apifarma
JN n.º 687, 06.02.06
A alteração da forma de cálculo e de revisão anual dos preços dos medicamentos, passando a ser estabelecidos/revistos em função da média de preços da Itália, França, Espanha e Grécia (comparador), não nos parece uma boa medida para o Estado e para os utentes do SNS.
Aguardemos as explicações do senhor ministro.
4 Comments:
"A primeira semana de funcionamento da Farmácia Popular do Brasil teve uma média de 72 clientes por dia, sendo que 60% das receitas médicas apresentadas eram de convênios ou consultas particulares. A Secretaria Municipal da Saúde acredita que a demanda aumente.
O objetivo do programa é vender medicamentos a preço de custo para toda a população desde que seja apresentada receita médica, que pode ser do SUS (Sistema Único de Saúde), de convênios ou de consultas particulares.
A Farmácia Popular comercializa 108 itens genéricos de laboratórios oficiais da União, mas alguns se repetem, resumindo a lista para 73 medicamentos.
A aposentada Maria Rosa dos Santos Andrade foi à farmácia ontem na esperança de encontrar um dos medicamentos que toma para o intestino, mas ele não está na lista. O inalapril, que ela também precisa, está, mas este ela consegue gratuitamente na rede básica de saúde e, apesar da demora para conseguir o remédio, ela prefere esperar para ver se ele chega no posto de saúde. “Já tive que comprar o inalapril outras vezes porque demorou muito para o remédio chegar no posto." (tudo aqui: http://www.jornaldamanha.com/visualizar.php?not=11470)
As populações de Santa Iria de Azóia manifestam-se hoje contra o encerramneto da urgência no Centro de Saúde daquela freguesia.
Ao que se sabe os doentes passarão a ser encaminhados para o Centro de Saúde de Moscavide.
E reclamam porque ali as condições são más. E têm razão.
Será que o Senhor Ministro da Saúde conhece o CS de Moscavide?
Afinal as mudanças são para melhorar ou para piorar?
Os Portugueses, como um dia disse MS, têm aqui mais uma vez o direito à indignação.
Não briquem com a nossa saúde!
O Ministério da Saúde, como se vê, decide muito mais rapidamente fechar serviços do que construir o Hospital de Loures!!!
A Ordem dos Farmacêuticos (OF) está contra a possibilidade de as farmácias fazerem descontos nos medicamentos. Isto porque considera que é "um absurdo social" os doentes ficarem dependentes do preço que a farmácia da sua área praticar, introduzindo desigualdades no acesso aos remédios, em particular nas zonas do interior.
Os descontos nas Farmácias são, de facto, um absurdo social.
Pouco dignificante para o técnico de saúde, o farmacêutico, e mau para os doentes. Muito mau!
Veja-se a especulação de preços em produtos de saúde, por exemplo na óptica, acústica ou na ortopedia.
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