1.º Ano
Decorrido o primeiro ano de Governação em que muita coisa mexeu, CC não pode deixar de estar exposto às mais diversas críticas:
«Os profissionais da saúde e os utentes têm acusado o ministro Correia de Campos de desvirtuar o carácter social da saúde, impondo medidas que apenas visam a redução a todo o custo da despesa. As medidas que têm sido adoptadas e implementadas não são as mais correctas e eficientes para garantir o funcionamento futuro do sistema, nem tão pouco para corrigir os problemas instalados no sector que se resumem, em última análise, a um elevado despesismo.
Tratam-se muitas delas, de medidas em avulso, separadas de um contexto coerente de uma política global da Saúde. Daí, explicam os profissionais do sector, que os resultados práticos de muitas das medidas até agora implementadas sejam pouco visíveis, com a maioria dos problemas a permanecerem.»
Isabel travassos, JN 31.03.06
Ao jeito de balanço, num artigo publicado no JP (07.04.06), CC faz uma resenha das principais iniciativas do seu ministério e responde aos críticos que o acusam de não ter uma política global e coerente para a Saúde.
«Dir-se-á que, em muitos casos se trata apenas de projectos, noutros de protótipos e finalmente em outros, de arranque ainda inicial. É verdade. Não há milagres na Saúde. Há pouco espaço para "quick wins", ao contrário das empresas. Apenas trabalho paciente, de resultados que demoram a aparecer. Mas ninguém pode recusar a existência de um caminho, uma estratégia, uma visão do futuro, consonante com as boas práticas internacionais, ambiciosa, mas sustentável com os recursos do país.»
António Correia de Campos, JPúblico, 07. 04.06
Estranhámos CC não ter acompanhado José Sócrates na recente visita a Angola, uma vez que, o sector da saúde é, certamente, um daqueles em que a penetração portuguesa pode ter mais êxito.
Na visita oficial do primeiro ministro foram estabelecidos vários acordos: construção e recuperação de duas unidades hospitalares, fornecimento de medicamentos ( indústria farmacêutica) e assessoria para a criação de uma estrutura de inspecção e controlo de qualidade do medicamento e reformulação de toda a legislação relativa ao medicamento (Infarmed).
«Os profissionais da saúde e os utentes têm acusado o ministro Correia de Campos de desvirtuar o carácter social da saúde, impondo medidas que apenas visam a redução a todo o custo da despesa. As medidas que têm sido adoptadas e implementadas não são as mais correctas e eficientes para garantir o funcionamento futuro do sistema, nem tão pouco para corrigir os problemas instalados no sector que se resumem, em última análise, a um elevado despesismo.
Tratam-se muitas delas, de medidas em avulso, separadas de um contexto coerente de uma política global da Saúde. Daí, explicam os profissionais do sector, que os resultados práticos de muitas das medidas até agora implementadas sejam pouco visíveis, com a maioria dos problemas a permanecerem.»
Isabel travassos, JN 31.03.06
Ao jeito de balanço, num artigo publicado no JP (07.04.06), CC faz uma resenha das principais iniciativas do seu ministério e responde aos críticos que o acusam de não ter uma política global e coerente para a Saúde.
«Dir-se-á que, em muitos casos se trata apenas de projectos, noutros de protótipos e finalmente em outros, de arranque ainda inicial. É verdade. Não há milagres na Saúde. Há pouco espaço para "quick wins", ao contrário das empresas. Apenas trabalho paciente, de resultados que demoram a aparecer. Mas ninguém pode recusar a existência de um caminho, uma estratégia, uma visão do futuro, consonante com as boas práticas internacionais, ambiciosa, mas sustentável com os recursos do país.»
António Correia de Campos, JPúblico, 07. 04.06
Estranhámos CC não ter acompanhado José Sócrates na recente visita a Angola, uma vez que, o sector da saúde é, certamente, um daqueles em que a penetração portuguesa pode ter mais êxito.
Na visita oficial do primeiro ministro foram estabelecidos vários acordos: construção e recuperação de duas unidades hospitalares, fornecimento de medicamentos ( indústria farmacêutica) e assessoria para a criação de uma estrutura de inspecção e controlo de qualidade do medicamento e reformulação de toda a legislação relativa ao medicamento (Infarmed).
Nota - CC, certamente, não teria acompanhdo JS no jogging da marginal de Luanda. O caso mudaria de figura caso o passeio tivesse sido de bike. Segundo julgamos saber, CC é um verdadeiro craque do pedal fazendo até há alguns anos atrás longos passeios de bicicleta na serra de Sintra.
1 Comments:
"Pode um primeiro-ministro deslocar-se a um dos países mais corruptos do mundo e com maior grau de violação dos direitos do homem do mundo, sem dizer uma-palavra-uma sobre o assunto, antes optando por (...) fazer jogging com um batalhão de seguranças atrás?"
Jorge Ferreira
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