Prática Clínica Hospitalar
O acordo com a Indústria parece ter falhado em relação aos HH. Mas o que os HH precisam é de mais e melhor gestão.
Relativamente ao controlo dos gastos hospitalares com medicamentos, enquanto quem prescreve com a ponta da caneta não for sujeito a regras de responsabilização - a famosa "accountability" - não iremos muito longe:
-Definição de objectivos clínicos;
-Estabelecimento de orçamentos por nível de serviço clínico;
-Acompanhamento/supervisão da praxis clínica pelos "primus inter pares";
-Análise mensal dos desvios face aos orçamentos estabelecidos por nível de serviço clínico;
-Apuramento de desvios Real versus Orçamentado;
-Identificação de não conformidades geradoras de desperdício;
-Correcção dos erros detectados e minimização dos desvios.
É na prática clínica hospitalar que se situa o epicentro do desperdício...
-Definição de objectivos clínicos;
-Estabelecimento de orçamentos por nível de serviço clínico;
-Acompanhamento/supervisão da praxis clínica pelos "primus inter pares";
-Análise mensal dos desvios face aos orçamentos estabelecidos por nível de serviço clínico;
-Apuramento de desvios Real versus Orçamentado;
-Identificação de não conformidades geradoras de desperdício;
-Correcção dos erros detectados e minimização dos desvios.
É na prática clínica hospitalar que se situa o epicentro do desperdício...
Leitor da SaudeSA
5 Comments:
A proposta do guido baldo de discussão do sistema de comparticipação parece-me bem.
Acho que seria útil, reunirmos ao redor de um almocito para conversarmos sobre a política de saúde e do medicamento em particular (E. Faustino, MS Peliteiro, guido baldo, vladmiro jorge silva e o xavier).
Estou certo de que surgiriam boas ideias.
Se não concordarem ficamo-nos pela discussão do sistema de comparticipação.
Um abraço
As razões inventariadas pelo Leitor da Saude SA são totalmente pertinentes. Concordamos com o que escreveu. Mas não são tudo!
Há muito desperdício imputável à desorganização hospitalar, à falta de coordenação inter e entre serviços (as famosas quintas) e à falta de coragem (vontade política) para mexer com interesses instalados.
E como se tem verificado, a actual equipa do MS não foi ainda capaz de mexer nas questões fundamentais da gestão hospitalar.
Hoje os HH voltam a estar entregues àqueles que durante anos e anos foram os responsáveis pelo actual "estado de coisas". Os que no passado nada fizeram para mudar o sistema e as organizações são aqueles que CC tem chamado para os mais elvados cargos de gestão da Saúde e das suas Organizações.
E os que mais criticaram a política de LFP estão hoje a fazer muito menos e para pior.
Com o regresso de CC ao cargo de Ministro da Saúde e de alguns dos que com ele têm andado de braço dado ao longo dos anos, os "lobbies" viram reforçado o seu papel e estão como "peixe na água" na desfesa de interesses corporativos.
Se as Contas dos HH não forem "marteladas" e se a sua contabiliadde não for "criativa", os resultados não deixarão de evidenciar o falhanço total da nova gestão.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Caro Xavier,
Não sendo um ideólogo, ou que me sejam reconhecidas particulares competências no assunto, o Almocito parece-me muito bem, em relação a política dos medicamentos sem quaisquer pretensões posso dar o meu testemunho, como profissional que se relaciona bem com os prescitores que conhece, e com os dramas e as vidas dos utentes no dia a dia nos visitam;
Dito isto considero como cidadão e como profissional tenho algumas ideias que poderíamos discutir...
Almocito? Quem falou em almocito? ;-)
Claro que sim Xavier, com muito gosto.
Mas não se esqueça que eu estou na Póvoa de Varzim...
Enviar um comentário
<< Home