Gestão Hospitalar

(...) Contraste entre dois estilos de liderança do presidente do conselho de administração: a) o ‘Zeus’, caprichoso, centralizador, a quem os subordinados aprendem a agradar no melhor interesse pessoal, promotor da baixa performance; b) o ‘Apolo’, promotor da harmonia, das regras e da ordem lógica e comunicação formal transparente, líder da organização de alta performance.link Um segundo aspecto importante do trabalho, diz respeito à orientação dos gestores de topo dos hospitais. Temos, de um lado, a orientação para a garantia dos interesses do grupo (associada à baixa performance); e do outro, a orientação para a prossecução das metas nacionais (associada à alta performance). O terceiro aspecto que se me permite referir, é a identificação dos tabus dominantes. Assim por exemplo, enquanto que nos hospitais com alta performance, o tabu é não atingir os objectivos propostos, nos hospitais de baixa performance, é tabu pôr em causa os gestores de topo, especialmente se essa confrontação tiver origem nos gestores intermédios; É muito importante promovermos a discussão sobre a intervenção na cultura organizacional hospitalar nacional.

Entretanto, é caso para perguntar: é gestor hospitalar intermédio? E o seu chefe, é um Zeus ou um Apolo? Não é brincadeira. São estilos de liderança. Boa ou má gestão hospitalar? Perguntem ao Baco. Ou seja, àquele que os viu chegar com arrogância e partir cabisbaixos. Mas a seguir, vieram mais. Iguais. Vezes sem conta. Até quando?

paulo kuteev moreira, DE 31.08.06

Nós, cá, não temos esse problema de invocar os deuses gregos. Basta saber quem é que ele conhece no partido do governo e que relação tem com as framcêuticas. Mas, reconheço que Baco tem ainda uma influencia relevante...

VG, comentário