RCCI, experiência piloto
A Rede de Cuidados Continuados e Integrados (RCCI) entrou numa nova fase. Durante um ano, mais precisamente até final de 2007, vai funcionar no terreno, e em várias regiões do país, uma experiência-piloto, na qual se ganham mais 1.120 camas, para várias tipologias de cuidados. O investimento previsto para este ano ronda os 19.500 milhões de euros, dinheiro não transita do Orçamento do Estado mas dos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia. link
Neste processo, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) conseguiu que outras instituições se unissem à sua volta. A par dos centros de saúde e dos hospitais, as Misericórdias, as IPSS, e alguns parceiros privados estão já a trabalhar, em conjunto, para prestar melhores cuidados de saúde aos idosos e a quem está em situação de dependência. No fundo, e nesta primeira fase, a Rede conseguiu obter o apoio de 60 novos prestadores.
Em final de 2007 é altura de fazer uma avaliação completa do trabalho realizado e de se iniciar a segunda fase da Rede.
Neste processo, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) conseguiu que outras instituições se unissem à sua volta. A par dos centros de saúde e dos hospitais, as Misericórdias, as IPSS, e alguns parceiros privados estão já a trabalhar, em conjunto, para prestar melhores cuidados de saúde aos idosos e a quem está em situação de dependência. No fundo, e nesta primeira fase, a Rede conseguiu obter o apoio de 60 novos prestadores.
Em final de 2007 é altura de fazer uma avaliação completa do trabalho realizado e de se iniciar a segunda fase da Rede.
Marina Caldas, Revista Prémio, 28.07.06
2 Comments:
Não sou tão optimista quanto a Dra. Inês Gurreiro.
Penso mesmo que são, por vezes, estes excessos de optimismo que levam ao fracasso dos processos de mudança.
Há um pormenor que gostva de ver esclarecido: os preços a praticar 83,20 e 60,30 euros são diferentes dos pagos pelo IGIF aos Hospitais na situação actual de internamento de doentes? Se são, qual é o diferencial?
E os Centros de Saúde têm meios para assegurar o apoio domiciliário? Ou vamos ter mais um meio de duplo e triplo emprego para os "técnicos de saúde"?
Finalmente pergunto: parece que nos distritos onde não há recursos disponíveis, (distritos sem cobertura) os doentes continuarão nos hospitais. Quem vai pagar essa permanência e a que preços? Aos actuais (contratados com o IGIF) ou aos praticados pelos prestadores da RCCI?
A minha pergunta tem a ver com situações que hoje continuam a ser tratadas nos hospitais porque os doentes não têm "saída" para cuidados continuados, por exemplo.
Tem a ver com as tabelas consideradas após ter sido atingido o limiar máximo do GDH e que, de certo modo, corresponde a situações de permanência não necessária em internamento hospitalar.
E creio que é possível fazer comparações entre os valores apontados e os que actualmente são pagos aos hospitais.
Terei conseguido ser mais claro?
PS: Os preços contratados (impostos) com o IGIF, como sabemos, ficam muitas vezes àquem dos custos reais. Para libertar camas, nos seus serviços de internamento, há hospitais que recorrem a camas no exterior (SCM, por exemplo) a preços significativamente superiores aos pagos pelo IGIF.
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