sexta-feira, abril 7

Novas Tecnologias (II)

Meio ano depois ...
Dona Rosa, no Centro de Saúde de Alvalade, marcou consulta para o hospital de Santa Maria, como de costume, por computador.
Quando chegou a casa a neta alertou-a para a mensagem do telemóvel a confirmar a consulta para a semana seguinte.

No dia marcado, manhã cedo, Dona Rosa apanhou o táxi para Santa Maria.
Na sala de espera, meia dúzia de doentes assistem ao programa do Goucha. Senta-se confortavelmente diante de uma mesa repleta de revistas.
Uma auxiliar sorridente, informa-a de que não precisa de senha porque a consulta é por computador.
Poucos depois chamam-na.
Como está bonito, pensa com os botões, enquanto se senta defronte do senhor doutor.
Depois de examinada e responder às perguntas de rotina, o médico regista a prescrição no computador. O papel da receita acabou. Deixou de ser preciso. Agora é tudo "on line". Basta dirigir-se à farmácia do bairro e levantar os medicamentos. O farmacêutico explicar-lhe-á, como de costume, como os há-de tomar.
À despedida, o médico acompanha-a à porta .
Dona Rosa olha para o relógio. É cedo.
A tempo de chegar a casa e fazer o bolo de "chiffon" prometido à neta, antes de chegar da escola.
segundo proposta do lisboaearredores

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1 Comments:

Blogger helena said...

É evidente que vale a pena tentar melhorar.
O problema das consultas tem a ver com a agenda dos médicos que estes gostam de gerir a seu belo prazer.
O sistema de marcações electrónicas cria condições para retirar aos médicos o poder de liderança da Agenda de marcação de consultas.

9:16 da manhã  

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