Mercado de Genéricos
A surpresa do dia foi o anúncio dos 16,43% de quota de mercado dos medicamentos genéricos. link
Trata-se no entanto da quota mensal.
A quota acumulada (Jan-Set), usualmente utilizada como indicador da dimensão do mercado de genéricos, ficou-se pelos 14,96%, experimentando, mês a mês, maior dificuldade, uma vez que, a taxa de crescimento homóloga mensal tem vindo a cair sempre este ano (34,7% Jan; 30,9% Mar; 22,5% Jul e 21,6% Set) link
À taxa de Setembro (16,43%), não corresponde o maior valor absoluto de vendas mensais (42 880 296 Set; 42 901 096 Mai; 43 341 302 Mar).
Como se sabe, o crescimento do mercado de genéricos confronta-se com várias dificuldades: genéricos de marca, preços elevados, prescrição por DCI não obrigatória.
Trata-se no entanto da quota mensal.
A quota acumulada (Jan-Set), usualmente utilizada como indicador da dimensão do mercado de genéricos, ficou-se pelos 14,96%, experimentando, mês a mês, maior dificuldade, uma vez que, a taxa de crescimento homóloga mensal tem vindo a cair sempre este ano (34,7% Jan; 30,9% Mar; 22,5% Jul e 21,6% Set) link
À taxa de Setembro (16,43%), não corresponde o maior valor absoluto de vendas mensais (42 880 296 Set; 42 901 096 Mai; 43 341 302 Mar).
Como se sabe, o crescimento do mercado de genéricos confronta-se com várias dificuldades: genéricos de marca, preços elevados, prescrição por DCI não obrigatória.
5 Comments:
"QUEREMOS PRESCRIÇAO POR DCI!!!"
Só com prescrição por DCI e com o fim dos genéricos de marca é que será possível, a este mercado, crescer de forma sustentada.
Os indicadores são o que são. Por isso é que se usam vários indicadores para várias grandezas.
No caso dos medicamentos genéricos, um dos indicadores usualmente utilizado - como diz o Xavier - é a quota de mercado ou seja o peso dos genéricos no total das vendas (no mês, no ano, etc..). A nálise pode sempre ser mais detalhada, por exemplo, por comparação da venda de determinado genérico com o(s) equivalente(s) de marca.
Penso que devemos reconhecer que a taxa de crescimento da quota de mercado dos genéricos está num nível satisfatório, o que se explica principalmente pela política de descomparticipação progressiva dos medicamentos e pelos enormes aumentos de custos para os doentes.
Além disso, os efeitos da campanha de desinformação promovida inicialmente pela IF estão a ser gradualmente diluídos no tempo, pelo que, de um modo geral a aceitação dos MG pela população tem aumentado, pois mesmo os mais cépticos têm uma prima da tia da amiga que tomou um genérico e não teve nenhuma macacoa...
No entanto, não tenho dúvidas de que se CC não tivesse acabado com a majoração da comparticipação dos genéricos a quota destes medicamentos seria muito superior. Não tenho a certeza se esta foi a melhor opção para o Estado, mas penso que neste caso específico CC merece o benefício da dúvida.
A taxa de Setembro estará aumentada porque falta um grupo importante de medicamentos de marca: as vacinas da gripe.
Em Outubro a quota será inferior à quota acumulada.
Quanto aos genéricos o objectivo deste ano era atingir uma quota de mercado de 20%.
Quanto a mim, o principal obstáculo ao crescimeno do mercado de genéricos é a prescrição por DCI não ser obrigatória.
A evolução da quantidade, da utilização, de medicamentos genéricos pode ser controlada através da quota de mercado em número de embalagens e por DDD.
A quota de mercado de Set por embalagens foi de 9,5%.
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