A César ...
A notícia do dia é sem dúvida a recusa de Carlos César em aplicar aos hospitais públicos dos Açores a nova taxa de utilização para o internamento e cirurgia do ambulatório, prevista no OE/2007 (co-pagamento), fazendo engrossar a contestação socialista à actuação de CC. link
Segundo CC (Carlos César), as taxas moderadoras criadas por CC (Correia de Campos) "não têm qualquer critério de justiça social", nomeadamente por serem iguais para toda a gente, independentemente dos seus rendimentos.
Como se sabe, CC (Correia de Campos) defende a diferenciação das taxas moderadoras em função da gravidade do estado de saúde dos utentes, conhecida a dificuldade em proceder ao seu cálculo em função dos rendimentos dos utentes.
Segundo CC (Carlos César), as taxas moderadoras criadas por CC (Correia de Campos) "não têm qualquer critério de justiça social", nomeadamente por serem iguais para toda a gente, independentemente dos seus rendimentos.
Como se sabe, CC (Correia de Campos) defende a diferenciação das taxas moderadoras em função da gravidade do estado de saúde dos utentes, conhecida a dificuldade em proceder ao seu cálculo em função dos rendimentos dos utentes.
Mas esta discussão nada tem de relevante. O importante nesta matéria, como vimos, é termos chegado à conclusão que estas novas taxas constituem uma nova forma de financiamento do SNS, de co-pagamento, dando lugar à alteração da natureza do SNS.
Relativamente ao movimento de contestação socialista à política de CC será importante apurar se este não será pretexto para fazer a guerra tendo por pano de fundo outras motivações.
Relativamente ao movimento de contestação socialista à política de CC será importante apurar se este não será pretexto para fazer a guerra tendo por pano de fundo outras motivações.
5 Comments:
Fantástico!
De acordo com O SOL-on line:
"O primeiro-ministro convocou por SMS uma conferência de imprensa improvisada, antes da reunião com o grupo parlamentar do PS. Ao longo de 15 minutos rebateu as críticas sobre o despesismo do Estado e disse que os professores têm de ser avaliados «a bem das crianças»
Eram 16h30, quando os jornalistas receberam um SMS a convocar para uma conferência de imprensa supresa: «O eng. José Sócrates fala aos senhores jornalistas às 17h, no átrio da portaria lateral do «edifício velho», seguindo para a reunião do GPPS»
A reunião do Grupo Parlamentar do PS era parte da agenda normal e a Comunicação Social tentaria normalmente recolher declarações do primeiro-ministro. O SMS pois a entender que Sócrates estava na disposição de falar, além de garantir que as televisões iram programar emissões em directo – como viria a acontecer.
«Nem todos os jornalistas chegam a editores»
Sobre a greve dos professores, Sócrates recusou comentar o nível de adesão que os sindicatos avaliam em 75 por cento. «É cedo para fazer a avaliação», disse o primeiro-ministro para logo sublinhar que o estatuto da carreira docente, contestado pelos sindicatos, tem como objectivo principal a avaliação dos professores. «É absolutamente necessário», disse «a bem das crianças».
Em resposta a uma pergunta da RTP, Sócrates o usou o exemplo dos jornalistas para defender o fim da progressão automática na carreira. «Nem todos os jornalistas chegam a editores, só os melhores», disse para concluir que nem todos os professores devem chegar ao topo na sua profissão.
No orçamento de Estado, Sócrates recusou as acusações de despesismo e defendeu que os impostos sobre os pensionistas eram justificados: «em nenhum país os pensionistas ficam a receber mais do que quando trabalhavam», disse em resposta aos jornais de hoje que destacavam o aumento da carga fiscal sobre os idosos."
O Governo começa a perder o norte. Uma coisa destas é bem demonstrativa de um Governo que começa a "ter dúvidas" e que "muitas vezes se engana"!
PS: Note-se a curiosidade: CC contra CC. Kramer contra Kramer?
E o debate de ontem nos Prós e Contras foi também pouco dignificante para o Minsitro António Costa e seu "bobi".
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Os ratos estão a começar a abandonar o navio. Vai ser muito interessante acompanhar a promessa de desobediência civil de Carlos César (penso que nem o alberto João terá ido tão longe) e ver como é que CC vai conseguir conviver com estas orelhas de burro públicas.
Anadias
Cara colega bloguista
Fico-lhe muito grato por me considerar muito parecido com o Tonitosa. Confesso-lhe que não fazia a minima ideia disso, mas sinto-me lisonjeado. Se calhar o Tonitosa não vai gostar muito das comparações. Veja lá no que se anda a meter!
A sua apreciação, admitindo que não seja de elogio, faz-me lembrar um relato do encontro entre dois cavalheiro em que um relata ao outro o azar que teve com os seus colegas de equipa. É que todos eles, por um motivo ou por outro, eram umas autênticas bestas, do piorio. O cavalheiro ouvinte, conhecendo muito bem quem tinha pela frente, interrogou-o.
Mas será que entre tantos elementos da equipa só se aproveita um, que és tu?
Ai Anadias...Anadias...
Como lhe devem custar a engolir estes sapos!
Veja lá, comentadores que já tantas e tantas vezes elogiaram CC estão agora a ficar parecidos comigo. Parecidos em quê? Deduzo que se queira referir às críticas que tenho feito à política de CC. Se é isso, acho que você tem razões para estar preocupada. Na verdade as críticas são o resultado de uma política de saúde que prima mais pelos erros do que pelos acertos. Uma política que se tem limitado a criar dificuldades adicionais aos utentes: pelo encerramento de maternidades, de SU's, e de especialidades em hospitais e pela redução das comparticipações nos medicamentos, pelo aumento de taxas moderadoras e criação de taxas de punição. Tem sido esta a política de saúde e com ela só os privilegiados e protegidos de CC podem estar de acordo. Sobretudo porque melhorias (até agora) não houve nenhumas, dignas desse nome.
As listas de espera são o que se sabe, os Centros de Saúde continuam a funcionar nas condições que todos conhecemos (ainda ontem na TV se viu um exemplo...), inovação na Saúde é coisa que se não vê, PPP não atam nem desatam, HH EPE's são o desastre que se sabe. E muitas outras coisas se poderiam enumerar, nomeadamente o que se verifica com a contratação de médicos para SU's em resultado de má gestão de CC nesta matéria.
E repare, até a grande bandeira deste MS - as USF - parecem estar a ser já uma fonte de problemas!
É isto, cara Anadias, é isto que explica a predominância das críticas a CC. Não é o efeito-imitação (do tonitosa) que explica que colegas que durante muito tempo foram claramente apoiantes do senhor Ministro da Saúde sejam hoje críticos das suas políticas.
Os colegas pensam por si e pelo que "vejo", com grande liberdade. E repare, cara colega de blog, falo de críticas da política e do político e não do Homem. Porque, como já uma vez (pelo menos) escrevi o Homem merecerá sempre o meu maior respeito.
O político, cada vez mais me decepciona. Leia Anadias,...leia se ainda o não fez, o que CC disse sobre as taxas moderadoras. E se dessa leitura (ver textos chamados ao blog) chegar à conclusão de que CC está a ser coerente ao criar as taxas de internamento e de cirurgia, digano-lo. Para podermos dar-lhe razão!
O resto Anadias, para si tudo está bem, tudo é excelente...e sabe-se bem porquê!...
Um abraço para si e como disse o Papa: "não tenhais medo!"
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