Carreira de AH (discussão)
Comentários rápidos:
a)- não sou AH.
b)- apesar do esforço do VivoPorto, a ideia de carreira de AH, tão fechada como parece ser pela proposta não é desejável.
c)- aceitando que haja um enquadramento para o exercício da actividade, julgo que seria bem mais interessante a sua definição passar pela identificação das competências essenciais a ter para o seu bom exercício, e não pelas qualificações académicas que possam ter sido obtidas. Em vez de mestrados e doutoramentos como critério, porque não algo como uma acreditação individual do percurso de cada AH, feita eventualmente por um conjunto de pares (outros AH) e outras pessoas relevantes (médicos, economistas, gestores, o que for, para dar um olhar de fora sobre essa actividade). Avaliação realizada de forma anónima para o avaliado, claro. Sistema exigente pelo rigor que necessita para evitar ser efectivo (evitar "amigalhaços"), mas mais perto de avaliar o que realmente interessa.
d)- a manter-se um registo de qualificações académicas, porquê restringir à ENSP?
e)- considerar também contribuições escritas para o desenvolvimento da actividade de AH? por exemplo, estudos de boas práticas, exercícios de benchmarking, os AH saberão melhor o que lhes poderia ser útil receber.
Em lugar de automatismos, saiba-se exercer a capacidade discricionária de avaliar.
Desafio ao VivóPorto: que critérios usaria para definir o que é um bom e um mau AH ?
a)- não sou AH.
b)- apesar do esforço do VivoPorto, a ideia de carreira de AH, tão fechada como parece ser pela proposta não é desejável.
c)- aceitando que haja um enquadramento para o exercício da actividade, julgo que seria bem mais interessante a sua definição passar pela identificação das competências essenciais a ter para o seu bom exercício, e não pelas qualificações académicas que possam ter sido obtidas. Em vez de mestrados e doutoramentos como critério, porque não algo como uma acreditação individual do percurso de cada AH, feita eventualmente por um conjunto de pares (outros AH) e outras pessoas relevantes (médicos, economistas, gestores, o que for, para dar um olhar de fora sobre essa actividade). Avaliação realizada de forma anónima para o avaliado, claro. Sistema exigente pelo rigor que necessita para evitar ser efectivo (evitar "amigalhaços"), mas mais perto de avaliar o que realmente interessa.
d)- a manter-se um registo de qualificações académicas, porquê restringir à ENSP?
e)- considerar também contribuições escritas para o desenvolvimento da actividade de AH? por exemplo, estudos de boas práticas, exercícios de benchmarking, os AH saberão melhor o que lhes poderia ser útil receber.
Em lugar de automatismos, saiba-se exercer a capacidade discricionária de avaliar.
Desafio ao VivóPorto: que critérios usaria para definir o que é um bom e um mau AH ?
lisboaearredores
Etiquetas: lisboaearredores
1 Comments:
Sobre esta matéria, confesso apetece-me pouco participar. Acho que já dei demais para este peditório.
Por isso vou apenas abordar uma questão: estamos perante o que se pretende que continue a ser uma carreira técnica (e dirigente?) de regime especial de nível superior, a que terão acesso os titulares de diversas licenciaturas desde que completem a sua formação (Académica? Profissional?) com uma pós-graduação em Administração Hospitalar.
E de acordo com o proposto a "progressão" será automática (três anos e graus de Mestre ou Doutor em Administração Hospitalar).
E como a carreira é vertical (penso que é o proposto) a mudança de grau será automática.
Estaremos assim perante um regime único na Admisnistração Pública onde as habilitações académicas só por si dão direito a progressão na carreira profissional.
Parece-me haver aqui uma certa tentativa de colocar a carreira de AH num pedestal que os tempos estão a deitar abaixo. A modernização da Administração Pública exige exactamente o contrário. Nem os médicos, que se saiba, acedem automaticamente a níveis superiores da sua carreira. Têm que prestar provas públicas e concorrer, com outros, às vagas postas a concurso.
Não me parece que, caminhando-se para um cada vez menor peso das instituições públicas na Saúde, esta proposta tenha pernas para andar.
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