terça-feira, outubro 31

Alfragide


Sabendo-se que do Orçamento do Estado (ou seja, dos impostos dos que pagam) saem verbas muito significativas para a ADSE, Caixa de Prev. dos Jornalistas, Caixa de Prev. dos Advogados e Solicitadores, Portugal Telecom, SAMS, Serviços das Forças Armadas, etc., que têm muito maior qualidade de cuidados de saúde do que os "indigentes", isto é, os que só podem recorrer aos cuidados de saúde primários (centros de saúde) do SNS, é perfeitamente compreensível a contestação a mais taxas.

Em Alfragide (10.000 moradores) nem sequer há centro de saúde. Quem não tiver o privilégio de benefeciar de outros sistemas nem tiver idade para fazer seguro de saúde, está confinado à desgraça do centro de saúde da Buraca. Acorrem ainda ao Hospital Amadora-Sintra uma média de 5,7 pessoas/dia, provenientes de Alfragide, para consultas diversas.

No excelente e recente centro de saúde da Reboleira (Damaia) existe espaço para haver mais consultas, sendo que os moradores de Alfragide poderiam ser ali atendidos. Mas não há médicos - ou vontade política para que a miserável situação se resolva.
opinto

2 Comments:

Blogger odete pinto said...

Um muito obrigada do tamanho do mundo.

7:15 da tarde  
Blogger xavier said...

Nós é que lhe agradecemos a oportunidade e brilhantismo do seu comentário.
Um abraço.

12:01 da manhã  

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